As pessoas que sofrem com bronquite possuem dificuldade para respirar devido ao fechamento dos brônquios, que não permitem uma entrada e saída normal de oxigênio. Uma das formas de tratamento para esses pacientes é a prática regular de atividades físicas. Vamos entender um pouco mais sobre o assunto.
Natação não é o único esporte recomendado
Apesar das atividades colaborarem com o tratamento, pacientes com asma (bronquite asmática), se não estiverem devidamente cuidados, não terão facilidade para realizar esforços físicos. Isso porque eles apresentam redução da capacidade funcional respiratória. Em alguns casos, asmáticos podem até vir a ter uma piora nos sintomas durante o exercício devido a um fenômeno chamado broncoespasmo (fechamento dos brônquios).
Então qual deve ser a atividade física recomendada para um paciente com limitação respiratória? “Diversos esportes, assim como a atividade física em academias, são muito indicados. Atividade aeróbica é essencial, mas sempre que possível deve ser feita em associação com treinamento de força muscular”, afirma o pneumologista Rodrigo Abensur Athanazio, que faz questão de colocar por terra um mito: “Existe um mito de que paciente com asma deve realizar natação preferencialmente. A natação é um excelente esporte para paciente com asma, mas não é superior a ouras modalidades como futebol, ciclismo, corrida, entre outros. Além disso, pacientes alérgicos a cloro podem ter seus sintomas agravados quando expostos a piscinas que são tratadas com este produto”.
Atividades físicas dão mais fôlego
Portanto, a prática de atividades físicas é aliada para a melhora da capacidade respiratória dos pacientes. Isso pode ser comprovado, inclusive, com estudos realizados no Brasil. “A melhora do condicionamento físico está relacionada a melhora no metabolismo do corpo como um todo. Estudos desenvolvidos na própria Universidade de São Paulo (USP) demonstraram que pacientes asmáticos que fizeram atividade física regular apresentaram redução do processo inflamatório relacionado à asma, associado à redução dos sintomas respiratórios e menor necessidade de remédios para seu controle”, destaca o Dr. Athanazio.
