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Síndrome do túnel do carpo: o que é, sintomas e tratamento
Você já ouviu falar sobre a síndrome do túnel do carpo? O nome pode parecer estranho, mas a doença, que afeta as articulações e pode ser bem dolorosa se não for tratada corretamente, é mais comum do que se imagina. Para explicar melhor os sintomas da síndrome do túnel do carpo, como tratá-la e outras dicas, a equipe do Cuidados Pela Vida contou com a colaboração do ortopedista de mão e punho Leonardo Kurebayashi, que tirou as principais dúvidas sobre esse assunto. Confira! O que é a síndrome do túnel do carpo? A síndrome do túnel do carpo nada mais é do que um problema de saúde crônico causado pela compressão do nervo mediano, localizado no punho. Como a passagem das estruturas (tendões, ligamentos, ossos etc.) é um canal estreito, essa região é chamada de túnel – o túnel do carpo. Segundo Dr. Leonardo, essa condição médica é a neuropatia compressiva mais frequente do membro superior e afeta principalmente mulheres acima de 40 anos. A síndrome do túnel do carpo pode afetar uma ou ambas as mãos e além do punho, costuma afetar sensivelmente os dedos indicador, médio, anelar e principalmente o polegar. Dor e formigamento são os principais sintomas Os sintomas de síndrome do túnel do carpo são bem característicos: queimação e coceira nas mãos e dificuldade para fazer movimentos de “pinça” com os dedos é bem frequente. Porém, a dor e o formigamento na região são os mais comuns. “Um sintoma importante é a parestesia noturna, que é a queixa de despertar durante o sono devido ao formigamento na mão”, esclarece Kurebayashi. Em alguns casos, também é possível perceber perda de sensibilidade e sudorese intensa nas mãos. O conjunto de sintomas dificulta ao paciente executar tarefas simples do dia a dia, como amarrar os sapatos, escrever, cozinhar, pegar objetos pela casa ou digitar em um computador. Além disso, Dr. Leonardo destaca que, por conta da parestesia, o sono pode ser prejudicado. O que causa a síndrome do túnel do carpo? As razões dessa condição médica são bem amplas. Alguns grupos de risco são tradicionalmente conhecidos, como gestantes e portadores de doenças metabólicas como a diabetes mellitus e o hipotireoidismo. Pacientes com artrite reumatoide, hipertensão ou amiloidose também tem maior propensão a desenvolver a síndrome do túnel do carpo. Entretanto, o estilo de vida do paciente pode ser o pontapé inicial para esse problema. Pessoas que trabalham durante longas horas no computador, não costumam dar pausas na jornada de trabalho e com condições ergonômicas prejudicadas devem se preocupar com o desenvolvimento da doença. O tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e obesidade também são fatores de risco. O ortopedista, entretanto, explica que “dores no punho são o resultado de uma combinação de fatores e que mais pesquisas são necessárias para isolar o impacto específico do uso do computador”. Tratamentos para síndrome do túnel do carpo Apesar de a neuropatia que afeta o nervo mediano ser limitante e dolorosa, existe tratamento para síndrome do túnel do carpo, e a perspectiva de recuperação é positiva. O grupo de pessoas mais vulnerável a desenvolver essa condição inclui mulheres, pessoas expostas a movimentos repetitivos com as mãos e punhos por muitos anos, gestantes e diabéticos. No entanto, qualquer um pode sofrer com a doença, principalmente com o avanço da idade. Para entender em detalhes como os sintomas da síndrome do túnel do carpo podem ser controlados, conversamos com a neurologista Karoline Queiroz. Leia a seguir. O tratamento para síndrome do túnel do carpo pode ser conservador ou cirúrgico, e depende da gravidade dos sintomas Segundo a neurologista Karoline Queiroz, o tratamento pode ser feito com corticóides, analgésicos e terapias complementares em casos leves a moderados, ou cirúrgico, quando os sintomas são incapacitantes e/ou não foram amenizados com medidas menos invasivas. “A escolha entre as duas abordagens