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Como a musculação ajuda a aumentar a densidade dos ossos?
Quando os pacientes recebem o diagnóstico da osteoporose, a prática regular de atividades físicas, especialmente exercícios de musculação, é uma das principais medidas indicadas pelo médico para aumentar a densidade dos ossos e impedir a piora da doença e o surgimento das fraturas ósseas, sua principal complicação. Musculação ajuda na prevenção e no tratamento da osteoporose “A musculação vai estimular as células que produzem o osso e inibir as que destroem. Existirá um equilíbrio e isso será positivo para formar mais massa óssea, aumentando assim a densidade”, explica o ortopedista e traumatologista Rodrigo Serikawa de Medeiros. A musculação também gera efeitos diretamente na musculatura, protegendo a saúde do esqueleto do praticante, como afirma o especialista: “A pessoa ganha em agilidade e equilíbrio e ganha um ‘envelope muscular’ em relação ao osso. Em um trauma, existirá uma camada de proteção maior e a energia vai se dissipar, acometendo a musculatura antes do osso”. Exercícios físicos diminuem o risco de fraturas ósseas De acordo com Dr. Medeiros, além da musculação, outros exercícios também podem servir como estímulo à formação da massa óssea. Os movimentos de uma simples caminhada, por exemplo, já contribuem para o aumento da densidade dos ossos, mesmo que em menor intensidade. O mais importante é não ficar parado, já que o sedentarismo prejudica os ossos. No entanto, é preciso observar com cuidado o tipo de atividade escolhida. “De maneira geral, é bom evitar exageros. Modalidades de alto impacto devem ser evitadas e exercícios realizados de maneira inadequada também. Isso vale tanto para o ‘overtraining’, que acaba resultando em lesões, quanto para exercícios sem alongamento prévio”, alerta o ortopedista. Foto: Shutterstock
De que forma a reabsorção óssea é problemática para pacientes com osteoporose?
A reabsorção óssea é parte do processo natural de remodelação dos ossos. Este é composto tanto pela reabsorção (dissolução da estrutura óssea), quanto pela formação óssea. No caso dos pacientes com osteoporose, a reabsorção acaba se tornando um problema, pois contribui para a fragilização dos ossos. “A reabsorção óssea é problemática nos pacientes com osteoporose, pois nestes o processo se dá de forma mais acelerada. Isso resulta em uma maior perda óssea média ao ano”, explica o geriatra Ricardo Komatsu. Nestes pacientes, portanto, se faz presente uma discrepância, já que a reabsorção é maior do que a formação óssea. Importância da reabsorção óssea É importante, contudo, destacar a importância da reabsorção óssea, já que ela trabalha em benefício da saúde dos ossos assim como ocorre na formação óssea. O desgaste dos ossos é necessário, seja para ajudá-los a se modificar e adaptar ao corpo durante seu crescimento e mudanças constantes, ou para renovar trechos danificados (como microfraturas, por exemplo). Prevenção contra osteoporose Para evitar que a reabsorção óssea seja maior do que a formação óssea, deve-se adotar medidas preventivas contra a osteoporose. Evitar os principais fatores de risco é o passo número um. Portanto, cessar o tabagismo, não consumir bebida alcoólica em excesso, não deixar de iniciar o tratamento da menopausa o quanto antes (no caso das mulheres) e não deixar de obter nutrientes importantes para a saúde dos ossos (cálcio e vitamina D, principalmente), são medidas necessárias. “Dieta saudável, atividade física e controle dos riscos à saúde podem contribuir para a prevenção da osteoporose”, afirma Komatsu. O tratamento medicamentoso também é muito importante nos casos de osteoporose, pois promove a desaceleração do processo de perda de massa óssea. Por último, vale adotar certos cuidados para evitar quedas e eventuais fraturas, as quais pioram o quadro. Foto: Shutterstock
A importância do cálcio para o corpo
Você sabia que o cálcio é um nutriente fundamental para manter os ossos fortes?! Tendo ele como aliado em sua dieta, você garantirá uma boa saúde óssea ao longo da vida. Sua ingestão não deve ficar restrita à infância ou à fase do climatério. O consumo desse nutriente deve começar no início da vida e perdurar durante toda a infância, adolescência e maturidade para que, ao chegar à fase em que não se adquire mais massa óssea (a partir dos 30 anos) ou na fase que há perda progressiva e acentuada da massa óssea (menopausa), isso não se transforme em um risco à saúde óssea. Se não conseguir manter uma dieta rica em cálcio, converse com o seu médico sobre a necessidade de suplementar esse mineral e conte com Inellare para complementar sua ingestão diária. Exclusivo tablete mastigável nos sabores chocolate, caramelo e chocolate zero açúcar, combina saúde óssea com a praticidade que você precisa. Referências consultadas: INTERNATIONAL OSTEOPOROSIS FOUNDATION. Cinco estratégias fundamentais para cuidar dos ossos após os 50 anos. 2013.
Qual médico é o ideal para realizar o acompanhamento do seu quadro de osteoporose?
