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Osteoartrite na mandíbula: saiba como reduzir os riscos de desenvolver a doença relacionada à mastigação

Doenças dos Ossos

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19 de outubro de 2023

As intensas dores e disfunções nas articulações causadas pela osteoartrite são sentidas principalmente nas mãos, nos joelhos e na região entre a coxa e o fêmur. Entretanto, a doença pode atingir também a mandíbula, mais precisamente as articulações temporomandibulares, também conhecidas pela sigla ATM.

A osteoartrite na mandíbula faz parte de um grupo maior de problemas articulares, musculares e esqueletais que incidem sobre as articulações temporomandibulares. Eles podem ser diagnosticados com base em exames como radiografias, tomografias, cintilografias e ressonâncias magnéticas.

Os fatores de risco

“Uma maloclusão dentária, ou mordida errada, pode ser um fator que predispõe ou coadjuvante para o surgimento das doenças articulares da ATM. Normalmente, uma maloclusão esconde em si uma deformidade de crescimento dos ossos da face”, afirma o traumatologista buco-maxilo-facial Éber Stevão.

Existem ainda outros fatores que contribuem para o surgimento do problema: doenças autoimunes e reumatológicas, doenças de subcrescimento facial, traumas diretos ou indiretos na mandíbula, traumatismos craniomandibulares e tratamento ortodôntico inadequado.

Atenção aos sintomas

Para reduzir os riscos de desenvolver a osteoartrite na mandíbula é importante consultar um ortodontista ou cirurgião buco-maxilo-facial e ficar atento aos sintomas sentidos nas articulações, citados por Stevão: “Dor espontânea ou estimulada na região anterior da orelha, cliques articulares, pulos da mandíbula durante a abertura e/ou fechamento bucal e cefaleias são indícios da existência de alguma alteração interna da ATM.”

O médico ainda afirma que o tratamento para o problema varia de acordo com o estágio da doença. “Normalmente, graus 1 e 2 são tratados com procedimentos clínicos. Os graus 3, 4 e 5 são eminentemente cirúrgicos, variando de uma cirurgia simples até uma complexa, que pode envolver a substituição da cabeça da mandíbula por próteses”, conclui o traumatologista.

 

Dr. Éber Luís de Lima Stevão é odontólogo especializado em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial pela PUC-RS e atua em Curitiba/PR. CRM-PR: 7861

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