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Excesso de preguiça pode ser um sintoma da depressão?

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19 de outubro de 2023

A preguiça, mesmo em excesso, não pode ser caracterizada como um dos sintomas da depressão. Ela se manifesta de várias maneiras, como uma aversão ao trabalho, ócio, estado de prostração e moleza, falta de pressa ou de empenho. Contudo, é possível que em alguns casos os sintomas depressivos sejam interpretados como preguiça.

“No quadro depressivo o paciente pode apresentar falta de energia ou fadiga, excesso de sonolência, falta de prazer ou perda do interesse por atividades, lentificação motora e redução da capacidade de se concentrar. Esses sintomas citados podem facilmente ser interpretados como preguiça”, afirma a psiquiatra Ana Cláudia Ducati.

Quadro de depressão só deve ser definido quando há diversos sintomas envolvidos


Quando esse comportamento preguiçoso é percebido, seja pela própria pessoa ou por seus entes queridos, e afeta significativamente a qualidade de vida do indivíduo, o recomendado é que ele busque ajuda especializada de um profissional capacitado. Contudo,
para se estabelecer um quadro de depressão, é necessário que haja outros sintomas envolvidos.  

“O quadro depressivo é determinado pela presença de tristeza e/ou falta de interesse e prazer em atividades por pelo menos duas semanas. Outros sintomas comuns associados são: perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta, alteração de apetite, insônia ou hipersonia quase todos os dias, fadiga ou perda de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, redução da capacidade de concentração e pensamentos recorrentes de morte”, explica a médica.

Família e amigos podem ajudar a perceber sinais de depressão semelhantes à preguiça


Em muitos casos o indivíduo não percebe que pode estar deprimido e quem o mobiliza para o tratamento são os amigos e familiares que observam as mudanças. Por isso, a participação de terceiros tende a ser muito importante. “Quando os familiares e amigos fornecem suporte social adequado, o tratamento tem um melhor andamento, tanto pela melhor adesão do paciente, quanto pelo fornecimento de um ambiente com menos julgamento e preconceito com relação às doenças mentais”.

Dra. Ana Claudia Ducati Dabronzo é psiquiatra geral e da infância e adolescência, formada pela Universidade de São Paulo (USP). CRM: 150.562

Foto: Shutterstock

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