O cálcio é uma substância essencial para o fortalecimento dos ossos e dentes. Ingerido por meio, principalmente, de leite e derivados, sua ação – junto à vitamina D – é fundamental para a saúde óssea, prevenindo doenças como a osteoporose e osteopenia. No entanto, sua ingestão em excesso pode trazer riscos, como o surgimento de pedras nos rins e até ataques cardíacos. Saiba mais com as dicas do ortopedista Marcos Britto.
A importância do cálcio para a saúde óssea
Desde pequenos aprendemos que tomar leite faz bem, pois fortifica o ossos. E é verdade! “O consumo adequado de cálcio, unido à exposição ao sol nos horários adequados e sem filtro solar, é a indicação básica para quem deseja se prevenir de doenças ósseas e, também, tratá-las”, afirma o médico, que recomenda também que seja evitado o consumo de alimentos ricos em cálcio junto aos com alto teor de ferro. “O ferro bloqueia a metabolização do cálcio e vice-versa”, alerta.
Por que o excesso de cálcio pode fazer mal?
Segundo Marcos, é necessário regular o consumo do mineral. “É um grande desafio, principalmente para os idosos, pois pouco cálcio pode causar doenças ósseas, e muito cálcio pode desenvolver outros malefícios”, afirma. “A gente já sabe que nada além da conta faz bem. No caso do cálcio, aumenta-se o risco de ‘pedras’ nos rins e calcificação dos ossos, por exemplo. E já existem estudos que afirmam que o excesso do mineral pode causar ataques cardíacos”.
Conheça os alimentos ricos em cálcio
O leite é o primeiro alimento que lembramos quando pensamos em cálcio, certo? Mas para não consumir o mineral em excesso, vale atentar para as principais fontes encontradas na alimentação. “Além dos derivados do leite, pode-se encontrá-lo em hortaliças como brócolis, cebolinha, acelga, couve e repolho; leguminosas, cereais integrais e frutas secas”, comenta.
Recomendação de consumo de cálcio diária
Adultos devem consumir uma média de 1000mg de cálcio por dia, equivalente a cerca de quatro copos de leite de 200ml. No entanto, o valor deve ser superior em pacientes grávidas, durante a menopausa e em idosos. “Portanto, procure um médico especialista, que vai indicar o consumo ideal para o seu caso específico”, conclui.
