O mercado dos dermocosméticos cresce a cada dia com a descoberta de novos ativos e matérias-primas que prometem suavizar as rugas, linhas de expressão ou reduzir manchas na pele. Uma dessas novas descobertas é a Rhodophyta, gênero que compreende as algas vermelhas, que levam esse nome por apresentarem coloração avermelhada. Com aproximadamente 5000 espécies, a maior parte das algas vermelhas é marinha de clima tropical e temperado e aproximadamente 200 espécies são de água doce.
Estudos apontam que ação das algas vermelhas atrasa o envelhecimento
O uso do extrato das algas vermelhas em cosméticos naturais e alguns cosmecêuticos pode trazer alguns benefícios para a pele, como: ação anti-envelhecimento (sua atividade antioxidante protege contra os radicais livres que induzem o envelhecimento e reduz enzimas que degradam o colágeno); ação antifúngica e antibacteriana; e ação clareadora, encontrado nas algas Palmaria palmata. “Os benefícios do extrato de algas vermelhas foram determinados através de estudos in vitro (ensaios laboratoriais), que indicam um potencial benefício”, explica a dermatologista Lilia Guadanhim.
Extrato de algas vermelhas pode ser usado em cremes para reduzir manchas
Esses estudos laboratoriais verificaram que a ação clareadora do extrato de algas vermelhas tem um potencial para reduzir manchas na pele, com sua ação antioxidante e através da inibição da enzima tirosinase, envolvida no metabolismo da melanina. “O extrato deve ser usado em formulações tópicas, como cremes, loções e séruns”, indica Lilia.
Existem ensaios in vitro que indicam potencial citotóxico – ou potencial de substâncias nocivas para destruir algumas células – e antineoplásico – que tem a finalidade de inibir o crescimento de tumores – do extrato de algas vermelhas, o que pode futuramente ser utilizado em tratamentos contra alguns tipos de câncer. No entanto, ainda são necessários alguns estudos para concretizar esse potencial.