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    Dengue: os principais criadouros de mosquitos que podemos encontrar em casa

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    Popularmente conhecido como mosquito da dengue, o Aedes aegypti também é vetor de outras infecções que prejudicam a saúde e causam febre, dor de cabeça e dores no corpo, como zika e chikungunya. Uma importante etapa do combate ao mosquito e às doenças por ele transmitidas é encontrar e eliminar os criadouros, que podem estar até mesmo dentro de casa.

    Pneus e caixas d’água são alguns dos criadouros de mosquitos da dengue


    Os criadouros típicos do Aedes aegypti são locais com água limpa e parada, onde a fêmea do mosquito irá depositar seus ovos. São áreas domiciliares e que ficam em uma distância de até 50 metros da casa, já que o mosquito é urbano e domiciliado. “Podemos citar pneus, vasos de plantas, caixas d’água, cisternas, piscinas abandonadas, poças de água de chuva, canaletas e latas”, afirma a infectologista Diana Ventura.  

    De acordo com a especialista, o Aedes aegypti tem uma fase aquática de desenvolvimento no seu ciclo de vida e é na água limpa e parada que seus ovos encontram as condições ideais para eclodir e dar origem às fases seguintes de larva e pupa. “Nessa fase, o controle do mosquito é mais fácil. Se evitarmos o acúmulo de água em nossas residências e arredores, estaremos impedindo a formação do mosquito adulto, que é mais difícil de combater”, explica a médica.

    Ovos do Aedes aegypti sobrevivem um ano sem água


    Outro local utilizado pelo
    mosquito da dengue para depositar seus ovos são as bromélias, que acumulam água em sua parte central, chamada de aquário. No entanto, os ovos estarão protegidos mesmo diante da falta d’água, já que são altamente resistentes à dessecação. “Eles resistem por longos períodos de tempo fora da água, chegando a permanecer viáveis por mais de um ano sob condições de desidratação”, destaca a profissional.
    Estudos recentes de pesquisadores da Fiocruz reforçam a necessidade de realizar a remoção mecânica de potenciais criadouros, já que os ovos podem permanecer grudados nos recipientes secos, passando despercebidos por serem escuros. Ou seja, não basta apenas jogar a água fora, mas é preciso esfregar manualmente os recipientes para esmagar os ovos.
    Dra. Diana Galvão Ventura é especialista em doenças Infecto-parasitárias e mestre em microbiologia médica humana pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), além de chefe do serviço de controle de infecção hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz-RJ. CRM-RJ: 5272472-6
    Foto: Shutterstock

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