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Garganta irritada e tosse seca não são só alergia: conheça 4 causas desses sintomas

Se você é uma daquelas pessoas que está sempre sofrendo com garganta irritada e tosse seca, provavelmente já associou esses sintomas à uma doença alérgica, como rinite. No entanto, a Dra. Michelle Andreata, médica pneumologista da empresa especializada em home care Saúde no Lar, revela que esses sinais podem ser causados por outros fatores que vão muito além das alergias. Com ajuda da especialista, a equipe do Cuidados Pela Vida revela 4 possíveis causas para esses sintomas frequentes e as melhores opções de tratamento para lidar com a irritação na garganta e a tosse seca.   Garganta irritada e tosse seca: quais infecções respiratórias causam esses sintomas?   Uma das principais causas de garganta irritada e tosse seca são as infecções respiratórias. De acordo com a médica, quadros virais, como gripe e o resfriado são exemplos comuns dessas infecções que podem afetar a garganta e causar quadros de irritação. “Essas infecções são responsáveis pela maioria dos quadros de faringoamigdalite ou laringite, que são as principais doenças responsáveis por causar esse tipo de desconforto no paciente”   É importante ressaltar que a tosse seca pode estar relacionada a outras doenças. Outras infecções mais graves, como a pneumonia ou a bronquite, também podem apresentar esses sintomas. “Os pacientes asmáticos e os pacientes com DPOC também tem esse tipo de tosse com certa frequência”, atentou Michelle.    Além da alergia: sintomas que pode indicar um quadro mais grave   Embora a alergia seja uma causa comum de garganta irritada e tosse seca, é importante observar outros sintomas que podem indicar uma condição mais grave. Se você apresentar febre, dificuldade para respirar ou dor no peito, é essencial procurar atendimento médico imediatamente, pois esses sintomas podem ser indicativos de uma infecção respiratória mais grave ou de outra condição subjacente.   A pneumologista explica que os sintomas da reação alérgica geralmente têm um prazo para começar e terminar e vem em uma maior intensidade, de forma aguda, com crises que duram até uma semana. “Quando o tempo se estende para mais do que isso, já é hora de procurar ajuda médica. Isso vale também para doenças infectocontagiosas, como a faringoamigdalite, faringite e laringite, que são provocadas por vírus e têm duração média em torno de 7 a 10 dias”.    4 causas de garganta irritada e tosse seca:    Doenças respiratórias crônicas (asma ou DPOC)   A asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) são doenças respiratórias crônicas que podem causar irritação na garganta e tosse seca. Dra Michelle conta que na asma, por exemplo, a tosse tem como característica o chiado. “Ela pode acontecer também em quadros de infecção viral de via aérea superior e de via aérea inferior, como sinusites, bronquites. A diferença é que em asmáticos a duração desse chiado é superior a dez dias, podendo se estender para mais de mês e levar o paciente ao óbito”.   Já pacientes que possuem DPOC não possuem a presença desse chiado. Ele pode acontecer, mas não é mandatório. “A tosse acontece com mais intensidade pela manhã e está associada ao tabagismo ativo e passivo, à exposição de queima de biomassa, como a produzida pelo fogão a lenha e por fogos em matas. É comum que ela esteja relacionada à falta de ar, que vai tornando-se progressiva e pior à medida que o tempo passa”.   