de tratamento se baseia no grau de comprometimento do nervo mediano, envolvido na patologia. Nesse sentido, lesões mais leves permitem que uma cirurgia seja postergada ou evitada”, explica. Entre os sinais clínicos mais comuns na mão e no punho, característicos dessa doença neuropática, podemos citar a dor latejante, fraqueza muscular, formigamento e dormência. O nível de desconforto que esses sintomas causam ajuda a indicar qual o tratamento adequado caso a caso, e existem exames que dão suporte aos especialistas. A Dra. Karoline cita a eletroneuromiografia, um exame que avalia a função do nervo mediano e mostra o quanto ele está comprimido. Desse modo, é possível definir com mais assertividade se o tratamento mais indicado para o paciente é conservador ou cirúrgico. Fisioterapia e correções ergonômicas são importantes para tratar os sintomas da síndrome do túnel do carpo Em relação às terapias complementares que ajudam no tratamento da síndrome do túnel do carpo, podemos citar a fisioterapia. A neurologista com quem conversamos destacou a importância da atividade para quem sofre com a dor neuropática: “a fisioterapia atua melhorando a mobilidade de punho e dedos, por exemplo, por meio de exercícios de alongamento da região. Isso favorece a descompressão do nervo mediano no túnel carpal e contribui com as correções ergonômicas que devem ser realizadas para evitar a piora do quadro, e talvez o amenizar”. Outro benefício que a fisioterapia pode trazer para quem sofre com a síndrome é o alívio das dores, de acordo com a especialista. Técnicas de ultrassom e estimulação elétrica transcutânea, por exemplo, frequentemente fazem parte do tratamento fisioterapêutico e podem amenizar esse sintoma. As correções ergonômicas às quais a Dra. se referiu também são importantes. Afinal, posições inadequadas do punho e das mãos podem causar micro lesões nas estruturas articulares, levando à inflamação e compressão do nervo mediano. Então, deve-se priorizar a ergonomia, e o uso de mouse e teclado, por exemplo, deve estar associado a períodos de pausa e alongamentos. Assim, a região do túnel do carpo não fica sobrecarregada. O uso de órteses estabiliza a articulação do punho, e também pode ajudar no tratamento da neuropatia Outra opção que pode fazer parte do tratamento da síndrome do túnel do carpo é o uso de órteses para estabilização da articulação do punho. Como a Dra. Karoline esclareceu, “isso é amplamente indicado porque as órteses bloqueiam a flexão ou extensão prolongada do punho, que agrava ou desencadeia os sintomas. E durante o sono, algumas posturas podem comprimir o túnel do carpo, além de ser um período mais conveniente para tal. Logo, as órteses podem impedir o estresse da articulação, e em casos mais leves, podem ser resolutivas”. Além disso, as órteses costumam ser úteis para tratar a doença em gestantes, onde medidas terapêuticas menos invasivas são priorizadas e a dor no nervo tende a ser transitória. A saber, esse problema pode acontecer durante a gravidez devido a alguns fatores como alterações metabólicas, retenção de líquidos, presença de hormônios gestacionais e aumento de peso. Em síntese, tanto o tratamento conservador com medicamentos corticoides e anestésicos associados com terapias adjuvantes, quanto o cirúrgico, têm boas perspectivas de reabilitar os pacientes. Na prática, a gravidade dos sintomas e o grau de compressão do nervo vão ditar qual a melhor alternativa. Por isso, é importante fazer um acompanhamento médico adequado. Como prevenir a síndrome do túnel do carpo? A síndrome do túnel do carpo não é uma doença “evitável”, mas os riscos de desenvolvê-la podem ser diminuídos com hábitos saudáveis e a adoção de um estilo de vida mais leve, principalmente no que tange à prática de atividades físicas regulares. Porém, Kurebayashi destaca que medidas preventivas no ambiente de trabalho podem ser decisivas. “Pausas periódicas são fundamentais para aqueles que executam atividades repetitivas com os membros superiores”, finaliza o ortopedista.
