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Sente dores nas pernas? Saiba as diferenças entre cansaço e sinais de varizes

Depois de exercícios físicos ou um dia de muita caminhada, é normal sentir dores nas pernas. Segundo o angiologista Jayme Ramos, quando há dúvidas sobre a possibilidade de se ter varizes, é preciso ficar atento a sintomas mais específicos. “Na verdade, a dor de varizes tem como manifestação comum a sensação de pernas pesadas e cansadas no fim do dia. É importante que se faça a distinção de outras causas: exercícios, dores musculares, dores arteriais. É muito importante procurar um médico para que ele possa fazer uma avaliação detalhada do paciente para descobrir a causa do incômodo”, explica.   Como identificar varizes nas pernas?   De acordo com o especialista, a variz é identificável por sua aparência na pele. Pode corresponder desde aqueles pequenos vasos que se assemelham teias de aranha vermelhas ou até caroços debaixo da epiderme. “Existe uma classificação de doença varicosa que vai de zero a seis e todas as varizes são colocadas nessa classificação”, pontua o médico. Ramos também alerta que quanto mais cedo o problema for tratado, menos o paciente vai sofrer com possíveis sequelas. “Uma situação muito comum e que não deveria acontecer é aquela em que o paciente identifica essas varizes, porém espera aparecer mais algumas para então ir ao médico”, acrescenta. “Isso faz com que as primeiras varizes já tenham evoluído e o tratamento acaba ficando mais difícil”.   Qual é o melhor tratamento para varizes?   O angiologista explica que o tratamento para varizes pode ser feito por meio de aplicação, laser, cirurgia ou radiofrequência. “Existe também espaço para o uso de cremes e comprimidos (venotônicos) no tratamento da insuficiência venosa. Porém, quando a veia que era normal se torna uma variz, os outros métodos, como aplicação, laser ou até mesmo cirurgia são os adequados”, declara.   O tratamento cirúrgico é indicado apenas nos casos mais graves. “Quando uma veia safena, uma veia perfurante ou até uma colateral maior for comprometida, a cirurgia se faz necessária”, explica o médico. “Essas são veias de grandes calibres, em localizações mais profundas e, se tentarmos outros métodos, eles podem trazer mais complicações do que a própria intervenção cirúrgica”, conclui. “O mais importante é que o profissional explique ao paciente todos os riscos e benefícios de cada método e que juntos tomem a decisão que julguem mais segura”.

O que são as varizes pélvicas? Como elas se formam?

Quando se fala em varizes o que logo vem à mente são as pernas, tendo em vista que a ocorrência do problema é quase sempre nesta região. Porém, as varizes não são exclusividade dos membros inferiores. Elas podem surgir em locais diferentes, como na área pélvica. Dentre os sintomas envolvidos das varizes pélvicas, alguns se diferem do que normalmente aparece nas varizes “tradicionais”.   Sintomas e formação das varizes pélvicas “As varizes pélvicas são uma situação particular da síndrome varicosa que leva à formação de vasos varicosos (dilatados e tortuosos) na área pélvica. Pode haver ou não sintomas, dentre os quais podemos citar: inflamação, dor, dor após relação sexual, aumento da quantidade de varizes nos membros inferiores, dificuldades na gestação, sangramento etc”, informa o angiologista Jayme Ramos. A formação das varizes pélvicas pode se dar por diferentes fatores, mas na maioria das vezes ocorre após a gravidez. Durante este período específico da vida de uma mulher, as veias locais são dilatadas para que seja possível transportar todo o sangue necessário pelo corpo inteiro. Mas as varizes pélvicas também podem aparecer simplesmente por conta da genética.  Tratamento das varizes da área pélvica e das demais regiões do corpo Segundo o Dr. Jayme, o tratamento das varizes pélvicas pode ser cirúrgico, com embolização, acompanhamento ou esclerose, dependendo do caso. Como as varizes pélvicas facilitam o surgimento de varizes também nas pernas, é interessante fazer a prevenção contra estas, com os cuidados básicos (uso de meias elásticas), prática de atividade física, evitar ficar muito tempo sentado ou em pé, entre outros.  O tratamento padrão das varizes também se vale bastante do uso de medicamentos específicos, já que estes ajudam a melhorar a circulação, o que alivia não apenas as veias dilatadas, como também os demais sintomas do quadro (dor, inchaço, queimação etc). Quando os remédios e os outros cuidados diários não dão conta de controlar o incômodo, a abordagem cirúrgica pode ser recomendada pelo angiologista.    Foto: Shutterstock

Por que a gravidez é um fator de risco para as varizes?

