AchèAchè
search

Saúde do Homem

Mais recentes

Remédios para Enxaqueca: Tratamentos e Cuidados

  A enxaqueca é um problema neurovascular que causa dores de cabeça intensas e incapacitantes, podendo ser acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz. Existem vários tratamentos disponíveis que variam desde medicamentos que aliviam as crises agudas até aqueles que visam prevenir novos episódios. A escolha do tratamento mais adequado deve ser feita por um especialista, considerando tanto a eficácia quanto os possíveis efeitos colaterais. Tratamento com Anti-inflamatórios e Analgésicos Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e analgésicos são frequentemente utilizados para controlar a dor durante uma crise de enxaqueca. Eles são eficazes na redução da dor ao diminuírem a produção de substâncias inflamatórias no corpo. Ibuprofeno: Reduz a inflamação e a dor, com doses variando entre 400 mg a cada 6 a 8 horas. Paracetamol: Uma alternativa para quem não tolera anti-inflamatórios, com dose máxima de 4000 mg por dia. Ácido Acetilsalicílico: Alivia a dor e reduz febres. Triptanos e Ergotamínicos Triptanos e ergotamínicos são categorias de medicamentos desenvolvidos especificamente para tratar enxaquecas ao causarem a vasoconstrição dos vasos sanguíneos cranianos. Sumatriptano: Bloqueia a dor ao agir diretamente nos receptores de serotonina no cérebro. Usado em crises que não respondem a AINEs. Diidroergotamina: Eficaz em crises agudas, geralmente encontrada em combinação com outras substâncias para aumentar seu efeito. Corticoides e Antieméticos Corticoides são indicados em situações onde a dor persiste mesmo após outros tratamentos. Já os antieméticos são usados para aliviar sintomas de náuseas e vômitos associados às crises. Prednisona: Utilizada por curto período devido a possíveis efeitos colaterais. Metoclopramida: Alivia náuseas ao acelerar o esvaziamento gástrico. Medicamentos Preventivos Medicamentos como betabloqueadores, anticonvulsivantes e antidepressivos podem ser usados para reduzir a frequência e intensidade das crises de enxaqueca. Propranolol: Um betabloqueador que melhora o fluxo sanguíneo ao cérebro. Topiramato: Um anticonvulsivante eficaz em adultos. Amitriptilina: Um antidepressivo tricíclico que pode diminuir a frequência das crises. Estilo de Vida e Prevenção Além dos medicamentos, certas mudanças no estilo de vida podem ajudar a controlar a enxaqueca. Atividade Física Regular: Praticar 150 minutos de exercícios moderados por semana. Gestão do Estresse: Técnicas de relaxamento e um descanso adequado podem ajudar. Alimentação Equilibrada: Evitar jejuns prolongados e alimentos conhecidamente desencadeantes é essencial. Considerações Finais A enxaqueca é uma condição complexa que requer uma abordagem individualizada para o tratamento. A automedicação deve ser evitada, pois pode levar a complicações. É essencial buscar o acompanhamento de um médico especialista para um diagnóstico correto e indicação do tratamento mais adequado.  

Homens sem história de calvície na família podem se tornar calvos mesmo assim?

Por mais que a herança genética seja o principal fator de risco da calvície, não se trata do único fator envolvido. Existem fatores externos que também contribuem para a queda de cabelo em homens, então não ter história de calvície na família não te torna “imune” ao problema. É importante conhecer os fatores externos para saber quando e como controlá-los. Principais fatores de risco externos da calvície “Está comprovado que a genética é, certamente, um dos fatores para que o indivíduo desenvolva calvície. Entretanto, ela não é o único fator. A calvície é multifatorial, ou seja, se manifesta pela influência de diversos fatores. Estresse em excesso, hábitos alimentares errados, tabagismo e outros fatores também podem agravar a calvície”, informa a dermatologista Gabriella Albuquerque. Diferente da genética, esses fatores externos dão ao paciente a vantagem do controle. Por exemplo, é possível controlar o estresse com mudança de hábitos de vida, mas não dá para alterar sua condição genética. Portanto, o trabalho de prevenção e tratamento da calvície começa com os fatores de risco externos. Essa medida será complementar ao tratamento  medicamentoso, que é o principal.  Tratamento com medicamento tópico Os principais remédios indicados para o tratamento da calvície são tópicos, ou seja, de aplicação local. Eles atuam melhorando a circulação sanguínea local, o que estimula o crescimento dos fios. Por mais que esse tipo de remédio realmente seja capaz de apresentar resultados interessantes, é preciso que o tratamento seja iniciado ainda no início da calvície. Quando já há uma perda muito grande de cabelo, é difícil reverter. Ao iniciar o tratamento medicamentoso, é fundamental que o paciente entenda que o efeito desejado não ocorre do dia para a noite. É preciso esperar o tempo necessário para que o remédio atue no local acometido até apresentar o resultado que se espera. São necessários, pelo menos, dois meses de uso do medicamento, com aplicação diária, duas vezes em cada dia.    Foto: Shutterstock

