O consumo de ômega-3 durante a gravidez promove diversos benefícios para o feto. O mais importante é a participação desta substância na formação da capacidade intelectual da criança. Além disso, o nutriente ajuda a diminuir os riscos de asma e, no caso da mãe, depressão pós parto. A oferta de ômega-3 deve ser feita não apenas durante o período de gestação, mas também quando a criança está amamentando.
Principais fontes alimentares de ômega-3 para grávidas
“O ômega-3 tem benefícios no desenvolvimento cerebral do feto e do bebê, sendo nutriente importante para cognição, memória e também aumento de QI. Também ajuda a prevenir depressão pós parto nas lactantes. É importante tanto durante a gestação, quanto no período de lactação”, afirma a nutricionista Carla Cotta.
Para contar com esses benefícios, recomenda-se que as grávidas busquem uma alimentação rica neste nutriente, com ingestão diária nas refeições. “Dentre as fontes alimentares de ômega-3, destacam-se: peixes de águas geladas, como sardinhas e atum; sementes de chia; óleos, como os de chia e linhaça; e fontes vegetais, como algas marinhas, nozes e tofu”, explica Carla.
Suplementação de ômega-3 na gravidez é uma boa opção
Apesar de ser muito importante buscar o ômega-3 nos alimentos, nem sempre a quantidade ideal do nutriente consegue ser obtida apenas nas refeições. A suplementação se torna, então, uma opção interessante que todas as grávidas podem e devem investir, desde que haja recomendação médica adequada para isso.
“A suplementação de ômega-3 será necessária na maioria dos casos. Estima-se que a quantidade ideal por dia do nutriente seja de, pelo menos, 200 mg, chegando até 1000 mg, de acordo com algumas diretrizes de obstetrícia e ginecologia. Um dos motivos que torna difícil fornecer este nutriente somente com a alimentação é a rotina atribulada das pessoas”, completa a nutricionista.
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