Refluxo gastroesofágico   O refluxo gastroesofágico, também conhecido como azia, ocorre quando o ácido estomacal retorna ao esôfago, causando irritação. “Ele também é uma das principais causas de tosse seca, especialmente aquela prolongada, que dura mais de quinze dias. Ela está relacionada também a infecções de ouvido e sinusites”, detalhou a médica. Caso o paciente note que o quadro está se repetindo, é interessante investigar a doença do refluxo e qual a sua causa.   Gotejamento pós-nasal    Outra causa comum de garganta irritada e tosse seca é o gotejamento pós-nasal. Isso ocorre quando o muco da cavidade nasal se acumula na parte de trás da garganta, causando irritação e tosse. “A pessoa tosse porque está gotejando essa secreção, principalmente ao deitar-se. Como ela vai em direção ao pulmão, existem vários receptores no nosso corpo que induzem essa tosse para que essa secreção não entre no pulmão e cause uma pneumonia. Enquanto a pessoa não conseguir mobilizar a secreção, ela continuará tossindo”, revelou a especialista. Esse gotejamento pode ser causado por alergias, infecções sinusais ou mudanças climáticas.    Ambientes secos ou poluídos    Ambientes ricos em poluentes, fumaça, fuligem podem irritar a via aérea de qualquer pessoa mesmo não alérgica. Já aqueles pacientes alérgicos, em ambientes ricos, por exemplo, em poeira ambiental, com resquícios ou pedacinhos de ácaros de insetos, acabam sendo mais sensíveis ao estímulo e tendo crises de tosse mais rápido e com maior intensidade.    “Existem pessoas que são alérgicas tanto a componentes ambientais, quanto a comida e, no segundo caso, depois de ingerir determinado alimento, desenvolve uma crise alérgica bem caracterizada por tosse seca e sem secreção”, esclareceu Michelle. O ideal é evitar ao máximo esses estímulos.   Tratamentos para garganta irritada e tosse seca: quando procurar ajuda médica?   Quando os sintomas persistem por um longo período de tempo ou se tornam cada vez mais intensos, chegou a hora de procurar ajuda médica. Como vimos, a garganta irritada e a tosse seca podem ser sinais de condições mais graves, como refluxo ácido, asma ou infecções respiratórias.    A Drª Michelle recomeda algumas medidas iniciais antes de se procurar ajuda médica: “Hidratação e o uso de calmantes, como chás e mel. Caso os sintomas persistam, é sempre bom procurar um médico. Só ele, através de uma anamnese minuciosa e exames, que vai conseguir fazer essa diferenciação da causa da tosse, sem diagnósticos atrasados, evitando, assim, que os casos se tornem mais graves”, alertou.   Caso as primeiras providências não tenham surtido efeito, a segunda opção de tratamento para aliviar garganta irritada e tosse seca é através do uso de medicamentos de venda livre. Pastilhas para garganta e xaropes expectorantes podem ajudar a aliviar a irritação e a promover a eliminação de secreções acumuladas. Lembrando que é super importante consultar um médico antes de comprar esses remédios para um melhor tratamento, mesmo que eles não precisem de receita.    Já em casos mais graves, o profissional pode prescrever medicamentos específicos para tratar as condições subjacentes. Por exemplo, se o refluxo ácido for a causa dos sintomas, podem ser receitados antiácidos ou inibidores da bomba de prótons para reduzir a produção de ácido estomacal. Para casos de tosse crônica causada por asma, podem ser indicados broncodilatadores ou corticosteroides.

