As varizes atingem mais as mulheres? Sim, é verdade. Devido a fatores hormonais e à gravidez, por exemplo, pessoas do sexo feminino tem uma tendência maior a conviver com as incômodas veias que ficam dilatadas e perceptíveis na pele. Mas a doença, que não tem cura, também atinge os homens. Vamos saber mais sobre isso!
Não é “coisa de mulher”
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 30% da população mundial sofre com o problema circulatório, sendo 70% mulheres e 30% homens. “Além da pré-disposição genética, a profissão, geralmente, é um fator desencadeante. Homens sedentários, com excesso de peso, e que ficam muito tempo parados e em pé tendem a sofrer com varizes”, afirma o angiologista Breno Caiafa.
Um cuidado especial que deve ser tomado, especificamente no caso dos homens, é não demorar para procurar a ajuda médica. Isso geralmente acontece devido aos pêlos nas pernas, o que dificulta a visualização das irregularidades dos vasos sanguíneos, e ao tolo preconceito por tratar uma doença que atinge mais o sexo feminino. Pelo menos, quanto ao preconceito, as coisas estão, felizmente, mudando, já que hoje em dia a preocupação masculina com a saúde aumentou bastante: “Não se trata apenas de estética, mas sim da saúde das pernas. Não vemos mais essa diferença nos consultórios, pois o esclarecimento da doença aliado aos bons resultados dos tratamentos existentes faz com que a procura dos homens esteja na mesma proporção da incidência da doença”, explica Breno.
O tratamento é igual
Apesar da diferença na incidência dos casos de varizes em homens e mulheres, o tratamento médico, que é feito por um angiologista ou um cirurgião vascular, é idêntico. “O tratamento é o mesmo. Não é preciso esperar os vasos aparentes sob a pele ficarem maiores e mais grossos para buscar tratamento. Em varizes mais finas, há opção de aplicar injeções com substâncias que irritam e destroem as veias. As mais grossas são removidas com cirurgia”, conta o especialista.