A gravidez é um fator de risco para as varizes pois suas diversas características contribuem para o surgimento e piora desses vasos. As variações hormonais em diferentes momentos, o aumento de peso, o sedentarismo (nos últimos meses, principalmente) e o aumento de barriga e útero, por exemplo, são comuns à gravidez e contribuem para o desenvolvimento das varizes. “A barriga da grávida, com o seu útero maior, provoca um aumento da pressão sobre a veia cava inferior, principal sistema de drenagem das veias das pernas. Isso leva a uma sobrecarga no sistema venoso das pernas, que pode provocar o surgimento de varizes conforme o útero vai crescendo”, explica o angiologista Jayme Ramos.   Cuidados e tratamento das varizes durante a gestação   O médico comenta que caso a mulher tenha uma boa orientação e cuidados na gravidez, dificilmente vai desenvolver um quadro acentuado de varizes. Contudo, caso não haja um bom controle, podem se formar varizes com tendência a aumentarem durante o curso da gestação. “Isso acontece, principalmente, pelos fatores já citados, como útero que comprime a veia cava, sedentarismo, hormônios etc”. A melhor maneira da mulher se cuidar durante a gravidez para evitar problemas com varizes seria por meio da prevenção com exercícios diários, elevação das pernas e uso de meias elásticas. Em geral, evita-se fazer o tratamento de veias varicosas na gravidez devido à falta de estudos para potenciais complicações com os métodos hoje utilizados em mulheres gestantes.   Varizes não comprometem gestação   Uma boa notícia, no entanto, é que as varizes dificilmente prejudicam a gravidez. “De forma geral, as varizes não comprometem o processo de gestação. Elas podem causar complicações à mãe (flebite, varicorragia, úlceras) e apenas em situações extremas e muito raras colocariam em risco a vida do feto também. Então, a resposta geral é que as varizes não comprometem a gravidez de forma direta”, finaliza Ramos. Foto: Shutterstock

Caminhar na areia é um exercício saudável para tratar as varizes?

As varizes são veias dilatadas, tortas e deformadas e que surgem principalmente nas pernas. A prática regular de exercícios físicos é uma das principais formas de tratar o problema. Segundo o angiologista Ricardo Nobili, ter uma vida ativa ajuda a enrijecer os músculos e, assim, melhorar a circulação, além de diminuir as sensações de dor, peso e cansaço provocadas pela doença. Caminhadas na areia não curam varizes   Durante o verão, muita gente pratica caminhadas na areia como forma de se exercitar. É uma boa ideia que traz benefícios tanto para a mente quanto para o corpo. No entanto, não deve ser a única medida adotada por quem sofre com varizes. Os pacientes devem procurar tratamento médico, já que caminhar na areia não é capaz de curar a doença. “Caminhar, principalmente na areia, melhora muito a circulação e, de certa forma, previne o aparecimento de varizes, mas as que já existem não vão desaparecer”, explica o profissional. De acordo com o especialista, a panturrilha e a curvatura do pé espremem o sangue para cima, forçando-o a circular. Exercícios ajudam a melhorar a circulação do sangue   Existem ainda outros exercícios físicos que beneficiam a circulação sanguínea: “Quase todos os exercícios ajudam, mas principalmente os aquáticos. A natação, por exemplo, é excelente porque é feita deitada e trabalha a musculatura.” Nobili recomenda, por outro lado, evitar esportes de impacto, como vôlei, basquete e corridas, que devem ser praticados com calçados apropriados para evitar impactos no sistema circulatório. Além da prática de atividades físicas, o tratamento das varizes envolve ainda outras medidas. Não fumar, se manter no peso ideal, ter uma alimentação com poucas gorduras e evitar permanecer longos períodos parado em pé ou sentado são atitudes primordiais. Para as mulheres, o angiologista recomenda não utilizar pílulas anticoncepcionais, se for possível. E para quem trabalha numa mesma posição, o médico aconselha usar meias elásticas compressivas. Foto: Shutterstock

As varizes são apenas um problema estético?

