Eles estão quase sempre do outro lado do balcão prontos para darem uma informação, encontrarem aquele remédio escondido na prateleira e aconselharem sobre os usos e restrições de medicamentos. Em alguns momentos, podem até ser confundidos com os balconistas, mas não se enganem: na hora de garantir o bom funcionamento de farmácias e drogarias, é compromisso do farmacêutico atuar como um pilar do estabelecimento, assegurando que os clientes alcancem o objetivo terapêutico desejado.
Com a presença desse profissional da saúde na hora de pesquisar por produtos, não é preciso consultar a internet ou perder horas e horas lendo as letras miúdas das bulas. A farmacêutica Camilla Biancalana explica que o papel do farmacêutico é garantir o uso racional dos medicamentos, orientar os clientes sobre detalhes do tratamento como posologia, dose, e até mesmo chamar a atenção sobre os possíveis eventos adversos. “Dessa forma o índice de erros de administração, acidentes, e automedicação podem se tornar cada vez menores”, completa.
Farmacêutico e balconista
Na hora de explicar sobre as diferenças entre o papeis exercidos por farmacêuticos e pelos outros funcionários do estabelecimento, Camilla esclarece que ambos são de suma importância para o dia a dia da loja. Apesar das funções diferentes, elas, no fim das contas, se complementam. “O farmacêutico tem a responsabilidade técnica e responde por todos os assuntos que estão relacionados a legislações e ao uso correto das medicações. Já os balconistas, muitas vezes adquirem conhecimento dentro da vivência do dia a dia com seus clientes, e podem realizar alguns serviços como aplicação de injetáveis e aferição de pressão arterial quando são capacitados para tais ações”.
