A osteoporose é uma doença que atinge o esqueleto humano e é caracterizada pela diminuição da densidade óssea, o que enfraquece os ossos e os torna mais vulneráveis a fraturas. O problema é uma preocupação em pessoas acima dos 50 anos, mas atinge principalmente as mulheres com o fim da menopausa.
A doença nas mulheres
“A osteoporose é mais frequente em mulheres por causa do efeito protetor que os estrógenos têm na massa óssea, que é perdido depois da menopausa”, afirma a ginecologista Ana Marta Monteiro de Souza. A produção desse hormônio feminino diminui e a queda afeta os ossos, desequilibrando sua manutenção.
O ginecologista pode ajudar na detecção precoce da osteoporose. É uma especialidade médica que possui maior contato com as mulheres e acompanhamento ao longo da vida. Analisando cada caso e baseando-se no nível de estrógenos e históricos familiares, o profissional pode pedir a realização da densitometria óssea.
Diagnosticar e impedir o avanço da doença
“A densitometria óssea é um exame radiológico que detecta a densidade mineral dos ossos. Na osteoporose, essa densidade está bastante reduzida”, explica a ginecologista. Mas, antes, Marta afirma que o exame pode mostrar a osteopenia, um processo inicial antes da osteoporose e cujo tratamento pode retardar ou impedir o desenvolvimento da doença.
Entre as opções de tratamento para deter o avanço da osteoporose, Ana Marta cita a prática de exercícios físicos regulares, a alimentação adequada para evitar sobrepeso e obesidade e não fumar. “Bebidas alcoólicas devem ser ingeridas com moderação e a reposição hormonal pode ser feita em pacientes sem contraindicações”, completa a médica.