Coceira na garganta e muitos espirros podem ser sintomas de rinite alérgica. Veja como lidar com essa condição!

Coceira na garganta e espirros frequentes são incômodos que muitas pessoas enfrentam, principalmente em certas estações do ano como na primavera. Esses sintomas podem ser muito mais do que um incômodo passageiro. Na verdade, eles são possíveis indicativos de um quadro de rinite alérgica, uma condição comum que, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), afeta 30% da população brasileira. Para obter uma compreensão mais profunda dessa condição, recorremos à Dra. Danielly Andrade, otorrinolaringologista especializada em Rinologia, que compartilhou informações valiosas sobre a rinite alérgica com a gente. Veja só!   Rinite alérgica: o que é e quais são seus sintomas?   A rinite alérgica é uma condição crônica que afeta as vias respiratórias superiores, causando uma série de sintomas que incomodam bastante. Entre os indícios mais comuns estão a coceira na garganta, espirros frequentes, nariz escorrendo e olhos lacrimejantes. Essas manifestações podem variar de leves a graves, dependendo da sensibilidade de cada paciente e dos alérgenos que eles estão expostos.   A Dra. Danielly Andrade também acrescenta: “Não há diferença entre sintomas comuns dessas doenças, porém, após um diagnóstico específico, determinamos se os sintomas são crônicos ou não, se há sinais infecciosos ou não, se o fator alérgeno pode ser determinado, se as manifestações da rinite se repetem e com qual frequência. Desta forma, através de um diagnóstico médico de um otorrinolaringologista especializado em Rinologia podemos tratar corretamente”.    Coceira na garganta: saiba mais sobre esse sintoma da rinite alérgica   A coceira na garganta é um dos sintomas mais incômodos da rinite alérgica. Ela ocorre devido à inflamação das vias aéreas superiores, causada pela reação alérgica a partículas no ar, como pólen, ácaros, pelos de animais e mofo. A coceira na garganta pode ser acompanhada de dor e irritação, tornando as atividades diárias, como comer e falar, desconfortáveis.   Espirrando muito: veja porque isso acontece numa crise de rinite alérgica   Os espirros frequentes são outra característica marcante da rinite alérgica. Quando o nariz e a garganta detectam um agente alérgico, o corpo reage espirrando para expulsá-lo. Isso pode levar a uma série de espirros consecutivos, prejudicando a qualidade de vida e interferindo nas atividades cotidianas.   Nariz escorrendo e olhos lacrimejantes são outros sintomas da rinite   Além da coceira na garganta e dos espirros, a rinite alérgica muitas vezes causa o nariz escorrendo, conhecido tecnicamente como coriza, e olhos lacrimejantes. A coriza é resultado do aumento da produção de muco nasal, uma resposta à presença de alérgenos. Os olhos lacrimejantes, por outro lado, ocorrem devido à inflamação das membranas mucosas oculares.    Como lidar com a rinite alérgica? Veja as formas de tratamento   Embora a rinite alérgica possa ser desafiadora, existem várias maneiras de lidar com essa condição e aliviar seus sintomas. É o que explica a Dra. Danielly Andrade: “O primeiro passo é o controle do ambiente, dos fatores desencadeantes e a lavagem nasal. O paciente precisa entender que os cuidados devem ser diários e rotineiros. O segundo passo será um tratamento específico para a rinite de cada paciente, alguns necessitarão de antialérgicos, alguns de imunoterapia, outros de tratamentos tópicos nasais.”   Além disso, lavar o nariz diariamente com soro fisiológico ou solução salina indicada pelo seu otorrinolaringologista e manter os ambientes sempre limpos e secos são medidas importantes. Evitar tapetes, cortinas e bichos de pelúcia, que podem ser fatores alérgenos identificados durante a consulta médica, também é fundamental.   Além desses, Dra. Danielly ressalta outros cuidados para aliviar as crises de rinite: “O alergista é um grande aliado ao tratamento das rinites, sempre recomendo um acompanhamento conjunto, principalmente nos casos refratários (quando o paciente não apresenta uma melhora significativa). Mas é sempre importante passar por uma avaliação com o otorrino logo no início, pois, além do tratamento clínico, iremos avaliar a anatomia do nariz do paciente, se há desvio de septo, rinossinusites crônicas e aumento de cornetos”, apontou. Todas essas alterações pioram muito as crises de rinite por serem obstrutivas e podem atrapalhar o sucesso dos tratamentos clínicos.

