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Veja cuidados especiais que podem ajudar a hipertensão na terceira idade

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19 de outubro de 2023

O aumento da pressão arterial, chamado de hipertensão, é um problema que requer tratamento para evitar o surgimento de complicações. Apesar de atingir pessoas de todas as idades, os idosos são os que mais sofrem com a doença. Existe uma relação direta entre a faixa etária de uma população e o desenvolvimento da hipertensão: quanto mais velha, maior é o número de pessoas com pressão alta.

A hipertensão em idosos

“Nos brasileiros com idade maior que 65 anos, a prevalência é de 59,7%. Ou seja, de cada dez brasileiros idosos, seis têm hipertensão”, aponta o cardiologista Francisco Flavio Costa Filho, citando dados de um estudo realizado pelo Ministério da Saúde em 2011. É fundamental, portanto, que os idosos busquem tratamento assim que o diagnóstico for feito, para controlar a pressão e manter o corpo saudável.

Apesar da prevalência entre os mais velhos, o cardiologista acredita que os cuidados com a hipertensão são os mesmos em qualquer idade e devem abranger medidas específicas para o problema e outras mais gerais. “Reduzir a ingestão de alimentos ricos em sódio, como enlatados e carne de churrasco, e praticar atividade física regular são excelentes para o controle da hipertensão”, afirma o Dr. Francisco Flavio.

Em prol de uma vida melhor

O médico também cita a importância de se manter ativo na comunidade, no condomínio, na igreja ou no bairro, para melhorar a qualidade de vida, e o uso de remédios. O tratamento farmacológico prescrito por um especialista deve ser seguido à risca para que o uso de anti-hipertensivos não atrapalhe outros medicamentos e não gere problemas à saúde. É fundamental ainda tratar outras doenças que possam interferir no controle da pressão arterial.  

Segundo o profissional, os idosos apresentam maiores chances de desenvolver complicações da hipertensão, o que aumenta ainda mais a necessidade de controlar o problema: “Nessa faixa etária está a maior incidência das complicações da hipertensão de longa data não controlada, como infarto, insuficiência cardíaca ou renal crônica e demência vascular.”

Dr. Francisco Flavio Costa Filho é cardiologista, formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atua em São Paulo. CRM-SP: 141903

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