O herpes é uma infecção transmitida pelo vírus chamado de herpes simples. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 66% da população mundial com menos 50 anos tenha o vírus circulando pelo corpo, mas nem todos chegam a desenvolver os sintomas, que começam com coceira e irritação até chegar à formação de bolhas e vesículas. Na primeira crise, os infectados podem apresentar quadro febril.
Beijo transmite o herpes
O vírus do herpes é transmitido por meio do contato com lesões ativas ou por meio da mucosa de uma pessoa infectada. “A forma de transmissão mais comum do herpes simples é o beijo, na fase de vesículas. Se o herpes estiver ativo e as feridas estiverem na forma de vesículas, a probabilidade de contaminação é alta”, explica a infectologista Naihma Salum Fontana.
Outra forma de transmissão que merece destaque é o uso de objetos compartilhados com pessoas infectadas pelo herpes, como talheres e batons. Lavá-los com panos, água e sabão não é suficiente para reduzir os riscos. “É necessária a desinfecção de nível intermediário com hipoclorito de sódio”, alerta a profissional.
Exposição ao sol pode reativar o herpes
É importante destacar que, mesmo depois do tratamento, o vírus pode voltar a incomodar o paciente e a provocar os sintomas. “Essas recidivas podem ser induzidas por vários estímulos, tais como trauma, radiação ultravioleta, extremos de temperatura, estresse ou imunossupressão”, explica a médica. Uma vida mais tranquila e saudável ajuda a prevenir novas crises.
O tratamento contra o herpes deve ser feito com a administração de medicamentos antivirais e outros para incentivar a cicatrização das feridas e impedir infecções secundárias. O consumo de alimentos ricos em lisina, como carnes, ovos, leites e derivados, e até mesmo a suplementação dessa substância ajudam a aumentar o intervalo entre as crises.