As Possíveis Causas do Inchaço no Tornozelo e Como Lidar com Ele
O inchaço no tornozelo é um sintoma comum e pode ser desencadeado por diversas causas, desde lesões simples até problemas médicos mais complexos. É importante entender as diferentes origens do inchaço no tornozelo e como lidar com cada uma delas. Neste artigo, vamos explorar as principais causas desse sintoma e as medidas adequadas para tratá-las. Inchaço no Tornozelo: o que pode ser Lesões e Traumas: Lesões, como entorses, torções e fraturas, são algumas das causas mais frequentes de inchaço no tornozelo. Esses traumas podem ocorrer devido a quedas, acidentes esportivos ou movimentos inadequados. Quando há lesão, o inchaço é geralmente acompanhado de dor intensa, vermelhidão e dificuldade para mover o tornozelo. O que fazer: Se suspeitar de uma lesão, é essencial procurar assistência médica imediatamente. O tratamento pode incluir imobilização, fisioterapia e, em casos graves, cirurgia. Má Circulação: A má circulação sanguínea nas pernas é outra causa comum de inchaço nos tornozelos. Isso pode ocorrer devido à falta de atividade física, permanência prolongada na mesma posição, obesidade ou envelhecimento. A má circulação prejudica o retorno do sangue das pernas para o coração, levando ao inchaço, especialmente no final do dia. O que fazer: Para aliviar o inchaço relacionado à má circulação, é recomendável elevar as pernas acima do nível do coração, fazer pausas para movimentar as pernas ao longo do dia, praticar atividade física regularmente, perder peso e reduzir o consumo de sal. Problemas Circulatórios: Problemas circulatórios, como insuficiência venosa, podem causar inchaço nos tornozelos. Isso ocorre quando as válvulas nas veias das pernas não funcionam corretamente, dificultando o retorno do sangue ao coração. Os sintomas incluem inchaço, desconforto, sensação de peso e queimação. O que fazer: O tratamento para problemas circulatórios pode incluir o uso de meias de compressão, mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios e, em casos graves, cirurgia. Trombose Venosa Profunda: A trombose venosa profunda (TVP) ocorre quando coágulos sanguíneos bloqueiam as veias profundas das pernas, causando inchaço, dor e vermelhidão no tornozelo e na perna. A TVP é uma condição médica séria que requer tratamento imediato. O que fazer: Suspeitar de TVP é uma emergência médica. O tratamento geralmente envolve anticoagulantes para evitar complicações graves, como embolia pulmonar. Outras Causas: Além das causas mencionadas, outras condições médicas, como insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, síndrome nefrótica, efeito colateral de medicamentos e até mesmo a gravidez, podem resultar em inchaço nos tornozelos. O que fazer: Identificar a causa subjacente do inchaço nos tornozelos requer consulta médica. O tratamento dependerá da condição médica específica e pode incluir medicamentos, terapias ou outras intervenções. O inchaço no tornozelo pode ser um sintoma de várias causas, algumas mais graves do que outras. Se você ou alguém que conhece está enfrentando inchaço nos tornozelos, é crucial procurar atendimento médico para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento eficaz. Ignorar esse sintoma pode levar a complicações graves, especialmente em casos de lesões ou condições médicas subjacentes.
Entenda as Possíveis Causas de Inchaço nos pés
O inchaço nos pés, também conhecido como edema, é um problema comum que afeta muitas pessoas em algum momento de suas vidas. Embora seja frequentemente benigno, pode ser um sintoma de várias condições subjacentes, algumas das quais podem ser graves. Neste guia completo, exploraremos diversas causas e forneceremos informações essenciais para ajudar a compreender e abordar este problema. Causas Comuns de Pé Inchado: Retenção de Líquidos: A retenção de líquidos ocorre quando o corpo acumula mais fluidos do que o normal nos tecidos. Isso pode acontecer devido a problemas circulatórios, alterações hormonais, excesso de sal na dieta ou efeitos adversos de medicamentos. Lesões ou Traumas: Traumas nos pés, como entorses, distensões, fraturas, podem levar ao inchaço. Além do inchaço, essas lesões geralmente causam dor, vermelhidão e calor na área afetada. Problemas Vasculares: Condições como insuficiência venosa crônica, e linfedema podem causar inchaço nos pés. A insuficiência venosa ocorre quando as veias das pernas apresentam alterações que fazem com que ocorra alterações no retorno de sangue venoso ao coração. Doenças Crônicas: Doenças crônicas como insuficiência cardíaca, doença renal crônica, hepatopatias estão associadas ao inchaço dos pés devido a problemas circulatórios. Uso de Medicamentos: Alguns medicamentos, como determinadas classes de anti-hipertensivos,, anti-inflamatórios e hormônios, podem ter o inchaço como efeito colateral. Gravidez: As gestantes frequentemente experimentam inchaço nos pés, especialmente durante o terceiro trimestre, devido às mudanças hormonais que afetam a circulação e aumentam a retenção de líquidos. Quando Procurar Ajuda Médica: Embora o inchaço nos pés possa ser temporário e benigno, há momentos em que é importante buscar ajuda médica: Se o inchaço for súbito e acompanhado de dor intensa. Se você tiver histórico de problemas cardíacos, renais ou hepáticos. Se notar inchaço assimétrico (um pé mais inchado do que o outro). Se o inchaço persistir por mais de alguns dias. Prevenção e Tratamento: A prevenção e o tratamento do inchaço nos pés dependem da causa subjacente. Algumas dicas gerais incluem: Manter uma dieta equilibrada com baixo teor de sódio. Evitar permanecer em pé ou sentado por longos períodos. Praticar exercícios regulares para estimular a circulação sanguínea. Usar calçados confortáveis e evitar roupas apertadas. Usar meias de compressão sob orientação médica. É sempre essencial procurar a avaliação de um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e orientações de tratamento adequadas. A compreensão das causas subjacentes ajudará a lidar de forma eficaz com esse sintoma e a melhorar a qualidade de vida.
