AchèAchè
search
Título

Como é feito o exame para diagnosticar o diabetes?

Uncategorized

19 de outubro de 2023

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, mais de 8% das mulheres e mais de 6% dos homens brasileiros tinham diabetes no ano de 2012. O resultado da pesquisa indicou um aumento de 40% em apenas seis anos, o que mostra a importância crescente da prevenção e do debate sobre a doença.

“O diabetes é uma doença progressiva e nos estágios iniciais não costuma apresentar sintomas, que só aparecem quando a doença já está descompensada, ou com complicações crônicas”, afirma a endocrinologista Daniele Zaninelli. Entre os sinais atípicos, estão a sede excessiva, a visão turva, o aumento da vontade de urinar e a perda de peso, muitas vezes associada ao aumento do apetite.

Como funciona o exame

A ausência de sintomas aumenta a necessidade da realização de exames para avaliar um possível quadro diabético. O diagnóstico é feito por meio da dosagem da glicemia no sangue durante o jejum. Valores de até 99 miligramas por decilitro são considerados normais. Entre 100 e 125 mg/dl são caracterizados como pré-diabetes e valores acima de 126 mg/dl, identificados em duas ocasiões, são considerados casos de diabetes.

Pacientes com maior risco de desenvolver a doença devem fazer o exame anualmente. “Entre os principais fatores de risco estão: idade acima de 40 anos, sobrepeso ou obesidade, sedentarismo, história familiar de diabetes, história de diabetes gestacional e síndrome dos ovários policísticos”, explica Daniele.

O tratamento para diabetes

Após o diagnóstico, é preciso iniciar o tratamento. Ele é baseado em mudanças no estilo de vida, como alimentação e atividade física, além do uso de medicamentos, quando houver indicação. “Os efeitos da medicação são a redução da produção de glicose pelo fígado, melhora da resistência à insulina, influência na produção e secreção dos hormônios envolvidos no controle dos níveis glicêmicos e aumento da perda de glicose na urina”, afirma a endocrinologista.

O uso da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, também é parte importante do tratamento. A aplicação da substância depende da fase de evolução da doença e da avaliação clínica de cada caso. Enquanto o diabetes tipo 1 demanda a suplementação da insulina, os pacientes do tipo 2, não costumam precisar no início do tratamento, apenas se a doença evoluir.

Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista, formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atua em Curitiba (PR). CRM-PR: 16876

Newsletter
Compartilhamento

Posts relacionados

Artigos
Hidratantes comuns podem ajudar a clarear manchas na pele?

As manchas na pele podem surgir por vários fatores. Envelhecimento, exposição excessiva ao sol, reações alérgicas e nascença são alguns deles. Estas marcas incomodam esteticamente muitas pessoas e a procura para fazer com que sumam e evitá-las é comum. Porém, qual é a melhor maneira de tratá-las? Um simples hidratante sem prescrição médica ajuda no […]

Artigos
O herpes tem cura? Como é o tratamento da doença?

“Herpes tem cura”? Por ser uma doença comum e muito incômoda, essa é uma das principais dúvidas dos pacientes. A cura do quadro ainda não é possível, mas o tratamento para herpes é capaz de reduzir a frequência e a intensidade das crises. “Isso acontece porque o vírus tem afinidade por nossas terminações nervosas, e […]

Artigos
Sexo oral pode transmitir o vírus do herpes? Como se prevenir?

O herpes é uma infecção viral, causada pelo herpes simples, em que a maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas ao longo da vida. No entanto, alguns pacientes podem ter febre na primeira crise, além de feridas e bolhas, especialmente ao redor da boca e da região genital, duas áreas ligadas ao sexo oral, o […]

Converse com um dos nossos atendentes