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Gordura no Fígado

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Saiba porque silimarina auxilia na redução de gordura no fígado

O uso de medicamentos com silimarina é uma das opções de tratamento disponíveis para ajudar a controlar o acúmulo de gordura no fígado, também conhecido como esteatose hepática. Por mais que em muitos casos o problema não represente perigo, em outros podem ocorrer complicações: segundo o Ministério da Saúde, quando a quantidade de gordura ultrapassa 5%, é preciso iniciar o tratamento o quanto antes. Silimarina para gordura no fígado A silimarina é usada como auxílio para tratamento de doenças hepáticas, como por exemplo a gordura no fígado. A silimarina age na redução da gordura do fígado por conta de suas funções: antioxidante antifibrótica anti-inflamatória “O tratamento com essa substância é considerado complexo, tendo em vista que necessita de uma abordagem multidisciplinar e contínua, com médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física”, explica o gastroenterologista Eduardo Usuy Jr.  Segundo o especialista, após uma avaliação detalhada, a intervenção individualizada deverá ser direcionada para perda de peso e estilo de vida saudável. Portanto, apenas o uso da silimarina não será suficiente para resolver a questão. Deve-se ter em mente que obesidade/sobrepeso são fatores de risco para o acúmulo de gordura no fígado.    “A doença gordurosa hepática pode evoluir para hepatite e cirrose hepática, por isso é importante que o tratamento médico seja iniciado precocemente a fim de evitar a progressão da doença. Quanto ao tratamento com silimarina, vale informar que esta é extraída de uma planta, Silybum marianum, também conhecida como cardo mariano”, informa o médico. Hábitos para controlar o acúmulo de gordura no fígado Dentre os hábitos saudáveis que devem ser adotados pelo paciente com acúmulo de gordura no fígado, destaca-se a dieta alimentar. No entanto, existem ainda outras medidas importantes: também é indicada a prática regular de atividades físicas, como forma de controlar o sobrepeso e de melhorar as funções do organismo no geral. Isso ajuda a frear a progressão da inflamação e o surgimento de doenças como cirrose e câncer de fígado.

O que é a esteatose hepática? Quais são os riscos?

O termo esteatose hepática se refere ao acúmulo de gordura no fígado. O problema pode ser causado por diversos fatores, de forma que cada causa demanda medidas de tratamento específicas. Por mais que, no geral, esse acúmulo não represente perigo importante, em alguns casos pode haver complicações que comprometem o órgão. Sendo assim, deve-se buscar o controle do quadro com o apoio de um médico.   Principais características da esteatose hepática   “Esteatose hepática é o nome que se dá ao acúmulo de gordura no fígado. O fígado é invadido por uma quantidade excessiva de gordura e seu tecido saudável é substituído por áreas não saudáveis de gordura. O fígado pode ficar com volume aumentado e mais pesado”, informa a gastroenterologista Amanda Pereira Medeiros. Ainda de acordo com a especialista, na maioria dos casos não haverá maiores complicações. Porém, em 30% dos casos essa gordura irá iniciar um processo de inflamação no fígado, chamado de esteatohepatite. “Essa inflamação pode progredir e ao longo de anos causar cirrose e, menos frequentemente, câncer de fígado”, acrescenta a profissional. Tratamento e importância de hábitos saudáveis   Por mais que o tratamento do acúmulo de gordura no fígado mude de acordo com a causa do problema, existem medicamentos que podem ajudar bastante no processo. Remédios contendo substâncias com propriedades antioxidantes são particularmente interessantes. Além disso, é essencial que o paciente adote um estilo de vida mais saudável, com novos hábitos.  Dentre os hábitos saudáveis que devem ser adotados pelo paciente com esteatose hepática, destaca-se a dieta alimentar, mas não apenas isso. Também é indicada a prática regular de atividades físicas como forma de controlar o quadro, até porque o sobrepeso é considerado fator de risco para o acúmulo de gordura no fígado. “É relevante que o paciente seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar”, acrescenta a médica.     Foto: Shutterstock

Como é feito o diagnóstico de gordura no fígado?