Em que casos de calvície o transplante capilar é indicado?

O tratamento indicado para calvície se baseia nas características específicas de cada caso, o que inclui o grau de acometimento. Quando a doença ainda está em estágio inicial, as chances de controle apenas com uso de medicamento são maiores. Por outro lado, quando a calvície já está em nível avançado, nem mesmo o tratamento medicamentoso pode ser suficiente. Neste caso, o paciente pode recorrer ao transplante capilar. Tratamento da calvície em pacientes com transplante capilar “O microtransplante folicular total é indicado em casos de alopecia androgenética (calvície hereditária). Pode ser realizado em homens e mulheres. Mas o que poucas pessoas sabem – e também não é muito divulgado – é que, mesmo fazendo implante capilar, o paciente precisa continuar com a terapia medicamentosa em casa para retardar a progressão da doença”, informa a dermatologista Elizabeth Senra.  Ainda segundo a especialista, apesar da tricologia ter evoluído bastante nos últimos dois anos, devido à presença de células tronco no bulge folicular, o tratamento medicamentoso ainda tem limitações. “Este só será ideal quando for iniciado precocemente, evitando o efeito do hormônio sobre a genética. Em alguns casos leves de calvície, conseguimos também postergar a evolução do quadro para uma calvície profunda”, explica a médica.  Nos casos em que o tratamento medicamentoso é iniciado no momento adequado, evita-se que o processo de miniaturização dos fios continue (ressaltando que este processo já é  geneticamente determinado), o que também é relevante para quem já fez ou pretende fazer transplante capilar. “Além disso, as medicações tópicas que temos disponíveis hoje atuam apenas no couro cabeludo, então o risco de efeito colateral é pequeno, já que não há passagem hepática (corporal)”, acrescenta Senra.  Tratamento em clínicas também pode ajudar Além do tratamento medicamentoso, o paciente com transplante capilar também pode se beneficiar dos tratamentos minimamente invasivos realizados em clínica. “Alguns exemplos são: microperfusão de medicação (injeta-se a medicação no folículo piloso, no melhor local para ativá-lo); tratamento com laser, que faz basicamente o mesmo mas sem a necessidade do furo; e fotobioestimulação. Com tais recursos, conseguimos melhorar o resultado do transplante, postergar o mesmo e, por vezes, até evitá-lo”, conclui a profissional.  Foto: Shutterstock

Câncer de próstata: sintomas, diagnóstico e tratamento! Saiba tudo sobre a doença!