Tosse com sangue: o que pode ser? Conheça 5 possíveis causas desse sintoma

Ter tosse com sangue pode ser assustador para quem está doente. Afinal de contas, várias possibilidades passam na cabeça, muitas delas preocupantes. Mas o que pode ser tosse com sangue? A equipe do Cuidados Pela Vida conversou sobre esse assunto tão importante com o médico pneumologista do Hospital Felício Rocho Leonardo Meira, que falou sobre o problema e nos ajudou a elencar 5 motivos que podem causar a tosse com sangue. Confira!   Tosse com gosto de sangue? Entenda o que isso quer dizer A tosse com sangue, também conhecida pelo termo técnico hemoptise, não pode indicar um diagnóstico preciso sozinha. Segundo o Dr. Leonardo, ela pode ter diversas motivações. “Algumas causas são mais simples, como as infecciosas, mas outras podem estar relacionadas a doenças com maior gravidade, portanto, deve ser avaliada por um profissional para esclarecimento”, explica o médico.   Volume de sangue pode indicar a gravidade do caso Também é importante para o médico que avalia a tosse com sangue a quantidade e a forma da secreção, conforme o pneumologista afirma. “Quando relacionadas a um grande volume, pode representar risco à saúde cardiopulmonar do indivíduo, precisando de atendimento imediato”, diz Leonardo. A medida de referência para grande volume seria mais ou menos o suficiente para preencher um copo americano, segundo o médico.   Isso não quer dizer que, se há pouco sangue, você deva ignorá-la. “Mesmo as de pequeno volume, ocorrendo repetidamente e com outros sintomas – comprometimento respiratório, queda da oxigenação, entre outros – pode participar de uma série de condições que, associadas, caracterizam gravidade”, explica Leonardo.   Vômito com sangue e feridas podem ser confundidas com tosse com sangue?  Leonardo também ressalta que, muitas vezes, a hemoptise pode ser confundida com outro quadro semelhante – o vômito com sangue ou hematêmese. Também é possível, segundo o médico, que o sangue surja oriundo de algum sangramento ou ferida nas vias aéreas superiores – nariz, faringe, garganta etc. “Essas são condições distintas das que vem das vias aéreas inferiores, que seria a causa da tosse com hemoptise”, explica o médico.    “Portanto, as duas condições que podem trazer a similaridade é um sangramento de nariz e estruturas ali de garganta de orofaringe, em que o paciente pode deglutir o sangue e tossir trazendo esse sangue, ou pode de ter uma situação com vômito, que seriam uma situação de estômago – esôfago, duodeno etc”, esclareceu o médico.   O que pode ser tosse com sangue? O pneumologista indica que alguns eventos podem ser os causadores da tosse com sangue. “Ela pode estar relacionada a neoplasias pulmonares, corpos estranhos, lesões endobrônquicas e também a bronquiectasias, infecções pulmonares e inflamações brônquicas”, aponta o Dr. Leonardo.    Saiba um pouco mais sobre alguns dos problemas elencados pelo médico.   Pneumonia A pneumonia é uma das doenças respiratórias mais conhecidas entre a população e caracteriza-se por uma infecção na região dos pulmões. Ela pode ser viral ou bacteriana e acometer um ou dois pulmões. Seus principais sintomas são febre alta, dor na região torácica, falta de ar, tosse constante e, por vezes, com sangue. A pneumonia é uma doença séria e precisa de atendimento médico. Caso não curada, pode ser fatal.    Bronquite A bronquite é uma condição inflamatória dos brônquios que pode ser desencadeada por fatores externos, como a inalação de fumaça, ou internos, por um vírus ou uma bactéria. Os principais sintomas da bronquite incluem chiado no peito, tosse carregada, falta de ar e irritação na garganta. Em muitos casos, é necessário fazer uso de nebulizador e corticoesteroides.    Tuberculose A tuberculose é uma doença que pode se apresentar em diversos locais do corpo, mas afetam prioritariamente os pulmões. Altamente contagiosa, um dos principais sintomas é a tosse seca acompanhada de sangue – muitas vezes de pus – e contínua. Febre, sudorese noturna e falta de apetite são alguns dos sintomas clássicos. Apesar de grave, a tuberculose tem tratamento, disponível gratuitamente pelo SUS.   Lesões endobrônquicas Muitas vezes, algumas doenças infecciosas podem deixar lesões nas paredes do pulmão e dos brônquios, gerando lesões. Esse problema também pode ser causado por um golpe forte, um acidente ou outro evento traumático. As lesões endobrônquicas, além de desconforto e falta de ar, podem gerar secreção, causando a tosse com sangue.   Bronquiecstasia A bronquiecstasia é, na verdade, uma condição causada por outra doença respiratória. Caracterizada pelo alargamento irreversível dos brônquios, ela pode causar outras lesões na região e também causam tosse com sangue. A pessoa com bronquiecstasia pode apresentar tosse crônica, dor torácica e episódios frequentes de pneumonia. Esse quadro necessita de acompanhamento especializado de um pneumologista.    Como curar a tosse com sangue?  O tratamento para a hemoptise vai depender muito do que a está causando. Entretanto, é importante entender que o sangue ao tossir é sim um sinal de alerta e que você deve procurar a emergência quanto antes. A tosse com gosto de sangue, mesmo que você não observe a secreção, também merece sua atenção e deve ser conversado com o seu médico.

