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Hérnia de disco Lombar L4 e L5: quais são os sintomas?

A hérnia de disco entre as vértebras L4 e L5 é uma condição comum que afeta a parte inferior da coluna. Essa condição se dá quando o disco localizado entre essas vértebras se desloca, o que pode causar diversos sintomas. Para entender em detalhes sobre este problema, entrevistamos o neurocirurgião especialista em coluna Lucas Vasconcellos. Ele nos explicou não só os sinais de hérnia de disco lombar, como também os motivos pelos quais esses sintomas aparecem. O que é a hérnia de disco lombar L4 e L5? Antes de mais nada, é importante entender o que é, exatamente, a hérnia de disco lombar L4 e L5. Essa condição se dá quando um dos discos que fica entre as vértebras da parte inferior da coluna é deslocado, o que pode acabar pressionando o nervo ciático . Segundo Lucas Vasconcellos, neurocirurgião especialista em coluna, esse tipo de hérnia é o mais comum porque a lombar é a região do corpo humano que mais recebe carga e impacto. Quais são as causas da hérnia lombar nas vértebras L4 e L5? O Dr. Lucas explica que as principais causas da hérnia de disco são as seguintes: “A primeira está relacionada ao processo degenerativo de desgaste do disco intervertebral. Ou seja, quando o disco resseca e envelhece ao longo dos anos devido a pequenos impactos repetidos. A segunda causa são as hérnias traumáticas, que ocorrem devido a um excesso de esforço físico, má postura ou impacto direto, resultando no extravasamento do conteúdo do disco intervertebral.” Hérnia de disco lombar L4 e L5: sintomas mais comuns Os sintomas de hérnia de disco lombar variam em função do grau de compressão sobre os nervos e do tipo de hérnia, que pode ser protusa, extrusa ou sequestrada. O primeiro tipo é o mais comum e o menos grave. Em linhas gerais, esses são os sinais que podem aparecer em pessoas com hérnia em L4 e L5: Dor na região inferior das costas; Dor ciática; Formigamento; Dor irradiada para as pernas e pés; Fraqueza muscular; Alterações motoras e sensoriais Por que a hérnia de disco lombar causa dor nas pernas? Sem dúvida, a dor nas costas é o sintoma mais frequente da hérnia nas vértebras L4 e L5. Mas como as raízes nervosas estão próximas à coluna lombar, a hérnia pode comprimir o nervo ciático. Esse nervo é responsável pela sensibilidade e motricidade dos membros inferiores. Então, quando ele é comprimido, pode aparecer a dor nas pernas. “A dor ciática é irradiada, seja para a perna direita ou para a esquerda, dependendo do lado onde a hérnia está localizada. Inclusive, a dor pode percorrer toda a perna até o pé, afetando principalmente o dedão”, esclarece o neurocirurgião. Em casos graves, perda de força e sensibilidade são sintomas de hérnia de disco lombar Além da dor na região inferior das costas e nas pernas, pessoas com hérnia de disco lombar L4 e L5 podem sofrer com fraqueza muscular e perda de sensibilidade. Segundo o Dr. Lucas, a perda de força geralmente se dá ao tentar elevar o pé. “Isso provoca um desequilíbrio na marcha e, em muitos casos, a incapacidade de andar.”, relata. Tratamentos para hérnia de disco lombar L4 e L5 Agora que você já sabe o que a hernia de disco lombar pode causar, é importante enfatizar que essa condição tem tratamento e que é possível frear o desgaste dos discos da coluna. Em casos leves a moderados, é possível controlar os sintomas com “o uso de medicamentos para alívio da dor, fisioterapia para reduzir a inflamação e fortalecer a região, e exercícios de fortalecimento muscular, visando proteger o segmento da coluna”, indica o Dr. Lucas. Ele também pontua que se não houver melhora em um período de três a seis meses, é indicado o tratamento cirúrgico. Porém, deixa claro que esses casos representam cerca de 10% dos pacientes, enquanto 90% são tratados com analgesia, fisioterapia e fortalecimento muscular

