Ver uma criança doente dá uma peninha, não é? Agora, imagine sofrer todos os dias com uma bronquite alérgica, que é uma doença respiratória crônica e atrapalha muito a qualidade de vida das pessoas? Não é fácil conviver com esse problema, ainda mais na infância. Isso aconteceu com Dilma A. Cunha, que felizmente, deu a volta por cima e hoje, aos 46 anos de idade, vive muito melhor.
Problemas respiratórios geraram visitas recorrentes ao pronto-socorro
Os problemas respiratórias de Dilma começaram a se agravar aos sete anos. Foi a partir daí que ela viu a infância e adolescência ficarem comprometidas. “Eu ficava mais internada do que em casa. Sentia falta de ar, era uma sensação horrível”, lembra a paulista, que contou ao Cuidados Pela Vida que precisava ir toda semana ao hospital para tomar inalação e injeção na veia para amenizar as crises.
Com as visitas ao pronto-socorro frequentes, Dilma cresceu com o problema, mas nunca procurou uma forma eficaz de tratamento para a bronquite. Até que, já com 36 anos, descobriu que tinha diabetes e, com o alerta de alguns médicos, se viu na necessidade de perder peso. Foi aí que surgiu a busca por uma atividade física.
“Comecei a praticar a corrida de rua. Melhorou tudo! Meu condicionamento físico, diabetes e colesterol foram reduzidos”, afirma a assistente contábil, que, não satisfeita, preencheu seu dia a dia com outras atividades. “Hoje pratico exercícios todos os dias na academia, como jump, dança, musculação, em um período de três horas. À noite, três vezes durante a semana, faço exercícios funcionais e corrida no Ibirapuera”, conta.
A atividade física é uma parte importante no tratamento de doenças respiratórias. “A melhora do condicionamento físico está relacionada à melhora no metabolismo do corpo como um todo”, afirma o pneumologista Dr. Rodrigo Abensur Athanazio. “Estudos desenvolvidos na própria Universidade de São Paulo (USP) demonstraram que pacientes asmáticos que fazem atividade física regular apresentam redução do processo inflamatório relacionado à asma, associado à redução dos sintomas respiratórios e menor necessidade de remédios para seu controle”.
Vida nova, fôlego renovado
Hoje, com uma “disposição incrível” e totalmente satisfeita com a vida nova, Dilma celebra sua nova fase, deixando para trás o sedentarismo, os problemas de saúde e alertando as pessoas que lutam contra a bronquite a mudarem seus hábitos. “Não conseguia subir uma escada, nem correr. Qualquer esforço já sentia falta de ar e fiquei muitas noites sem dormir. Mas perdi peso e isso me ajudou em tudo atualmente, sou uma nova pessoa. Se eu tivesse escutado os médicos desde o início, não teria sofrido tanto. Graças a Deus e muita força de vontade, mandei todas as doenças para o espaço!”, comemora.
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