Humor depressivo, desinteresse, insegurança, insônia, culpa e baixa autoestima. Esses são alguns dos sintomas da depressão. O transtorno psiquiátrico parece estar cada vez mais comum entre a população e ganhou o apelido de “mal do século”. E com razão.
Em breve, a doença mais comum
A depressão é hoje o problema psiquiátrico mais frequente e se tornará, até 2030, a doença a mais comum em todo o planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). “A mídia tem trabalhado junto com a psiquiatria e psicologia, diminuindo o estigma dos transtornos mentais e permitindo que mais indivíduos procurem ajuda”, afirma o psiquiatra Marcelo Paoli.
Segundo a hipótese explicada por Paoli, o maior número de casos de diagnósticos de depressão se daria, portanto, à maior procura por tratamento. Uma das medidas que contribuiu para isso foi a criação de programas para a saúde mental que antes não existiam, como o Setembro Amarelo.
Grupos mais afetados pela depressão
Grande parte das pessoas depressivas está nos países ainda em desenvolvimento, nos quais há menos recursos para o tratamento do distúrbio. Apesar de acometer principalmente adultos e idosos, a depressão já se tornou a doença mais frequente na adolescência. Outros grupos afetados são as mulheres na menopausa e os homossexuais.
Apesar das causas do problema ainda não terem sido completamente esclarecidas, a Psiquiatria defende que a doença surja devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientes. “Os principais fatores de risco para depressão são episódios depressivos prévios, uso de substâncias psicoativas, como drogas e álcool, além de abuso na infância ou adolescência”, alerta o psiquiatra.