Pés Inchados: O que Causa, Como Aliviar e Quando Preocupar-se

O inchaço nos pés, também conhecido como edema, é uma condição comum que afeta muitas pessoas em diversas fases da vida. Apesar de, na maioria dos casos, não representar uma ameaça grave, o edema pode ser um indicador de problemas de saúde subjacentes que requerem atenção médica. Este artigo explora as causas, os métodos para aliviar o inchaço e as situações em que se deve procurar um especialista. O que Pode Causar Pés Inchados? Os pés inchados podem surgir por uma variedade de razões, desde mudanças no estilo de vida até condições médicas sérias. Entre as causas mais comuns estão: Retenção de Líquido: O excesso de fluido acumulado nos tecidos do corpo pode levar ao inchaço. Isso pode ocorrer devido a problemas circulatórios, alterações hormonais ou efeitos colaterais de certos medicamentos. Doenças: Condições como insuficiência cardíaca, problemas renais, diabetes e artrite podem manifestar-se com inchaço nos pés. Em doenças cardíacas e renais, o acúmulo de fluidos é típico, enquanto a artrite causa inflamação nas articulações. Insuficiência Venosa: Esta condição ocorre quando as veias têm dificuldade em retornar o sangue das pernas para o coração, resultando em inchaço e sensação de peso nos membros inferiores. Traumas ou Lesões: Danos aos tecidos ou vasos sanguíneos causados por lesões podem resultar em inchaço, também associado a dor e vermelhidão. Hábitos Inadequados: Sedentarismo, consumo exagerado de sal ou álcool, uso de roupas apertadas e longos períodos sentado ou em pé podem favorecer o surgimento de edema. Pés Inchados Durante a Gravidez O inchaço nos pés é um sintoma comum durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre. As mudanças hormonais e o aumento do útero exercem pressão sobre os vasos sanguíneos, dificultando o retorno do sangue ao coração, o que pode causar retenção de líquidos. É crucial monitorar o inchaço na gravidez, pois se acompanhado por dor de cabeça, vômitos ou problemas de visão, pode indicar pré-eclâmpsia, uma condição que exige atenção médica imediata. Como Aliviar o Inchaço nos Pés A solução para aliviar o inchaço nos pés depende da causa subjacente. Aqui estão algumas medidas gerais que podem ajudar: Exercícios: Exercícios leves, como alongamentos e caminhadas, podem promover a circulação sanguínea. É importante fazê-los sob orientação de um especialista. Compressas Frias: Aplicar compressas frias pode reduzir o inchaço e melhorar a circulação. Elevação dos Membros: Elevar os pés acima do nível do coração ocasionalmente ajuda a reduzir o acúmulo de líquidos. Como Evitar o Inchaço nos Pés É possível prevenir o inchaço nos pés através de algumas mudanças simples no estilo de vida: Evite ficar em pé ou sentado por períodos prolongados. Pratique atividade física regularmente para melhorar a circulação sanguínea. Mantenha uma dieta equilibrada e rica em nutrientes. Reduza o consumo de sal e bebidas alcoólicas. Utilize calçados e roupas confortáveis e evite aqueles que são apertados. Qual Médico Procurar? Se o inchaço nos pés é persistente ou acompanhado de outros sintomas preocupantes, como dor ou vermelhidão intensa, é importante buscar atendimento médico. Especialistas que podem ajudar incluem: Clínico Geral: Para triagem inicial e recomendações sobre especialistas. Angiologista ou Cirurgião Vascular: Se houver suspeita de problemas circulatórios. Ortopedista: Para investigar se o edema está relacionado a lesões.

Doppler Venoso de membros inferiores: como é feito e para que serve?

