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    Obesidade infantil: 10 dicas para ajudar a controlar o sobrepeso nas crianças

    Saúde Gastrointestinal
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    A obesidade infantil é considerada, atualmente, o distúrbio nutricional mais comum durante a infância. De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o problema se transformou em uma “epidemia global”, com o alarmante levantamento de mais de 22 milhões de crianças com menos de 5 anos apresentando excesso de peso ou obesidade franca. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a doença praticamente dobrou nos últimos 10 anos e a estimativa é de que 15% das crianças brasileiras enfrentam a obesidade ou o sobrepeso.

    Como identificar e, principalmente, prevenir a obesidade infantil?

    Em primeiro lugar, é necessário ficar atento, dentro de casa, ao estilo de vida de seus filhos para ajudá-los a manter hábitos saudáveis, tanto em relação à alimentação, quanto à importância da prática de atividades físicas. Para isso, a nutricionista Cristiane Coronel nos dá 10 dicas valiosas para deixarmos nossas crianças bem longe desse problema. Veja!

    10 passos para prevenir a obesidade infantil

    1 –  Desde muito jovem, acostume seu filho a ter frutas variadas nos lanchinhos e “negocie” um dia na semana para introduzir um lanche fora da alimentação balanceada.

    2 – O prato da refeição deve ser sempre variado e colorido. “Coloque duas opções de vegetais crus, uma opção de vegetal cozido, uma porção de feijão, ervilha, lentilha ou grão-de-bico, uma pequena quantidade de carne branca e ofereça a carne vermelha até três vezes por semana (frequência recomendada pela OMS na alimentação infantil e de adultos). Por último, uma porção de arroz ou tubérculos como inhame, mandioca, cará, baroa, etc.”, destaca a nutricionista.

    3 – Evite adoçar sucos de frutas. “Prefira frutas maduras para fazer sucos como: laranja, melão, melancia”, diz Cristiane.

    4 – Incentive seu filho a comer alimentos saudáveis. Uma boa medida é se juntar a ele na alimentação balanceada. “A criança possui o despertar da curiosidade e interesse ao ver os pais saboreando alimentos diversificados”, salienta a nutricionista.

    5 – Nunca faça chantagem com a criança para que coma. “Usar a lei da compensação para ganhar presentes ou doces como sobremesa pode causar maus hábitos para a vida toda”, alerta.

    6 – A refeição livre, além do lanche na escola, também deve ser “negociada”. “Converse com seu filho e estipule até dois dias por semana (incluindo o fim de semana!), para que ele escolha a refeição que quiser”, recomenda a especialista.

    7 – Para o preparo das refeições, utilize sempre temperos naturais diversos, como alho, cebola, açafrão, cheiro-verde, ervas e pouco sal. Segundo a médica, as papilas gustativas dos pequenos são sensíveis e o estímulo de temperos naturais ajuda a evitar o desenvolvimento de um paladar seletivo que goste de muito sal, açúcar e gorduras nos alimentos. “Evite temperos de pacotinhos também. Eles possuem ciclamato de sódio e outras substâncias sintéticas que viciam o paladar, além de causar retenção de líquidos e aumento de pressão arterial”, alerta.

    8 – Estabeleça limites de tempo – e de horário – para que seu filho fique no computador, celular ou videogame e estimule que ele faça alguma atividade física. “Devem ser estimuladas as brincadeiras, para que ele se movimente e gaste energia: jogar bola, andar de bicicleta, patins, passear com o cachorro, no mínimo 30 minutos diários”, aconselha a nutricionista.

    9 – Natação, dança e esportes em geral, devem ser incluídos na rotina no mínimo duas vezes por semana, sem contar as atividades de educação física da escola. “Isso estimula a aceleração metabólica (perda de gordura) e principalmente, equilíbrio de produção hormonal, como a insulina e glucagon, responsáveis pelo ganho de peso e fome”, explica a nutricionista.

    10 – Estimule hábitos alimentares saudáveis, com refeições à mesa. “Não deixe seu pequeno realizar as principais refeições em frente à TV!”, destaca Cristiane. “Este hábito prejudica a assimilação do que se come e quanto se come. Além de retardar a informação (estômago – cérebro) de saciedade, isso pode acarretar em compulsões alimentares no futuro. As refeições devem ser feitas à mesa, se possível, em família”.

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