Dor nas Pernas: Causas e Possíveis Tratamentos
A dor nas pernas é um sintoma comum que pode afetar pessoas de todas as idades. Ela pode variar de leve a intensa, constante ou intermitente, afetando negativamente a qualidade de vida. Compreender as possíveis causas desse sintoma é o primeiro passo para encontrar alívio e tratamento adequado. Neste artigo, exploraremos algumas das causas mais comuns de dor nas pernas e as opções de tratamento disponíveis. Dor nas pernas: o que pode ser 1.Alterações circulatórias: Um dos principais fatores que podem levar à dor nas pernas são as alterações no sistema circulatório, principalmente das veias. Isso ocorre frequentemente em adultos, tanto homens como mulheres, e pode causar dor, inchaço e sensação de peso nas pernas. Este quadro é denominado Doença Venosa Crônica, e sua manifestação mais conhecida é o surgimento de veias dilatadas conhecidas como varizes . Distúrbios na circulação arterial das pernas podem ocorrer também e uma de suas manifestações mais comuns é a dor ao caminhar, necessitando a interrupção do esforço, o que é chamado de claudicação intermitente. Como medidas que auxiliam na melhora destes quadros estão os exercícios, meias de compressão, orientações posturais. De acordo com a avaliação médica podem ser prescritos medicamentos para as diversas situações. Causas Musculares: Distúrbios musculares, como , tensão muscular, contraturas, estiramentos e outras lesões, podem causar dor nas pernas. Essas condições podem resultar de esforço físico excessivo, postura inadequada, uso inadequado de calçados, traumas, entre outras causas. Problemas Articulares: Condições como a osteoartrite podem levar a dores articulares que se irradiam para as pernas. Essas condições são mais comuns como o decorrer da idade e resultam da ocorrência de inflamação em função do comprometimento das articulações, podendo afetar joelhos, tornozelos e pés.. Fisioterapia, uso de medicamentos e suplementos nutricionais específicos podem ser usados e em alguns casos mais avançados, procedimentos cirúrgicos podem ser realizados. Lesões na Coluna Vertebral: Problemas na coluna vertebral, como hérnias de disco ou estenose espinhal, podem comprimir nervos e causar dor que se irradia para as pernas. Essa dor pode ser acompanhada de dormência ou formigamento. Fisioterapia, medicações para alívio da dor, exercícios específicos e em casos graves, cirurgia podem ser usados nestes quadros. Outras Causas: Outras possíveis causas de dor nas pernas incluem neuropatia periférica (associada a condições como diabetes), câimbras noturnas, distúrbios posturais ou alterações ortopédicas Em todos os casos de dor nas pernas, é fundamental procurar um profissional de saúde para uma avaliação adequada. O diagnóstico preciso é crucial para determinar o tratamento mais apropriado e prevenir complicações. Além disso, seguir um estilo de vida saudável, incluindo atividade física regular, hidratação adequada e uso de calçados confortáveis, pode ajudar a prevenir muitos casos de dor nas pernas. Lembre-se sempre de buscar orientação médica ao lidar com dor nas pernas persistente ou grave
Bursite no Tendão Calcâneo: Causas, Sintomas e Tratamentos
A bursite no tendão calcâneo é uma condição dolorosa que afeta o calcanhar e pode causar desconforto significativo durante as atividades diárias e a prática esportiva. Neste artigo, abordaremos as causas, sintomas e opções de tratamento para a bursite no tendão calcâneo, proporcionando uma visão abrangente dessa condição com o objetivo de ajudar os leitores a compreender melhor e lidar adequadamente com esse problema. O que é a bursite no tendão calcâneo? A bursite no tendão calcâneo, também conhecida como bursite retrocalcânea, é a inflamação da bursa localizada entre o tendão de Aquiles e o osso calcâneo, na parte posterior do calcanhar. A bursa é uma estrutura em formato de saco cheia de fluido sinovial, cuja função é reduzir o atrito e permitir o deslizamento suave entre o tendão e o osso. Causas da bursite no tendão calcâneo A bursite no tendão calcâneo pode ser causada por diversos fatores, incluindo: Traumas repetitivos: Atividades que envolvem impacto constante no calcanhar, como corrida, saltos e esportes de alto impacto, podem sobrecarregar a região e levar à inflamação da bursa; Calçados inadequados: Sapatos que não fornecem suporte adequado ou que têm ajuste inadequado podem aumentar a pressão sobre o tendão calcâneo e a bursa, contribuindo para o desenvolvimento da bursite; Deformidades anatômicas: Certas condições, como