O doppler venoso de membros inferiores ou ecodoppler venoso, é um exame de imagem por ultrassom que serve para avaliar o fluxo sanguíneo nas veias das pernas. Essa análise permite monitorar a saúde arterial, a estrutura das veias, e identificar possíveis alterações que possam estar causando problemas circulatórios. Para responder às dúvidas sobre o assunto, entrevistamos as cirurgiãs vasculares, Dra. Bruna Pilan e Dra. Mariana Raffo. A seguir, leia todos os detalhes que você precisa saber sobre o doppler venoso das pernas: como é feito, quais doenças pode identificar, etc. Doppler venoso dos membros inferiores serve para identificar doenças venosas agudas e crônicas A Dra. Bruna explica que o “Doppler venoso de membros inferiores é um exame de ultrassonografia que tem o objetivo de avaliar as veias do sistema venoso profundo e superficial. Com ele, é possível analisar a anatomia das veias (tamanho, trajeto, espessura da parede, etc.), o fluxo do sangue, sua velocidade e direção, além de identificar se há pontos de obstrução ou estreitamento”. Para entender como o exame funciona, em detalhes, é importante ter em mente que o aparelho de ultrassom emite ondas sonoras que “ecoam” ao encontrar as células sanguíneas em movimento. Ao captar essa movimentação, o ultrassom a transforma em imagens que representam o fluxo do sangue. A Dra. Mariana acrescenta que, geralmente, quando o exame de doppler é solicitado, “o paciente apresenta queixa de inchaço na perna que pode estar associada a dor de forte intensidade. Portanto, trata-se de um exame fundamental para, por exemplo, definir o tratamento para varizes dos membros inferiores e investigar suspeita de trombose venosa profunda”. A partir dos achados do exame, explicam as cirurgiãs, pode-se planejar procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos nas veias das pernas. Além disso, o ultrassom (com ou sem doppler) pode ser complementar a outros exames e importante para a realização de cirurgias pouco invasivas. Nesse caso, o doppler nada mais é do que o método para analisar o fluxo sanguíneo. Ecodoppler venoso é indolor e é feito com aparelho de ultrassom sobre as pernas e áreas avaliadas Não há motivo para ter receio do exame de doppler venoso, já que ele não causa dor. Durante a avaliação, Bruna explica que “É utilizado um gel e o médico desliza o aparelho de ultrassom pelos pontos a serem avaliados, podendo ser feito com o paciente deitado (principalmente na avaliação de trombose aguda) e em pé (principalmente nos casos em que o objetivo é avaliar varizes e insuficiências venosas).” Além disso, a cirurgiã vascular Dra. Mariana detalha o seguinte: “caso o exame seja feito em pé, realizamos algumas compressões da panturrilha e também solicitamos ao paciente que execute manobras de valsalva para testar as veias”. A saber, a manobra de valsalva é uma técnica que consiste em expirar o ar com a boca e o nariz fechados, o que aumenta a pressão no tórax e diminui a entrada de sangue no coração. Para visualizar os resultados, é necessário o auxílio de cores para indicar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo. A cirurgiã Mariana indica que “De uma forma geral, padronizamos que o vermelho indica o sangue se movendo em direção ao transdutor, padrão das artérias, enquanto o azul representa o sangue indo em direção contrária ao transdutor, que, por sua vez, é o padrão das veias. E quanto mais clara a cor, maior a velocidade do vaso avaliado”. É importante mencionar que a extensão da área avaliada pelo doppler venoso depende de cada caso. Uma avaliação completa, por exemplo, pode ir desde a virilha até o encontro do tornozelo com o pé. Sobre os preparos necessários para fazer o exame, na maioria dos casos, as médicas informam que não há nenhuma recomendação, além do paciente ter que estar bem alimentado, hidratado e vestindo roupas confortáveis. Além do doppler das pernas, podem ser solicitados análises e exames complementares Em casos específicos, quando é necessária a análise dos vasos intra-abdominais, a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) recomenda o preparo com dieta e medicação para diminuir a formação de gases intestinais que podem atrapalhar a visualização do exame. Além do exame de doppler, a Dra. Bruna conta