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    Quais são os tipos de gota que existem? Quais são as diferenças?

    Dores no corpo

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    A gota é uma doença causada pelo excesso de ácido úrico no organismo, que gera a formação e acúmulo de cristais nas articulações do corpo. Esse ácido é produzido naturalmente pelo corpo a partir da ingestão de purina, uma proteína presente em alimentos como carnes e embutidos. A taxa elevada de purina no sangue propicia a formação desses cristais, que deflagram a doença.
    A gota faz parte das conhecidas doenças reumáticas. Ocorre devido ao aumento do ácido úrico na circulação sanguínea e consequente depósito do mesmo nas articulações. É mais frequente no dedão do pé (hálux), além de tornozelo e joelho, mas pode ocorrer em qualquer outra articulação”, detalha o ortopedista Celso Cruz.

     

    Reconhecendo os tipos de gota

     


    Segundo o médico, existem, no geral, dois tipos de gota: a associada à produção elevada de ácido úrico e à baixa eliminação do mesmo. “Nas duas situações ocorre o aumento do ácido úrico na corrente sanguínea.
    O tratamento é diferente para cada um dos tipos. É recomendado uma avaliação médica para identificar o tipo e iniciar o tratamento”, recomenda Cruz.

    Os tipos de gota também podem ser classificados em crônica e aguda. Na primeira, ocorrem constantes crises de dor que geram inflamação e inchaço. A segunda transcorre como um episódio repentino e isolado, com dor intensa. Em ambos os tipos, o paciente sente dores articulares muito intensas, com possível inflamação local e febre.

     

    Como é o tratamento para gota?

     


    O especialista recomenda restrição de alimentos que aumentam a produção de ácido úrico e prática de atividades físicas regulares para os dois tipos de gota como parte do tratamento. “A falta de tratamento adequado pode provocar o aparecimento de ‘tumorações’ conhecidas como tofos gotosos, além de danos articulares irreversíveis”, alerta Cruz. Caso esteja sentindo dores, converse com seu médico, que vai fornecer um diagnóstico preciso do seu caso e indicar o tratamento adequado.

     

     

     

    Foto: Shutterstock

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