O hábito de comer de três em três horas pode ajudar no emagrecimento, mas isso não é regra para todos os indivíduos. Como o intervalo entre refeições é curto, o indivíduo come diversas vezes ao dia e tende a não sentir fome constantemente, o que permite que em cada momento ele coma em quantidades menores. Essa lógica visa frear a ansiedade e a compulsão alimentar.
Emagrecer comendo de 3 em 3 horas funciona para todas as pessoas?
“Uma das justificativas para que esta conduta nutricional seja utilizada é que ela diminui a ansiedade do paciente (não permitindo, assim, que o hormônio cortisol se altere) e ajuda a acelerar o metabolismo, o que se daria pelo fato do organismo gastar energia no processo de digestão. Contudo, é importante ter em mente que o conceito de comer de três em três horas para emagrecer já não é uma verdade absoluta”, informa a nutricionista Ana Paula Moura.
Vários estudos mostram que esta conduta não funciona com todos os indivíduos. Portanto, é fundamental levar em conta a individualidade antes de definir este ou outros métodos de emagrecimento. “Alguns pacientes mais ansiosos precisam de uma alimentação mais fragmentada e com menores porções. Outros que conseguem chegar à próxima refeição sem ansiedade ou uma fome ‘desgastante’, sem humor alterado ou dor de cabeça, não precisam de lanchinhos entre estas refeições”, conta a especialista.
Beber mais água ajuda dieta a dar certo
Para que a dieta dê certo naqueles em que ela é indicada, é necessário que algumas condições sejam seguidas, tais como: aumento no número de refeições ao dia; diminuição da porção ingerida em cada refeição; aumento da ingestão de frutas, verduras, legumes e fibras (produtos integrais); e elevação da ingestão de água (1,5l a 2l por dia).
“O paciente deve seguir o plano alimentar proposto pelo seu nutricionista e observar, principalmente, os lanches intermediários, que são as refeições que as trocas por alimentos não indicados acontecem mais. Caso esteja com dificuldades em realizar estes lanches com opções saudáveis, converse com o profissional que o acompanha. Sempre há uma alternativa”, indica Ana Paula.
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