que também podem ser solicitados angiorressonância venosa, angiotomografia venosa ou flebografia para avaliar a saúde vascular das pernas. Em alguns casos, Mariana adiciona que “É necessário complementar com o doppler abdominal de veias ilíacas. Além disso, alguns exames como a linfocintilografia para linfedema, e ultrassom DEXA para lipedema podem ajudar em certos diagnósticos”. De qualquer forma, é importante destacar que apenas um exame (inclusive o ecodoppler venoso) não é suficiente para fechar um diagnóstico. A cirurgiã vascular, Dra. Bruna, ressalta que “O doppler se trata de um método de diagnóstico complementar. Assim, o médico deve avaliar os sintomas, juntamente com a história clínica do paciente”. Diferença entre doppler e ecodoppler Agora, uma explicação importante: tecnicamente, ecodoppler e Doppler não são a mesma coisa. Doppler, ou efeito Doppler como é mais normalmente conhecido, é o nome do fenômeno físico caracterizado pelo aumento ou diminuição da frequência de ondas (de luz ou de som, por exemplo) devido à posição relativa do emissor e do receptor. Já o ecodoppler é o nome do exame que utiliza o efeito Doppler para aferir a estrutura dos vasos e as características da circulação sanguínea por meio de ondas sonoras. No entanto, para simplificar o conteúdo e torná-lo mais acessível para o público leigo, neste artigo usamos esses termos como sinônimos

Síndrome do túnel do carpo: o que é, sintomas e tratamento

Você já ouviu falar sobre a síndrome do túnel do carpo? O nome pode parecer estranho, mas a doença, que afeta as articulações e pode ser bem dolorosa se não for tratada corretamente, é mais comum do que se imagina. Para explicar melhor os sintomas da síndrome do túnel do carpo, como tratá-la e outras dicas, a equipe do Cuidados Pela Vida contou com a colaboração do ortopedista de mão e punho Leonardo Kurebayashi, que tirou as principais dúvidas sobre esse assunto. Confira!   O que é a síndrome do túnel do carpo?   A síndrome do túnel do carpo nada mais é do que um problema de saúde crônico causado pela compressão do nervo mediano, localizado no punho. Como a passagem das estruturas (tendões, ligamentos, ossos etc.) é um canal estreito, essa região é chamada de túnel – o túnel do carpo.   Segundo Dr. Leonardo, essa condição médica é a neuropatia compressiva mais frequente do membro superior e afeta principalmente mulheres acima de 40 anos. A síndrome do túnel do carpo pode afetar uma ou ambas as mãos e além do punho, costuma afetar sensivelmente os dedos indicador, médio, anelar e principalmente o polegar.   Dor e formigamento são os principais sintomas  Os sintomas de síndrome do túnel do carpo são bem característicos: queimação e coceira nas mãos e dificuldade para fazer movimentos de “pinça” com os dedos é bem frequente. Porém, a dor e o formigamento na região são os mais comuns. “Um sintoma importante é a parestesia noturna, que é a queixa de despertar durante o sono devido ao formigamento na mão”, esclarece Kurebayashi.  Em alguns casos, também é possível perceber perda de sensibilidade e sudorese intensa nas mãos. O conjunto de sintomas dificulta ao paciente executar tarefas simples do dia a dia, como amarrar os sapatos, escrever, cozinhar, pegar objetos pela casa ou digitar em um computador. Além disso, Dr. Leonardo destaca que, por conta da parestesia, o sono pode ser prejudicado.  O que causa a síndrome do túnel do carpo?  As razões dessa condição médica são bem amplas. Alguns grupos de risco são tradicionalmente conhecidos, como gestantes e portadores de doenças metabólicas como a diabetes mellitus e o hipotireoidismo. Pacientes com artrite reumatoide, hipertensão ou amiloidose também tem maior propensão a desenvolver a síndrome do túnel do carpo.   Entretanto, o estilo de vida do paciente pode ser o pontapé inicial para esse problema. Pessoas que trabalham durante longas horas no computador, não costumam dar pausas na jornada de trabalho e com condições ergonômicas prejudicadas devem se preocupar com o desenvolvimento da doença. O tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e obesidade também são fatores de risco. O ortopedista, entretanto, explica que “dores no punho são o resultado de uma combinação de fatores e que mais pesquisas são necessárias para isolar o impacto específico do uso do computador”.  