a deformidade de Haglund, caracterizada por uma proeminência óssea no calcanhar, podem aumentar o atrito e a pressão na região, levando à inflamação da bursa; Condições médicas subjacentes: Alguns distúrbios, como artrite reumatoide, gota e outras artropatias, podem predispor ao desenvolvimento da bursite no tendão calcâneo. Sintomas da bursite no tendão calcâneo Os sintomas mais comuns da bursite no tendão calcâneo incluem: Dor no calcanhar: A dor é geralmente localizada na parte posterior do calcanhar, próxima ao tendão de Aquiles. Pode ser descrita como uma dor latejante, ardente ou uma sensação de queimação; Inchaço: A região afetada pode ficar inchada devido à inflamação da bursa; Sensibilidade ao toque: A área afetada pode ficar sensível ao toque, causando desconforto ao pressionar ou palpar a região. Tratamentos O tratamento da bursite no tendão calcâneo pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e a causa subjacente. Algumas opções de tratamento comumente recomendadas incluem: Repouso e modificação das atividades: É importante descansar a região afetada e evitar atividades que causem dor ou agravem os sintomas. A redução do impacto e do estresse sobre o calcanhar pode ajudar na recuperação;Aplicação de gelo: O uso de compressas de gelo na região afetada pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor. Recomenda-se aplicar gelo por 15 a 20 minutos, várias vezes ao dia; Medicamentos anti-inflamatórios: Medicamentos como o ibuprofeno ou o naproxeno podem ser recomendados para reduzir a inflamação e aliviar a dor. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer medicação; Fisioterapia: O fisioterapeuta pode prescrever exercícios específicos para fortalecer os músculos ao redor do calcanhar e melhorar a flexibilidade. Além disso, modalidades de tratamento como terapia por ondas de choque ou ultrassom podem ser utilizadas para auxiliar na recuperação; Calçados adequados: Usar calçados que forneçam bom suporte e amortecimento para o calcanhar pode ajudar a reduzir a pressão sobre a bursa e facilitar a recuperação. Palmilhas personalizadas também podem ser recomendadas para promover o alinhamento adequado dos pés. Em casos mais graves e persistentes pode ser considerada a opção cirúrgica para remover a bursa inflamada ou corrigir deformidades anatômicas. Bursite no tendão calcâneo tem cura? A bursite no tendão calcâneo pode ser tratada e, na maioria dos casos, é possível obter alívio dos sintomas e melhora significativa. No entanto, é importante ressaltar que a cura completa pode variar de acordo com a gravidade da condição, a resposta individual ao tratamento.
O que são ligamentos? Conversamos com um ortopedista!
De forma geral, ligamentos podem ser definidos como estruturas resistentes e pouco elásticas, cuja função é unir dois ou mais ossos, estabilizando e protegendo as articulações do corpo. Pode-se dizer que essas estruturas agem como amortecedores, no intuito de evitar deslocamento dos ossos e lesões articulares. “Os ligamentos são essenciais para a função da estrutura musculoesquelética”, afirma o ortopedista Mauricio Raffaelli. Ligamentos: principais características e tipos Ligamentos são estruturas formadas por tecido fibroso (principalmente colágeno) que são responsáveis pela comunicação entre dois ossos nas articulações. Eles são responsáveis pela estabilidade das articulações e por isso sua presença é fundamental em todas as articulações. Eles possuem ainda a função de auxiliar na conservação e fixação de diversos órgãos internos no seu local fisiológico de origem. Útero, diafragma e bexiga são alguns exemplos. As estruturas que assumem essa função específica são classificadas como ligamentos suspensores. Já os que exercem a função de cabeças ósseas de uma articulação, são chamados de articulares. Tratamento para lesões nos ligamentos Como os ligamentos são pouco elásticos, é comum a ocorrência de lesões, seja por rupturas (totais ou parciais) ou extensões excessivas. “Normalmente, quando existe uma lesão completa dos ligamentos de uma articulação, esta perde sua estabilização, o que torna a sua função extremamente prejudicada”, explica Raffaelli. Segundo o médico, o tratamento das lesões nos ligamentos depende de alguns fatores, como o local acometido, se a lesão compromete todos os ligamentos e o grau destas lesões. “Porém, quando ocorrem lesões completas e de grande instabilidade articular, a cirurgia é necessária para a reconstrução destes ligamentos e retorno da estabilidade nas articulações”, completa. Foto: Shutterstock