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    O que é a síndrome do ombro congelado? Como identificar e tratar?

    Dores no corpo

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    Síndrome do ombro congelado é o termo popularmente utilizado para falar sobre a capsulite adesiva. “O ombro congelado ocorre como consequência de processos inflamatórios crônicos causados por rupturas dos tendões, bursites ou ainda como complicação de cirurgias”, afirma o ortopedista e traumatologista Roberto Ranzini.  

     

    Síndrome do ombro congelado causa dor e rigidez do ombro

     


    “Trata-se de uma grande perda da amplitude dos movimentos da articulação do ombro. É praticamente um bloqueio articular acompanhado de dores de forte intensidade”, explica o especialista.
    Diabetes, doenças da tireoide, hérnia de disco cervical, traumas e atividades físicas que sobrecarregam braços e ombros estão entre os fatores de risco da síndrome.

    A doença é dividida em três fases. Na primeira, chamada de fase inflamatória, a dor começa mais leve e piora com o passar das semanas. A segunda etapa da síndrome é caracterizada pelo congelamento, em que a mobilidade do ombro é reduzida progressivamente. É possível que o paciente não consiga mais colocar a mão nas costas. Já a dor diminui e se torna menos incômoda que o enrijecimento. A terceira fase é conhecida como descongelamento: a dor diminui muito e a movimentação do ombro retorna gradualmente.  

     

    Tratamento do ombro congelado envolve fisioterapia e medicação

     


    Os pacientes que sofrem com o problema devem procurar tratamento médico para manter a capacidade de movimentação dos ombros. “Primeiramente é importante determinar a causa desta alteração e, a partir do correto diagnóstico, devemos iniciar a reabilitação com sessões de
    fisioterapia para ganhar amplitude de movimentos”, diz Ranzini.

    O médico também destaca a associação de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para diminuir o desconforto nos pacientes de maneira mais rápida. Entretanto, há casos mais complicados, em que a doença se mostra mais resistente ao tratamento e que é preciso recorrer à correção cirúrgica. O procedimento mais recomendado é a artroscopia.

     

     

    Foto: Shutterstock

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