Tratamentos para síndrome do túnel do carpo   Apesar de a neuropatia que afeta o nervo mediano ser limitante e dolorosa, existe tratamento para síndrome do túnel do carpo, e a perspectiva de recuperação é positiva. O grupo de pessoas mais vulnerável a desenvolver essa condição inclui mulheres, pessoas expostas a movimentos repetitivos com as mãos e punhos por muitos anos, gestantes e diabéticos. No entanto, qualquer um pode sofrer com a doença, principalmente com o avanço da idade. Para entender em detalhes como os sintomas da síndrome do túnel do carpo podem ser controlados, conversamos com a neurologista Karoline Queiroz. Leia a seguir.   O tratamento para síndrome do túnel do carpo pode ser conservador ou cirúrgico, e depende da gravidade dos sintomas   Segundo a neurologista Karoline Queiroz, o tratamento pode ser feito com corticóides, analgésicos e terapias complementares em casos leves a moderados, ou cirúrgico, quando os sintomas são incapacitantes e/ou não foram amenizados com medidas menos invasivas. “A escolha entre as duas abordagens de tratamento se baseia no grau de comprometimento do nervo mediano, envolvido na patologia. Nesse sentido, lesões mais leves permitem que uma cirurgia seja postergada ou evitada”, explica.   Entre os sinais clínicos mais comuns na mão e no punho, característicos dessa doença neuropática, podemos citar a dor latejante, fraqueza muscular, formigamento e dormência. O nível de desconforto que esses sintomas causam ajuda a indicar qual o tratamento adequado caso a caso, e existem exames que dão suporte aos especialistas. A Dra. Karoline cita a eletroneuromiografia, um exame que avalia a função do nervo mediano e mostra o quanto ele está comprimido. Desse modo, é possível definir com mais assertividade se o tratamento mais indicado para o paciente é conservador ou cirúrgico.  Fisioterapia e correções ergonômicas são importantes para tratar os sintomas da síndrome do túnel do carpo  Em relação às terapias complementares que ajudam no tratamento da síndrome do túnel do carpo, podemos citar a fisioterapia. A neurologista com quem conversamos destacou a importância da atividade para quem sofre com a dor neuropática: “a fisioterapia atua melhorando a mobilidade de punho e dedos, por exemplo, por meio de exercícios de alongamento da região. Isso favorece a descompressão do nervo mediano no túnel carpal e contribui com as correções ergonômicas que devem ser realizadas para evitar a piora do quadro, e talvez o amenizar”.   Outro benefício que a fisioterapia pode trazer para quem sofre com a síndrome é o alívio das dores, de acordo com a especialista. Técnicas de ultrassom e estimulação elétrica transcutânea, por exemplo, frequentemente fazem parte do tratamento fisioterapêutico e podem amenizar esse sintoma.   As correções ergonômicas às quais a Dra. se referiu também são importantes. Afinal, posições inadequadas do punho e das mãos podem causar micro lesões nas estruturas articulares, levando à inflamação e compressão do nervo mediano. Então, deve-se priorizar a ergonomia, e o uso de mouse e teclado, por exemplo, deve estar associado a períodos de pausa e alongamentos. Assim, a região do túnel do carpo não fica sobrecarregada.  O uso de órteses estabiliza a articulação do punho, e também pode ajudar no tratamento da neuropatia   Outra opção que pode fazer parte do tratamento da síndrome do túnel do carpo é o uso de órteses para estabilização da articulação do punho. Como a Dra. Karoline esclareceu, “isso é amplamente indicado porque as órteses bloqueiam a flexão ou extensão prolongada do punho, que agrava ou desencadeia os sintomas. E durante o sono, algumas posturas podem comprimir o túnel do carpo, além de ser um período mais conveniente para tal. Logo, as órteses podem impedir o estresse da articulação, e em casos mais leves, podem ser resolutivas”.   Além disso, as órteses costumam ser úteis para tratar a doença em gestantes, onde medidas terapêuticas menos invasivas são priorizadas e a dor no nervo tende a ser transitória. A saber, esse problema pode acontecer durante a gravidez devido a alguns fatores como alterações metabólicas, retenção de líquidos, presença de hormônios gestacionais e aumento de peso.  