Boca Seca: O Que Pode Ser e Como Lidar Com Isso

A sensação de boca seca, clinicamente conhecida como xerostomia, pode ser desconfortável e preocupante. Ela ocorre quando as glândulas salivares não produzem saliva suficiente para manter a boca úmida. A boca seca pode ser um sintoma de algo simples, como desidratação, ou indicar problemas de saúde mais graves. Neste artigo, vamos explorar as possíveis causas da boca seca e como você pode lidar com esse desconforto.   Boca Seca: o que pode ser   Desidratação: A falta de hidratação é uma das causas mais simples e comuns da boca seca. Beber água insuficiente pode levar à diminuição na produção de saliva. Certificar-se de que você está bebendo água o suficiente é fundamental para manter a salivação adequada.   Estresse e Ansiedade: Momentos de grande estresse ou ansiedade podem levar à boca seca. Isso ocorre devido à liberação de hormônios do estresse, que podem afetar as glândulas salivares e reduzir a produção de saliva.   Má Respiração: Respirar pela boca com frequência, em vez do nariz, pode causar ressecamento bucal ao longo do tempo. Roncar durante o sono também pode levar à boca seca pela mesma razão.   Tabagismo e Consumo de Álcool: Fumar e consumir álcool em excesso podem ressecar a boca. O tabaco e o álcool podem afetar as glândulas salivares e diminuir a produção de saliva.   Causas Menos Comuns:   Medicamentos: Alguns medicamentos têm a boca seca como efeito colateral. Isso inclui antidepressivos, antialérgicos, relaxantes musculares, diuréticos e anti-hipertensivos. Se você suspeita que um medicamento esteja causando a boca seca, converse com seu médico sobre alternativas.   Radioterapia: Quando a radioterapia é aplicada na região da cabeça e do pescoço como parte do tratamento do câncer, pode afetar as glândulas salivares, causando a boca seca.   Envelhecimento: À medida que envelhecemos, é comum que a produção de saliva diminua, o que pode levar à boca seca em idosos.   Causas Relacionadas a Doenças:   A boca seca também pode ser um sintoma de algumas doenças mais complexas, incluindo:   Diabetes: A diabetes pode afetar a produção de saliva, levando à boca seca.   Síndrome de Sjögren: Esta é uma doença autoimune que afeta as glândulas salivares e lacrimais, resultando em boca e olhos secos.   Algumas condições médicas, como câncer, Parkinson, AIDS, artrite reumatoide e lúpus, podem estar associadas à boca seca.   Como Lidar Com a Boca Seca:   Se você está enfrentando a boca seca, aqui estão algumas dicas para aliviar o desconforto:   Hidrate-se Adequadamente: Beba bastante água ao longo do dia para garantir uma boa hidratação. Evite bebidas cafeinadas, alcoólicas e açucaradas, que podem piorar a sensação de boca seca.   Evite Tabaco e Álcool: Reduza ou elimine o consumo de tabaco e álcool, que podem agravar o problema.   Mantenha a Higiene Bucal: Escove os dentes, use fio dental e enxaguante bucal regularmente para evitar problemas dentários relacionados à boca seca.   Use Saliva Artificial: Em casos mais graves, seu médico pode recomendar o uso de saliva artificial em spray ou gotas.   Consulte um Médico: Se a boca seca persistir ou piorar, é importante procurar um médico. Eles podem identificar a causa subjacente e recomendar o tratamento apropriado.   A boca seca pode ser um sintoma de várias causas, desde desidratação até doenças subjacentes. É essencial prestar atenção à sua saúde bucal e procurar ajuda médica se a boca seca for um problema recorrente. 

Novembro Laranja: A Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido e Sua Importância

Em 2006, a médica otorrinolaringologista e professora Dra. Tanit Ganz Sanchez lançou uma iniciativa que desde então tem sido fundamental para a conscientização e promoção da saúde auditiva no Brasil: o Novembro Laranja. Este movimento, que ocorre todos os anos em novembro, e tem como objetivo a realização de ações voluntárias de divulgação do assunto, chamando a atenção da sociedade para a importância da saúde auditiva, focando especialmente no zumbido e em outros incômodos com sons. O zumbido é um som que é percebido nos ouvidos, sem uma fonte sonora externa. É importante compreender que o zumbido não é uma doença específica, mas sim um sintoma que pode ter diversas causas. Pode afetar pessoas de todas as idades, inclusive crianças, mas é mais prevalente na terceira idade.No Brasil, estima–se que o zumbido acometa aproximadamente 25 a 28 milhões de indivíduos. Isso significa que milhões de pessoas enfrentam diariamente esse incômodo, que pode afetar significativamente a qualidade de vida. Além do desconforto auditivo, o zumbido pode estar associado a sintomas como ansiedade, depressão, dificuldades de concentração e insônia, impactando negativamente na saúde emocional e mental das pessoas afetadas. A Campanha Novembro Laranja desempenha um papel crucial na disseminação de informações sobre o zumbido, suas causas e tratamentos disponíveis. Ela oferece uma oportunidade valiosa para que pacientes, profissionais de saúde, pesquisadores e a sociedade em geral se unam na promoção da saúde auditiva. Ao conscientizar sobre o zumbido, a campanha busca atingir diversos objetivos: Informação: Dissemina informações precisas sobre o zumbido, suas causas e tratamentos disponíveis, auxiliando na capacitação das pessoas para tomarem decisões informadas sobre sua saúde auditiva. Prevenção: Incentiva práticas de prevenção, como o uso de protetores auditivos em ambientes ruidosos e a busca por atendimento médico ao notar sintomas. Redução do estigma: Ajuda a reduzir o estigma associado ao zumbido, lembrando a todos que ele é um sintoma comum e que existem maneiras de lidar com ele. É fundamental que todos nos engajemos no Novembro Laranja, compartilhando informações sobre o zumbido e apoiando aqueles que enfrentam esse desafio. Juntos, podemos criar uma sociedade mais consciente e solidária em relação à saúde auditiva, auxiliando na promoção de uma melhor qualidade de vida para todos. Vamos fazer do Novembro Laranja uma oportunidade para ampliar o diálogo sobre o zumbido e promover uma comunidade mais saudável e inclusiva. O presente texto é informativo e não tem a intenção de substituir avaliação/conduta de profissionais de saúde.

