A asma é uma doença crônica caracterizada pela inflamação e estreitamento dos brônquios, que são os tubos responsáveis pelo transporte de ar para os pulmões. Os sintomas mais relatados pelos pacientes são tosse com ou sem expectoração, chiado no peito e falta de ar. As crises de asma ocorrem quando o indivíduo entra em contato com fatores irritativos, que variam de pessoa para pessoa.
Fatores que desencadeiam as crises
“Em alguns pacientes, as crises são desencadeadas por fatores tipicamente alérgicos, como pólen, poeira e picada de abelha”, afirma o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, que complementa que fatores psicológicos e também físicos, como frio, calor, variações na umidade do ar e refluxo gastroesofágico, podem provocar crises.
Para evitar a ocorrência de crises, o paciente deve evitar se expor a poluentes, como fumaça do cigarro e poluição. O pneumologista também recomenda manter os ambientes arejados, sem pó, mofo e pelos de animais, e ficar de olho no tempo: “Acompanhem as previsões meteorológicas e se previnam conforme os fatores que o afetam, seguindo a orientação do médico em como alterar a medicação para se proteger.”
Medicamentos para evitar as crises
O controle da asma é fundamental para evitar novas crises. Isso pode ser feito por meio de medicamentos de uso contínuo, cujo objetivo é tornar o sistema respiratório menos sensível, dificultando a inflamação dos brônquios e o surgimento dos sintomas da asma. Antes de utilizá-los, o paciente deve se consultar com um especialista para que ele analise a melhor opção para cada perfil.
Entretanto, nem sempre é possível se prevenir porque os sintomas da asma podem aparecer. Kirchenchtejn explica como o paciente deve agir na hora da crise: “Em geral, é bom perceber os fatores que podem provocar a crise e se afastar. Procurar manter a calma, já que ela é reversível e usar medicação de ação rápida.” Segundo o médico, é importante reconhecer se a crise é grave para buscar um suporte maior.