Em síntese, tanto o tratamento conservador com medicamentos corticoides e anestésicos associados com terapias adjuvantes, quanto o cirúrgico, têm boas perspectivas de reabilitar os pacientes. Na prática, a gravidade dos sintomas e o grau de compressão do nervo vão ditar qual a melhor alternativa. Por isso, é importante fazer um acompanhamento médico adequado.   Como prevenir a síndrome do túnel do carpo? A síndrome do túnel do carpo não é uma doença “evitável”, mas os riscos de desenvolvê-la podem ser diminuídos com hábitos saudáveis e a adoção de um estilo de vida mais leve, principalmente no que tange à prática de atividades físicas regulares. Porém, Kurebayashi destaca que medidas preventivas no ambiente de trabalho podem ser decisivas. “Pausas periódicas são fundamentais para aqueles que executam atividades repetitivas com os membros superiores”, finaliza o ortopedista.    

As Possíveis Causas do Inchaço no Tornozelo e Como Lidar com Ele

O inchaço no tornozelo é um sintoma comum e pode ser desencadeado por diversas causas, desde lesões simples até problemas médicos mais complexos. É importante entender as diferentes origens do inchaço no tornozelo e como lidar com cada uma delas. Neste artigo, vamos explorar as principais causas desse sintoma e as medidas adequadas para tratá-las.   Inchaço no Tornozelo: o que pode ser   Lesões e Traumas: Lesões, como entorses, torções e fraturas, são algumas das causas mais frequentes de inchaço no tornozelo. Esses traumas podem ocorrer devido a quedas, acidentes esportivos ou movimentos inadequados. Quando há lesão, o inchaço é geralmente acompanhado de dor intensa, vermelhidão e dificuldade para mover o tornozelo.   O que fazer: Se suspeitar de uma lesão, é essencial procurar assistência médica imediatamente. O tratamento pode incluir imobilização, fisioterapia e, em casos graves, cirurgia.   Má Circulação: A má circulação sanguínea nas pernas é outra causa comum de inchaço nos tornozelos. Isso pode ocorrer devido à falta de atividade física, permanência prolongada na mesma posição, obesidade ou envelhecimento. A má circulação prejudica o retorno do sangue das pernas para o coração, levando ao inchaço, especialmente no final do dia.   O que fazer: Para aliviar o inchaço relacionado à má circulação, é recomendável elevar as pernas acima do nível do coração, fazer pausas para movimentar as pernas ao longo do dia, praticar atividade física regularmente, perder peso e reduzir o consumo de sal.   Problemas Circulatórios: Problemas circulatórios, como insuficiência venosa, podem causar inchaço nos tornozelos. Isso ocorre quando as válvulas nas veias das pernas não funcionam corretamente, dificultando o retorno do sangue ao coração. Os sintomas incluem inchaço, desconforto, sensação de peso e queimação.   O que fazer: O tratamento para problemas circulatórios pode incluir o uso de meias de compressão, mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios e, em casos graves, cirurgia.   Trombose Venosa Profunda: A trombose venosa profunda (TVP) ocorre quando coágulos sanguíneos bloqueiam as veias profundas das pernas, causando inchaço, dor e vermelhidão no tornozelo e na perna. A TVP é uma condição médica séria que requer tratamento imediato.   O que fazer: Suspeitar de TVP é uma emergência médica. O tratamento geralmente envolve anticoagulantes para evitar complicações graves, como embolia pulmonar.   Outras Causas: Além das causas mencionadas, outras condições médicas, como insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, síndrome nefrótica, efeito colateral de medicamentos e até mesmo a gravidez, podem resultar em inchaço nos tornozelos.   O que fazer: Identificar a causa subjacente do inchaço nos tornozelos requer consulta médica. O tratamento dependerá da condição médica específica e pode incluir medicamentos, terapias ou outras intervenções.   O inchaço no tornozelo pode ser um sintoma de várias causas, algumas mais graves do que outras. Se você ou alguém que conhece está enfrentando inchaço nos tornozelos, é crucial procurar atendimento médico para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento eficaz. Ignorar esse sintoma pode levar a complicações graves, especialmente em casos de lesões ou condições médicas subjacentes.   

