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Imunoterapia funciona? Descubra, com um especialista em alergia, as alternativas de tratamento para adultos com asma

Asma e Bronquite
Sintomas

19 de outubro de 2023

Conhecida popularmente por proporcionar aos seus portadores “falta de ar”, a asma não tem cura e a falta de trato desse mal pode levar ao óbito. “Cerca de 3 mil pacientes com asma morrem ao ano no Brasil, por isso, precisamos alertar para a necessidade de tratamento específico”, alerta Bianca Noleto, alergologista. Saiba mais sobre a imunoterapia, vacina de alergia que controla o sistema imune e tem resultado eficaz no tratamento da asma.

O que é a asma? Ela tem cura?

De acordo com Bianca a asma, também conhecida como bronquite alérgica ou asmática, é uma doença genética e crônica, em que os pulmões inflamam por obstrução do fluxo aéreo. “É uma doença sem cura, mas que é totalmente controlada se for tratada de forma adequada, resultando em uma maior qualidade de vida para o paciente portador”, afirma.

A imunoterapia realmente funciona como tratamento para a asma?

Segundo Bianca, a imunoterapia, conhecida popularmente como vacina para alergia, já existe há um século e tem o objetivo de reduzir a sensibilidade de pessoas alérgicas. “Basicamente, fornecemos anticorpos para o organismo aprender a responder melhor e desinflamar os pulmões e, consequentemente, desobstruir o fluxo aéreo, que causa a asma, modificando a resposta imune do paciente”, explica, afirmando que o tratamento pode acabar com os sintomas da asma por completo.

Existem contraindicações ao tratamento?

A médica afirma que, antes de iniciar o tratamento, é necessário um diagnóstico do paciente, pois cada caso é especial. “Se o indivíduo não está com a asma controlada, se ele possui doença cardiovascular e outras doenças autoimunes, a imunoterapia não é indicada”, atenta.

Outras formas de controlar a asma

Além de imunoterapia, a médica indica outras maneiras para controle da asma:

– Medicamentos recomendados pelo seu médico alergista
– Controle do local em que se vive para evitar exposição a substâncias alérgenas e irritativas das vias aéreas;
– Dispositivos inalatórios.


Dra. Biana Noleto, alergologista CRM 52.80041-4

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