Descobrir o sexo do bebê que está para chegar é um dos momentos mais esperados pelos futuros pais, especialmente para aqueles que preferem um menino ou uma menina. Alguns deles acreditam até em truques populares para garantir que o sexo do bebê seja o que eles desejam. Mas será que funciona?
Fato ou mito?
O ginecologista e obstetra Rodrigo Pereira de Freitas afirma que os casais se apoiam em crenças culturais passadas entre gerações que defendem que certos comportamentos definem se o bebê será menino ou menina. No entanto, segundo Pereira, eles não têm base científica: “Até o momento, não existem trabalhos científicos que comprovem que esses ‘truques’ definam o sexo do bebê.”
O sexo do bebê é, na verdade, definido pelo espermatozoide que penetra o óvulo produzido pela mulher. Ele carrega o cromossomo responsável pela definição do sexo. O cromossomo Y determina o sexo masculino enquanto o X determina o sexo feminino. Embora não haja comprovação científica, Dr. Rodrigo afirma que o dia da relação sexual é considerado um facilitador na definição do sexo.
Outras teorias não comprovadas
“Estima-se que o espermatozoide Y (menino) seja mais rápido, porém com vitalidade de um dia. O espermatozoide X (menina) é mais lento, porém com uma ‘durabilidade’ maior”, explica o ginecologista. Baseando-se nessa teoria, os casais que desejam meninos, devem ter relação sexual no dia da ovulação. Já os que querem uma filha, devem se relacionar dois ou três dias antes da ovulação.
Outra crença diz respeito à posição em que a atividade sexual é realizada. Quanto mais próximo o pênis estiver do colo uterino, maior seriam as chances de gerar um bebê do sexo masculino, já que o espermatozoide Y é mais rápido. Entretanto, o médico diz que sempre orienta os casais ansiosos de que o mais importante é querer ter um filho, independentemente do sexo.