As varizes podem ser facilmente identificadas quando aparecem aqueles pequenos vasinhos vermelhos que se assemelham a teias de aranhas ou até mesmo veias elevadas na pele. Elas podem causar dores e cansaço nas pernas, mas não podem ser encaradas apenas como um problema estético. “A variz é uma insuficiência venosa crônica, ou seja, não tem cura. Sempre melhor do que tratar é prevenir o aparecimento do problema”, explica a angiologista Thayane Guimarães, do Rio de Janeiro. Angiologista dá dicas de como prevenir o aparecimento de varizes Saber o que pode ser feito é de fundamental importância para manter a saúde das pernas. Para a médica, todas as pessoas deveriam seguir, pelo menos, três passos para evitar as varizes. Confira: Manter uma atividade física pelo menos duas vezes por semana: a atividade física (qualquer uma), mantém a circulação ativa e fortalece a musculatura das pernas, ajudando no retorno venoso no dia-a-dia. Manter o peso ideal: cada quilo a mais vai sobrecarregar as pernas e consequentemente prejudicar o trabalho das veias, aumentando a pressão sobre elas. Usar meias elásticas para trabalhar: hoje já existem meias com efeito climático que não deixam acumular calor nas pernas, além de meias estéticas com transparência e até mesmo meias anticelulite. Não é necessário utilizar meias longas. A meia 3/4 (até perto do joelho), é suficiente para prevenir a doença. Quais são os tratamentos para varizes? As varizes podem ter vários estágios, do mais leve ao mais grave, por isso a importância de um diagnóstico do angiologista para saber qual a melhor opção de tratamento para a doença. Em alguns casos, as famosas aplicações no consultório aliadas a medicamentos, como os flebotônicos, são o suficiente para o controle da doença, mas em outros, a cirurgia é necessária. Veja a lista de opções: Ablação de safenas a laser ou por radiofrequência. Cirurgia de varizes convencional: na qual retira-se as veias calibrosas doentes e muitas vezes, retira-se a veia safena insuficiente. Escleroterapia com espuma: feito no consultório, injetando um medicamento que é transformado em uma espuma. Essa espuma é capaz de “secar” qualquer calibre de veia, inclusive pode ser utilizada nas Safenas. Microcirurgia sem bisturi: retira-se as varizes de pequeno e médio calibre e veias nutrícias (as veias que nutrem os vasinhos), através de furinhos na pele, sem cortes de bisturi. A predisposição genética é um fator de risco para o aparecimento de varizes De acordo com a angiologista, a predisposição genética aliada a outros fatores, como trabalhar muitas horas seguidas em pé ou sentado, por exemplo, é o suficiente para dar início à insuficiência venosa. “Outros fatores que agravam o problema das varizes são: obesidade, sedentarismo, multiparidade (várias gestações) e a síndrome pós-trombótica. A síndrome pós-trombótica nada mais é do que aparecimento de varizes, manchas na pele e edema (inchaço) nas pernas de pessoas que tiveram trombose”, finaliza a médica.

Varizes: Que medidas ajudam a diminuir o inchaço das pernas?

As medidas que ajudam a diminuir o inchaço das pernas em um quadro de varizes são as mesmas indicadas para o controle dos demais sintomas envolvidos. O tratamento completo das varizes abrange praticamente todos os incômodos associados ao problema. Quando o paciente segue o tratamento com rigor, as chances de sucesso são bem grandes.   Principais medidas para controlar os sintomas das varizes “Algumas medidas que ajudam a diminuir o edema das pernas são: uso de meias de compressão, prática de atividades físicas, evitar obesidade e uso de medicamentos venotônicos quando necessário. Essas medidas também servem para controlar outros sintomas das varizes na perna”, informa o angiologista Jayme Ramos de Almeida Filho. Além do inchaço das pernas, o paciente com varizes costuma sofrer com dores, sensação de peso, coceira e formigamento nas pernas, escurecimento da pele e presença de vasos sanguíneos dilatados e escuros. Por outro lado, também é possível que o indivíduo esteja com varizes mas não manifeste sintomas muito aparentes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), para prevenir e tratar as varizes, o paciente também deve evitar fumar, evitar uso de hormônios anticoncepcionais, apostar em uma dieta rica em fibras para evitar constipação intestinal, não permanecer muito tempo parado, seja em pé ou sentado, e não usar cintas abdominais apertadas.  Tratamento medicamentoso O tratamento medicamentoso também é muito importante, principalmente nos casos em que a doença já ultrapassou o estágio inicial. Estes remédios facilitam a circulação sanguínea, o que diminui as chances do sangue não conseguir subir de volta ao coração, acumulando-se nos membros inferiores. A formação e intensificação das varizes se devem a esse fenômeno.     Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV): https://www.sbacv.org.br/artigos/medicos/varizes Foto: Shutterstock

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