Desvendando a Síndrome de Ménière

Nossos ouvidos são divididos, de forma simplificada, em três partes anatomicamente distintas: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno. O ouvido interno, localizadoprofundamente dentro da orelha, desempenha um papel fundamental na audição e no equilíbrio. A Síndrome de Ménière(SM) é um problema que afeta especificamente essa região, causando sintomas característicos que incluem episódios de tontura intensa(vertigem), zumbidos, perda auditiva gradual e, ocasionalmente, uma sensação de pressãoou entupimento no ouvido. A Síndrome de Ménière acomete cerca de 190 pessoas a cada 100.000, sendo mais comum em indivíduos de meia–idade, com início geralmente após os 40 anos. Os sintomas da Síndrome de Ménière costumam ocorrer em crises, ou seja, períodos em que os sintomas se manifestam de forma mais intensa. No entanto, entre essas crises, os pacientes podem vivenciar longos períodos de remissão, nos quais os sintomas, que geralmente seguem um padrão, temporariamente diminuem ou desaparecem. Antes de um episódio, muitos pacientes relatam uma sensação de plenitude ou pressão no ouvido afetado,frequentemente seguida por um aumento gradual do zumbido no ouvido e perda auditiva. É importante destacar que o diagnóstico da Síndrome de Ménière é feito principalmente com base na avaliação clínica, ou seja, nos sintomas relatados pelo paciente e em exames que podem ser solicitados por um médico especializado para diagnóstico diferencial, por exemplo. Os sintomas mais predominantes e que podem impactar a qualidade de vida são as crises de vertigem, que são frequentemente acompanhadas de desequilíbrio, náuseas e vômitos, podendo durar de minutos a várias horas. Os zumbidos geralmente acompanham essas crises e podem vir junto da sensação de pressão no ouvido. A Síndrome de Ménière é uma condição complexa que, devido aos sintomas debilitantes, pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, prejudicando a participação em atividades cotidianas, incluindo trabalho e interações sociais. Portanto, é muito importante que os pacientes considerem a busca por tratamento médico adequado para controlar e aliviar esses sintomas, possibilitando uma vida mais funcional e uma participação ativa nas atividades diárias. Os principais objetivos do tratamento da Síndrome de Ménière incluem reduzir a frequência e a intensidade dos episódios de tontura intensa, diminuir a perda auditiva neurossensorial e reduzir a intensidade dos zumbidos que muitas vezes acompanham as crises de vertigem, visando preservar a audição e melhorar a qualidade de vida. Além disso, busca-se aliviar os sintomas persistentes, como o desequilíbrio, e prevenir a progressão da doença, evitando que ela se agrave ao longo do tempo, especialmente em relação à perda de audição e equilíbrio, que podem se tornar irreversíveis em estágios mais avançados. Esses sintomas desafiadores podem impactar significativamente a qualidade de vida, afetando a participação em atividades diárias e interações sociais. No entanto, o tratamento médico visa não apenas reduzir a frequência e a intensidade das crises, mas também preservar a audição e melhorar a qualidade de vida geral. Não hesite em discutir preocupações e necessidades com o médico para alcançar uma vida mais funcional e participativa nas atividades diárias, proporcionando alívio dos desafios da Síndrome de Ménière O presente texto é informativo e não tem a intenção de substituir avaliação/conduta de profissionais de saúde.

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