Entenda as Possíveis Causas de Inchaço nos pés

O inchaço nos pés, também conhecido como edema, é um problema comum que afeta muitas pessoas em algum momento de suas vidas. Embora seja frequentemente benigno, pode ser um sintoma de várias condições subjacentes, algumas das quais podem ser graves. Neste guia completo, exploraremos  diversas causas e forneceremos informações essenciais para ajudar a compreender e abordar este problema.   Causas Comuns de Pé Inchado:   Retenção de Líquidos: A retenção de líquidos ocorre quando o corpo acumula mais fluidos do que o normal nos tecidos. Isso pode acontecer devido a problemas circulatórios, alterações hormonais, excesso de sal na dieta ou efeitos adversos de medicamentos.   Lesões ou Traumas: Traumas nos pés, como entorses, distensões, fraturas, podem levar ao inchaço. Além do inchaço, essas lesões geralmente causam dor, vermelhidão e calor na área afetada.   Problemas Vasculares: Condições como insuficiência venosa crônica, e linfedema podem causar inchaço nos pés. A insuficiência venosa ocorre quando as veias das pernas apresentam alterações que fazem com que ocorra  alterações no retorno de sangue venoso ao coração.   Doenças Crônicas: Doenças crônicas como insuficiência cardíaca,  doença renal crônica, hepatopatias estão associadas ao inchaço dos pés devido a problemas circulatórios.   Uso de Medicamentos: Alguns medicamentos, como determinadas classes de anti-hipertensivos,, anti-inflamatórios e hormônios, podem ter o inchaço como efeito colateral.   Gravidez: As gestantes frequentemente experimentam inchaço nos pés, especialmente durante o terceiro trimestre, devido às mudanças hormonais que afetam a circulação e aumentam a retenção de líquidos.   Quando Procurar Ajuda Médica:   Embora o inchaço nos pés possa ser temporário e benigno, há momentos em que é importante buscar ajuda médica:   Se o inchaço for súbito e acompanhado de dor intensa. Se você tiver histórico de problemas cardíacos, renais ou hepáticos. Se notar inchaço assimétrico (um pé mais inchado do que o outro). Se o inchaço persistir por mais de alguns dias.   Prevenção e Tratamento:   A prevenção e o tratamento do inchaço nos pés dependem da causa subjacente. Algumas dicas gerais incluem:   Manter uma dieta equilibrada com baixo teor de sódio. Evitar permanecer em pé ou sentado por longos períodos. Praticar exercícios regulares para estimular a circulação sanguínea. Usar calçados confortáveis e evitar roupas apertadas. Usar meias de compressão sob orientação médica.   É sempre essencial procurar a avaliação de um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e orientações de tratamento adequadas. A compreensão das causas subjacentes ajudará a lidar de forma eficaz com esse sintoma e a melhorar a qualidade de vida.  

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