Apesar de ser uma doença ligada à parte óssea, a osteoporose não é tratada apenas pela ortopedia. Existem outras especialidade indicadas nesse sentido que você pode e deve buscar. Isso porque a perda de massa óssea (que resulta em fragilidade dos ossos e aumento dos riscos de fraturas) comum ao quadro ocorre por diferentes motivos e disfunções do organismo. “Várias são as especialidades que cuidam da osteoporose, então é difícil determinar qual a ideal. Posso citar a endocrinologia, reumatologia, ginecologia e gerontologia, principalmente. A ortopedia entra na lista também, por conta do grande número de fraturas que podem ser ocasionadas em função da doença”, comenta o ginecologista Enio Talma Ferreira. Ginecologia, endocrinologia e reumatologia se destacam no tratamento de osteoporose Segundo o médico, sua especialidade, a ginecologia, é uma boa opção no tratamento da osteoporose porque a maioria dos pacientes com a doença são mulheres, especialmente após a menopausa. As mudanças hormonais nesta fase contribuem para isso. “Na ginecologia encontra-se um grande arsenal preventivo durante o período climatério pré e pós menopáusico, com grande sucesso”. Ele destaca também a endocrinologia e reumatologia, pelo fato de ambas cuidarem do metabolismo e controlarem a doença em si de uma maneira mais específica. “Por conta dos efeitos da osteoporose, podem ser necessários ainda fisioterapeutas, psicólogos, neurologistas e médicos voltados para o combate à dor”, completa. Atuação dos médicos no tratamento da osteoporose A participação do médico no tratamento da osteoporose, independente da especialidade, também é comentada pelo ginecologista. “A conduta médica vai depender se existe ou não uma doença instalada e se ela é inicial ou avançada. O profissional pode atuar na reposição, tratamento e controle, o qual pode ser clínico (com auxílio radiológico) ou por densitometria óssea”, conclui Rezende. Foto: Pixabay
Como deve ser a alimentação diária para o paciente com osteoporose?
A alimentação diária de uma pessoa que possui osteoporose precisa ser adequada e rica em vários nutrientes, principalmente o cálcio e a vitamina D que são os principais responsáveis pela saúde óssea. O que pode comer? Seguem alguns alimentos liberados para consumir diariamente: Alimentos fontes de cálcio como o leite, queijos, requeijão, iogurte e outros derivados, abóbora, acelga, quiabo, mostarda, gergelim, couve-manteiga, escarola, agrião, tofu, laranja, amêndoa; Alimentos fontes de vitamina K como o espinafre, brócolis, aspargo, repolho, batata, ovo, cenoura, alface, abacate, laranja, banana, maçã, manteiga, carne bovina, feijão verde, pois é responsável pelo auxilio no equilíbrio do cálcio e no metabolismo ósseo; Alimentos fontes de vitamina D como o óleo de fígado de peixe (bacalhau, sardinha, arenque, salmão e atum), peixes (cavalinha, salmão, atum, sardinha), fígado e gema de ovo; O que precisa ser evitado Evitar o consumo excessivo de alimentos fontes de cafeína como o café, chá mate, chá preto, refrigerantes a base de cola, produtos do chocolate, devido atrapalhar a absorção do cálcio; Evitar o consumo excessivo de proteínas e gorduras, devido a chance de levar a uma maior eliminação de cálcio pelas fezes; Evitar o consumo excessivo de sódio (sal) e de bebidas alcoólicas, pois auxilia na eliminação de cálcio e vitamina D; Evitar alimentos que contenham ácido oxálico presente em vegetais (beterraba, semente de tomate, aspargo), cacau, chocolate, gérmen de trigo, nozes e feijão; Evitar o consumo de refrigerantes, pois prejudicam a formação óssea; Não fumar devido o tabaco estar associado a um aumento do risco de fratura óssea. Intolerância a lactose e suas alternativas Quem possui intolerância a lactose, devido não ingerir leite e derivados pode gerar a falta de cálcio nos ossos. Em casos onde a doença não é grave, não é preciso excluir da dieta alimentos que possuem lactose, pois aos poucos a pessoa descobre quais alimentos lácteos ela pode ingerir sem sentir tantos sintomas, mas quem optar por eliminar o leite da sua dieta precisará de uma dieta especial para suprir a necessidade do cálcio e consumir outros alimentos como vegetais de cor verde-escura entre outros. Hoje no mercado, possuem várias alternativas de produtos que não contenham lactose como queijos, requeijão, iogurtes, leites, biscoitos, pães, bolos, entre outros. Outra alternativa para a substituição do consumo são as bebidas vegetais como o leite de arroz, leite de amêndoas e o leite de castanhas. Referencias:
Articulações rangendo são sempre um sintoma de osteoartrite?
O ranger das articulações é, até certo ponto, normal, pois o desgaste articular que o causa ocorre invariavelmente com o passar dos anos. Quando as articulações começam a ranger bastante, isso normalmente aponta para um quadro de osteoartrite. Mas mesmo assim é preciso haver outros sintomas envolvidos para que o diagnóstico dessa doença seja feito. “Na maioria das vezes as articulações rangendo são um sintoma de osteoartrite. Todavia, devemos lembrar que esse sinal também está associado a outros quadros, como lesões traumáticas, traumatismo do menisco e algumas situações de infecção e inflamação intensa (artrite por gota, por exemplo)”, informa o ortopedista Gualter Maldonado. Rangido é comum após esforços físicos, como subir e descer escadas Além das articulações rangendo, destacam-se os seguintes sinais em um quadro de osteoartrite: dor, hiperemia (vermelhidão) e calor local. “Muitas vezes o rangido articular e os sinais flogísticos surgem depois da realização de atividades físicas que utilizam a articulação em questão. É comum surgirem sintomas após subirmos escadas ou caminhar muito, por exemplo”. A osteoartrite é uma doença degenerativa da cartilagem, estrutura que fica entre as extremidades dos ossos para que os mesmos não se choquem e se desgastem durante o movimento. Portanto, a doença compromete a integridade dos ossos e articulações e a realização dos movimentos. O ranger articular é uma consequência imediata a esse processo. Tratamento da osteoartrite A cartilagem prejudicada resulta ainda em uma menor lubrificação das articulações, o que contribui para que o movimento fique mais difícil, “enferrujado”. A suplementação pode ser uma boa alternativa para quem não conseguir os níveis ideais desses nutrientes apenas na alimentação. Foto: Shutterstock