O diagnóstico de acúmulo de gordura no fígado pode vir de exames de rotina, exames realizados por outro motivo ou exames feitos por quem tem fatores de risco. Ou seja, quem tem obesidade, diabetes, dislipidemia, consome bebidas alcoólicas frequentemente, e procura um médico para avaliar o fígado, pode acabar descobrindo a esteatose hepática em uma consulta. Diagnosticando o acúmulo de gordura no fígado   “Exames laboratoriais podem mostrar se há sinais de inflamação, como está a função do fígado e se há outras doenças como a hepatite C ou hemocromatose. Mas o diagnóstico do excesso de gordura em si vem pelos exames de imagem, principalmente a ultrassonografia. Exames mais ‘avançados’, como a tomografia ou a ressonância, geralmente não acrescentam mais nada ao diagnóstico de esteatose e não são realizados como rotina”, informa o gastroenterologista Stéfano Gonçalves Jorge. Ainda segundo o especialista, a biópsia do fígado hoje raramente é feita, mas está indicada, principalmente quando há mais de uma doença no fígado e é necessário esclarecer qual delas está causando inflamação para que, assim, possa ser definido o tratamento adequado. “Por tudo isso, toda pessoa com diagnóstico de esteatose precisa procurar atendimento especializado e deve fazer acompanhamento médico”, afirma o médico. Como não há um tratamento específico para a doença, cada caso tem que ser avaliado individualmente e as causas do problema devem ser controladas. “No caso do álcool, por exemplo, a abstinência é necessária. No caso de medicamentos, deve-se tentar trocar ou reduzir as doses. Nas doenças crônicas do fígado, como hepatite C, glicogenoses, doença de Wilson e deficiência de alfa-1-antitripsina, há tratamentos específicos”, explica Stéfano. Esteatose hepática exige adoção de estilo de vida saudável   É importante destacar que a esteatose é uma doença benigna na maioria das vezes, mas pode evoluir silenciosamente para cirrose e até câncer do fígado, em alguns casos. Sendo assim, deve ser acompanhada e tratada quando necessário. “Além disso, a presença de excesso de gordura no fígado é um sinal de risco para doenças cardiovasculares, servindo como um alerta para a necessidade de mudanças no estilo de vida. Isto inclui dieta balanceada, atividade física regular e consumo moderado de álcool”, conclui o profissional.    Foto: Shutterstock

Lesão no Fígado: Tem Cura? Tipos e tratamentos

As lesões no fígado podem levantar preocupações significativas e gerar dúvidas sobre a possibilidade de cura. O fígado desempenha um papel vital no corpo, participando de funções cruciais, como metabolismo, filtragem de toxinas e produção de substâncias essenciais. Quando ocorre uma lesão no fígado, é natural se perguntar se essa condição pode ser tratada e se há uma cura possível. Vamos explorar mais sobre esse tema e entender melhor a perspectiva de cura para diferentes tipos de lesões hepáticas. Tipos de Lesões no Fígado: Antes de discutirmos a cura das lesões hepáticas, é importante reconhecer que existem vários tipos de lesões que podem afetar o fígado. Estes incluem: Cistos Hepáticos: Geralmente benignos, esses são bolsões de líquido que se formam no fígado e podem não requerer tratamento, a menos que se tornem sintomáticos. Nódulos Benignos: Tais como adenomas, hemangiomas e hiperplasia nodular focal (HNF), esses nódulos não cancerosos podem ser monitorados ou tratados dependendo do tipo e dos sintomas. Lesões Induzidas por Medicamentos: Alguns medicamentos podem afetar o fígado, resultando em danos temporários. Geralmente, essas lesões são reversíveis com a interrupção do medicamento e tratamento de suporte. Lesões Causadas por Doenças Crônicas: Condições como hepatite, cirrose e doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) podem levar a danos no fígado. O tratamento e a perspectiva de cura dependem da gravidade da doença subjacente.   Lesão no fígado tem cura? A possibilidade de cura para uma lesão no fígado varia de acordo com o tipo de lesão e a condição subjacente. Aqui estão alguns cenários comuns: Cistos Hepáticos: Na maioria dos casos, cistos pequenos e assintomáticos não precisam de tratamento. Cistos maiores ou sintomáticos podem ser drenados ou removidos cirurgicamente. Nódulos Benignos: O tratamento e a cura dependem do tipo de nódulo. Alguns nódulos, como hemangiomas pequenos, podem não necessitar de tratamento. Outros, como adenomas, podem ser removidos cirurgicamente. Lesões Induzidas por Medicamentos: A interrupção do medicamento causador geralmente leva à recuperação total. O tratamento de suporte pode ser necessário para ajudar o fígado a se recuperar. Lesões Causadas por Doenças Crônicas: A cura varia com a doença subjacente. Algumas lesões hepáticas causadas por doenças crônicas podem ser controladas com tratamento médico e mudanças no estilo de vida. No caso de cirrose avançada, um transplante de fígado pode ser a única opção para cura.   Prevenção e Cuidados: A prevenção desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde do fígado. Evitar o consumo excessivo de álcool, manter um peso saudável, adotar uma dieta balanceada e evitar exposição a substâncias tóxicas são passos importantes para prevenir lesões hepáticas.  

