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Memória metabólica: entenda o processo que tem grande influência no ganho e perda de peso

Saúde Gastrointestinal
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14 de novembro de 2023

Poucas pessoas sabem o significado da expressão memória metabólica, mas muitas conhecem um amigo que come bastante e não engorda ou têm um familiar que emagreceu, mas logo voltou a ganhar peso. Casos assim têm uma explicação lógica: vários mecanismos no corpo, assim como certos hábitos, fazem com que ele se acostume com determinada forma física.

O que é a memória metabólica?

A memória metabólica condiciona o corpo a permanecer do jeito que está, mesmo que o organismo passe por mudanças. Se alguém foi obeso por mais de 10 anos e iniciou uma dieta, o corpo continuará a se comportar como se fosse obeso por um bom tempo. O mesmo acontece com uma pessoa magra que passou a comer mais, mas não consegue engordar ou engorda e perde peso com facilidade.

No caso de pessoas obesas, a memória metabólica atua em conjunto com o hormônio leptina, responsável por regular a sensação de saciedade e fabricada em grandes quantidades por organismos obesos, como explica a nutricionista Patricia Rodrigues: “Quando produzida em excesso, o nosso corpo cria uma resistência e não deixa a leptina atuar corretamente, fazendo com que o indivíduo perca o controle sob a fome.” Será necessário, portanto, um grande esforço para que haja perda de peso.

Como mudar a forma física?

Parte desse esforço deve estar voltado para a busca do equilíbrio entre uma alimentação adequada e a prática de atividade física. “Os exercícios são responsáveis pela liberação de substâncias que aumentam o prazer, regulam a fome, diminuem hormônios que geram estresse e ansiedade, além de aumentar o gasto energético”, conta Patricia. Ela afirma que os primeiros dias são de difícil adaptação, mas que o corpo deverá se acostumar ao fim do primeiro mês de mudanças.

Quem passou por uma transformação corporal precisa ter cuidados especiais para não retomar o processo de obesidade ou perder os quilos que ganhou recentemente. É importante procurar um profissional para avaliações do metabolismo, buscar uma vida com baixos níveis de estresse e ansiedade, beber bastante água e manter uma alimentação diversificada.

Dra. Patricia Rodrigues é nutricionista, graduada em Gastronomia e Culinária e Nutrição, pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e atua no Rio de Janeiro. CRN-RJ: 11101136

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