O cuidado com a saúde deve começar desde cedo e essa preocupação passa pela alimentação das crianças. Um dos problemas que podem ser desenvolvidos com a imprudência nas refeições é o colesterol infantil, ou seja, uma taxa alta do “colesterol ruim”, o LDL-C (lipoproteína de baixa densidade), logo no início da vida.
Invisível para os pais
Independentemente da faixa etária, apenas exames bioquímicos vão confirmar se uma pessoa tem “colesterol ruim” elevado, ou seja, prejudicial à saúde. Por isso, muitas vezes uma criança se encontra neste quadro sem que os pais fiquem cientes. Porém, há alguns habitos que podem ajudar a chamar a atenção dos responsáveis: “O perfil de dieta pode indicar muito os riscos de níveis elevados de colesterol, assim como a inatividade física”, destaca a nutricionista Caroline Codonho.
Dicas para uma dieta saudável
Assim como os adultos, os mesmos fatores vão potencializar uma alta taxa do colesterol ruim em crianças, ou seja, o consumo excessivo de alimentos ricos em gordura de origem animal, sedentarismo e má nutrição (alto consumo calórico, pobre em vitaminas e minerais).
Então, quais seriam as dicas para que as crianças não se alimentem mal? Uma mudança na hora do preparo dos lanches e não incentivar as refeições fora de casa são dois pontos que podem colaborar bastante: “Preferir alimentos mais naturais, preferencialmente preparados em casa, como bolos com adição de fibras, sanduíches com pastas como recheio e preparar lanches para levar à escola em vez de dar dinheiro para compra na cantina já trazem efeitos positivos. A família toda deve acompanhar um estilo de vida saudável!”, orienta a nutricionista.
Dra. Caroline Codonho é nutricionista, especialista em Fisiologia e Metabolismo com aplicação em Atividade Física e Nutrição, especialista em Saúde da Família e Comunidade (Medicina Preventiva). CRN4 13100445