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HIV e Aids: Entendendo a Doença e suas Implicações

Cuidados e Bem-estar

6 de outubro de 2024

 

O HIV, ou Vírus da Imunodeficiência Humana, é um retrovírus que ataca o sistema imunológico, especificamente os linfócitos T CD4+, tornando o organismo mais vulnerável a infecções e algumas doenças. A Aids, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é a fase mais avançada da infecção pelo HIV. Entender as diferenças entre HIV e Aids, as formas de transmissão, sintomas, métodos de diagnóstico e tratamento é crucial para prevenir e gerenciar esta condição de saúde.

O que é o HIV?

O HIV é um retrovírus pertencente à subfamília Lentiviridae, conhecido por seu longo período de incubação e seu efeito na supressão do sistema imunológico. Ele atua principalmente infectando e destruindo os linfócitos T CD4+, que são essenciais para a resposta imunológica do organismo. Após entrar na célula, o HIV utiliza a maquinaria celular para se replicar, eventualmente levando à destruição da célula hospedeira. Esta contínua destruição dos linfócitos T CD4+ compromete o sistema imunológico, tornando o organismo suscetível a infecções e doenças que normalmente seriam controladas por um sistema imune saudável.

Diferenças entre HIV e Aids

Ter HIV não é o mesmo que ter Aids. O HIV é o vírus que causa a infecção, enquanto a Aids é a manifestação final desta infecção após o comprometimento considerável do sistema imunológico. Pessoas vivendo com HIV podem demorar anos para desenvolver Aids, especialmente se fizerem uso de terapias antirretrovirais eficientes. Durante este período, os indivíduos podem não apresentar sintomas e viver uma vida normal, embora capazes de transmitir o vírus a outras pessoas.

Transmissão do HIV

O HIV pode ser transmitido de várias maneiras, principalmente por meio do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada. As formas mais comuns de transmissão incluem:

  • Relações sexuais desprotegidas (vaginal, anal ou oral) com uma pessoa infectada.
  • Compartilhamento de seringas contaminadas, especialmente no uso de drogas injetáveis.
  • Transfusão de sangue contaminado, embora essa forma seja extremamente rara devido aos testes rigorosos em bancos de sangue.
  • De mãe para filho durante a gravidez, o parto ou amamentação, sem as devidas precauções médicas.
  • Uso de instrumentos perfurocortantes não esterilizados.

Diagnóstico do HIV

O diagnóstico precoce do HIV é essencial para o controle e tratamento eficaz da infecção. Os testes para detecção de anticorpos anti-HIV, bem como outros exames que medem a carga viral e a contagem de linfócitos T CD4+, ajudam a identificar a presença do vírus e avaliar a saúde do sistema imunológico. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece testes gratuitos em unidades de saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Tratamento do HIV

O tratamento para o HIV envolve a terapia antirretroviral (TARV), que é uma combinação de medicamentos antirretrovirais. Este tratamento não cura a infecção, mas ajuda a controlar a replicação do vírus, manter a carga viral baixa e restaurar a contagem de linfócitos T CD4+, melhorando assim a qualidade de vida e a longevidade dos pacientes. No Brasil, o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS, sendo um dos pilares do combate à epidemia de Aids no país.

Prevenção do HIV

A prevenção do HIV envolve educar a população sobre práticas de sexo seguro, promover o uso de preservativos, e incentivar o teste regular para HIV, especialmente para aqueles que estão em maior risco de infecção. Outras medidas incluem a profilaxia pós-exposição (PEP) e a profilaxia pré-exposição (PrEP), que são medidas preventivas farmacológicas para pessoas expostas ou em risco aumentado de exposição ao HIV.

 

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