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Existe antialérgico que não dá sono?

Cuidados e Bem-estar
Dormir bem

29 de novembro de 2024

Quem tem alergias, principalmente crônicas, já deve ter se perguntado: existe antialérgico que não dá sono? A boa notícia é que sim. Com o avanço da tecnologia, há diversas opções de medicamentos que não causam sonolência e têm alta eficácia.

Neste guia completo, explicamos tudo sobre os antialérgicos que não dão sono e como encontrar as melhores opções, principalmente para problemas comuns, como a rinite e a tosse.

Para evitar o sono, procure antialérgicos de segunda geração

A ação dos antialérgicos no organismo diminui a conexão das histaminas, substâncias produzidas pelo organismo durante uma reação alérgica. Essas substâncias provocam a dilatação dos vasos sanguíneos, o que causa os sintomas característicos, como coceira, sensação de calor e vermelhidão. Sendo assim, a função do remédio é combater esses efeitos.

Os antialérgicos de segunda geração são os mais indicados para quem não quer ter sonolência. Isso porque atuam ativamente nos receptores de histamina, sem afetar o sistema nervoso central. Eles têm uma tecnologia mais atual comparados aos da primeira geração e podem ser encontrados em diversos formatos, como comprimidos, sprays nasais e colírios. A eficácia e recomendação de cada um depende do seu quadro de saúde e sintomas. Como indica um estudo da Universidade Federal de São Paulo, o principal diferencial dos anti-histamínicos de segunda geração, é que eles têm uma menor penetração no sistema nervoso central (SNC), assim, causam menos efeitos sedativos.

Portanto, entre as opções de antialérgico que não dão sono, podemos citar a fexofenadina, loratadina, epinastina, ebastina e cetirizina, que também têm um efeito mais rápido no organismo.

Antialérgicos que causam sono também possuem efeitos como confusão mental e boca seca

Como mencionado, os antialérgicos de primeira geração, também conhecidos como antialérgicos clássicos, são os que mais causam sono. Alguns exemplos dos compostos de antialérgicos de primeira geração que têm efeito sedativo são hidroxizina, clorfeniramina, prometazina e difenidramina. Além disso, como exemplifica uma pesquisa disponibilizada pela Universidade de São Paulo, esses tipos de anti-histamínicos são capazes de interagir com outros remédios, tais como os antidepressivos tricíclicos, os beta-bloqueadores, drogas antiarrítmicas e o tramadol.

Os antialérgicos desta categoria podem causar outros efeitos colaterais além do sono, como boca seca, visão embaçada, confusão mental, dificuldade para urinar e tontura. Por isso a importância de pesquisar bem seus remédios e nunca se medicar sem recomendação médica.

O tratamento para rinite pode ir além do antialérgico

A rinite alérgica é caracterizada por inflamação da mucosa nasal, com sintomas como espirros, coceira no nariz e olhos, congestão nasal e coriza. Para aliviar esses sintomas, os antialérgicos de segunda geração também são opções eficientes. Entretanto, dependendo do quadro de saúde, apenas o anti-histamínico pode não ser suficiente para controlar os incômodos da rinite.

Em casos específicos, o médico também pode sugerir outros tipos de tratamento, como corticoides nasais, para reduzir a inflamação da região, além de descongestionantes nasais e até mesmo imunoterapia. A última opção é indicada principalmente para pessoas com casos mais graves, pois consiste em expor, em doses controladas, a pessoa às substâncias que causam a alergia.

Desta maneira, é possível “ensinar o corpo” a combater o alérgeno. Ainda, todas essas opções devem ser recomendadas por um médico e é importante evitar a automedicação. Mesmo que os antialérgicos que não causam sono não tenham tantos efeitos colaterais, é importante tomar cuidado com a superdosagem e com a interação com outros remédios.

Para tosse, o antialérgico pode ser combinado com outros medicamentos

Antes de iniciar qualquer tratamento, é importante procurar um médico para avaliar se o sintoma de tosse é alérgico ou não. Afinal, existem diversas causas, inclusive as não alérgicas.

A saber, a tosse só é considerada alérgica quando persiste por mais de três semanas e pode ser causada por fatores externos, como poeira, pólen ou fumaça de cigarro, e internos, entre eles rinite alérgica, asma e sinusite.

Para melhorar a tosse causada por alergias, o uso de antialérgicos de primeira geração associados com descongestionantes é uma das melhores opções, segundo uma publicação do Jornal Brasileiro de Pneumologia. Isso porque, são mais úteis no tratamento da tosse aguda do que medicamentos que combatem apenas o sintoma, e não sua causa, como expectorantes e mucolíticos.

Além do tratamento com medicamentos, que deve sempre ser indicado por um profissional, outras opções para diminuir a tosse são usar umidificadores, beber bastante água e deixar o ambiente livre de alérgenos comuns, como ácaros e poeira

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