Dieta para gordura no fígado: especialistas contam o que comer e o que evitar para tratar a doença!

Descobriu que está com esteatose hepática depois de uma bateria de exames? Então, agora, é bem provável que você tenha que fazer uma dieta para gordura no fígado. Essa doença – que provoca o acúmulo de gordura no fígado – requer uma mudança de hábitos bastante rigorosa e um dos pilares do tratamento bem-sucedido é a alimentação! Mas, o que o paciente pode comer? O que ele deve evitar para acabar com o problema? Neste 9 de junho, Dia Internacional de Combate à Gordura no Fígado, entrevistamos o gastroenterologista Hernán Escobar Torrico e a nutricionista Marianne Fazzi, que esclareceram todos os cuidados necessários com a alimentação. Veja só!  O que causa gordura no fígado? Conheça os sintomas de esteatose hepática!   A esteatose hepática é uma condição que surge quando as células do fígado estão tomadas por gordura, podendo aumentar o tamanho do órgão. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o problema deve ser tratado o mais rápido possível para evitar a evolução para patologias mais graves, como a hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer de fígado. Se você tem péssimos hábitos alimentares, ligue o sinal de alerta! De acordo com a nutricionista Marianne Fazzi, essa é uma das maiores causas da gordura no fígado. Além desse, a especialista revela os motivos que podem levar ao desenvolvimento do problema: “Obesidade, diabetes, dietas ricas em gordura e açúcar, distúrbios metabólicos, uso de medicamentos e até mesmo a genética”. Dieta para gordura no fígado: saiba o que comer e o que evitar para acabar com a esteatose hepática   O primeiro passo para dar um fim ao problema é consultar um time de especialistas no assunto, que, neste caso, pode ser composto por um gastroenterologista e um nutricionista. Assim, é possível diagnosticar a verdadeira causa da doença e iniciar o plano de tratamento.  Segundo o Dr. Torrico, manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, ajuda a diminuir a esteatose. “Também podemos utilizar algumas medicações que auxiliam na redução da esteatose hepática”, indicou o médico.  No caso da alimentação, a dieta para gordura no fígado deve ser rica em fibras, proteínas, peixes e verduras, evitando o consumo de carboidratos refinados (refrigerantes, doces, arroz branco) e de gorduras saturadas (óleo de coco, margarina, amendoim, banha de porco), que podem ser substituídos por alimentos integrais e por azeite de oliva.   Por outro lado, a nutricionista garante que, apesar de ajudar bastante, a dieta para gordura no fígado não é a única forma de solucionar a patologia: “A perda de peso, por exemplo, é uma medida importante no tratamento da esteatose hepática em pessoas com sobrepeso ou obesidade. A atividade física regular também reduz o acúmulo de gordura e melhora a saúde geral”.  Além disso, é importante controlar outras condições médicas, como diabetes e colesterol alto, que podem contribuir para o desenvolvimento da gordura no fígado e precisar de tratamento específico. O consumo de álcool também acaba agravando a esteatose hepática e, em casos mais graves, reflete em uma condição chamada hepatite alcoólica. O aconselhável, nesses casos, é diminuir ou evitar completamente o consumo de álcool. Riscos que a gordura no fígado pode causar à saúde   Além da própria gordura no fígado ser um problema para o organismo do paciente, o gastroenterologista chama atenção para outras patologistas que a esteatose hepática pode causar se não for tratada o quanto antes: “O aumento de gordura nos hepatócitos por tempo prolongado pode provocar uma inflamação capaz de evoluir para uma cirrose hepática”. A nutricionista completa que a gordura também está relacionada a doenças no coração e problemas renais, além de hipertensão e diabetes tipo 2.  Agora que você já sabe o que é bom para gordura no fígado e conhece os riscos da doença, invista nesta mudança pra já e leve uma vida mais saudável e longe dos problemas de saúde!

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