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    Qual é a diferença de dor de cabeça comum e enxaqueca?

    Cabeça e Pescoço

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    Antes de iniciar o tratamento para dor de cabeça, é importante saber que existem mais de 200 tipos de dores que atingem a região. Alguns são leves e facilmente tratáveis, enquanto outros são tão intensos que deixam o paciente de cama por vários dias e podem ser sinais de doenças graves. Cada um tem sintomas e causas próprios e devem ser tratadas de formas diferentes. É o caso da dor de cabeça comum e da enxaqueca.

    Dor de cabeça comum pode ser tratada com analgésicos

     

    Relativamente comum, a dor de cabeça comum pode ter uma série de causas diferentes. “Ela pode ser simplesmente uma dor ocasional que pode ser causada por um resfriado, uma inflamação na garganta, falta de sono, tensão da musculatura da face ou do pescoço”, afirma o neurologista Daniel Silva de Azevedo. Até mesmo a desidratação e problemas nos dentes podem gerar a dor de cabeça comum, cujo tratamento geralmente é feito com analgésicos e anti-inflamatórios.

    Já a enxaqueca é um problema mais grave. “É uma doença crônica caracterizada por crises de dor de cabeça autolimitadas, devido a uma disfunção transitória do cérebro”, explica o médico. Segundo dados do Ministério da Saúde, a enxaqueca afeta entre 2% e 10% dos homens, 5% e 25% das mulheres e entre 3% a 10% das crianças. As crises podem durar até três dias.

    Quais os principais sintomas da enxaqueca?

     

    De acordo com Azevedo, os sintomas da enxaqueca são dor de cabeça geralmente pulsátil, latejante e tipicamente em um lado da cabeça, acompanhada de náuseas e de sensibilidade à luz e aos sons. “É interessante observar que a enxaqueca é uma síndrome com várias outras características que não somente a dor, como traços de personalidade, labilidade emocional, alterações do hábito intestinal e maior sensibilidade geral a outras dores”, diz o médico.

    Existem duas linhas de tratamento para a enxaqueca. Para a crise aguda de dor, o especialista pode prescrever analgésicos, anti-inflamatórios e outros medicamentos específicos. Já para a prevenção, podem ser utilizados antidepressivos, anticonvulsivantes, betabloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio e até a toxina botulínica. Outras estratégias, sempre com o auxílio médico, são o biofeedback, a hipnose e a acupuntura, úteis em alguns casos.

     

     

    Foto: Shutterstock

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