O câncer de próstata é um dos principais problemas referentes à saúde masculina. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), ele é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atingindo cerca de 29,2% das pessoas do sexo masculino que sofrem com algum tumor cancerígeno, atrás apenas do câncer de pele.  Apesar de séria, a doença tem tratamento e quanto mais precoce for feito o diagnóstico, melhores serão as chances de cura. O urologista Bruno Cezarino conversou com a equipe do Cuidados Pela Vida e esclareceu as principais dúvidas sobre os sintomas de câncer de próstata, como é feito o diagnóstico e os possíveis tratamentos. Confira!    O que é e quais são os sintomas de câncer de próstata?   De acordo com Dr. Cezarino, os sintomas podem ou não aparecer: “A próstata é um órgão que faz parte do sistema reprodutor masculino com função específica de composição do sêmen. O câncer de próstata surge nessa glândula e, em grande parte das vezes, é assintomático, especialmente em seu início”. Quando sintomático, o câncer de próstata pode apresentar alterações principalmente no sistema excretor. Sinais como dificuldade de urinar ou vontade de urinar várias vezes ao dia são comuns neste quadro. Se já avançada, a doença também causa dor óssea, incômodos urinários, infecção generalizada e insuficiência renal. Diagnóstico e tratamentos para câncer de próstata   Para chegar ao diagnóstico da doença, é necessário consultar um médico aos primeiros sinais. “O câncer de próstata pode ser diagnosticado precocemente com alta chance de cura total quando o rastreamento, ou seja, exames de rotina, são feitos para detecção desse tumor em fase inicial”, explica Dr. Cezarino. A detecção precoce é de vital importância para garantir o bem-estar do paciente. “Quando diagnosticado tardiamente, o câncer de próstata causa metástases que prejudicam o funcionamento dos órgãos e, eventualmente, causa a morte”, afirma o médico.  Outro ponto importante para destacar é o exame de próstata, que enfrenta muito preconceito e ainda é evitado pelo público masculino. “A partir dos 50 anos, o homem deve procurar o urologista anualmente para realização de exame de PSA de sangue e realização de toque prostático. Este exame dura menos de 3 segundos e quase não existe desconforto”, esclarece o urologista.  O tipo de tratamento varia conforme o caso, como esclarece Dr. Cezarino: “O câncer de próstata, quando diagnosticado na fase inicial, pode ter tratamento cirúrgico de remoção completa da próstata ou, em casos selecionados, radioterapia. Casos mais avançados são tratados com hormônios e/ou quimioterapia”. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA): https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer 

O que é a hiperplasia prostática benigna? Quais são os sintomas?

É muito importante realizar consultas frequentes com um urologista para verificar como está a saúde do trato urinário. Entre os homens, um dos problemas mais comuns nesta parte do corpo é a hiperplasia prostática benigna, também conhecida pela sigla HPB. Quer saber mais sobre essa condição? Confira o que o urologista Paulo Emílio Fuganti nos contou! HPB provoca alterações no jato urinário   “A hiperplasia prostática benigna é o aumento da próstata, que surge conforme o homem envelhece. Não tem relação com câncer de próstata e é muito comum”, afirma o médico. Geralmente, o crescimento dessa glândula começa a partir dos 40 anos de idade e fica mais frequente conforme os anos passam: segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 70% dos homens acima dos 70 anos têm o problema.  De acordo com Dr. Fuganti, a HPB pode causar alterações no jato urinário. Isso acontece porque o aumento da próstata pode obstruir a uretra, atrapalhando a passagem da urina. Como consequência, o homem sente vontade de ir ao banheiro muitas vezes ao longo do dia, precisa fazer força para urinar e, ainda assim, o jato sai fraco (redução do fluxo urinário).  O surgimento dos sintomas, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, não depende do nível de aumento da próstata. Há casos sintomáticos em que o crescimento não é acentuado e há quadros em que o aumento é considerável mas não provoca sintomas. Como funciona o tratamento da hiperplasia prostática benigna?   Diante dos sintomas, é importante procurar a ajuda de um especialista. “O tratamento e o acompanhamento médico da hiperplasia benigna da próstata, além de trazer alívio, permitem que o médico saiba como as coisas estão indo. Por exemplo, se há risco de travar a urina, se estão ocorrendo infecções urinárias repetidas”, destaca o urologista. O tratamento da HPB pode envolver o uso de medicações para aliviar os sintomas da doença por meio do relaxamento da uretra e para impedir o crescimento da próstata ou até mesmo reduzir o tamanho dessa glândula. Nos casos em que os medicamentos não são suficientes, é possível recorrer a uma cirurgia.  Dados da Sociedade Brasileira de Urologia: https://portaldaurologia.org.br/publico/doencas/doencas-da-prostata/ Foto: Shutterstock

Endocrinologista cuida de quê? 6 doenças que esse especialista ajuda a tratar

Dor nas costas: quem nunca teve uma depois de um dia cansativo? Também chamada de lombalgia, esse sintoma é tão comum que muita gente acredita que é super normal conviver com dores nas costas. Porém, negligenciar esse incômodo pode ser bastante perigoso! É importante descobrir a raiz do problema para tratá-la de forma adequada e manter sua coluna saudável e longe das dores. O ortopedista Daniel Oliveira, especializado em coluna vertebral, conversou com a gente sobre esse assunto e trouxe informações importantes de como lidar com as dores nas costas, o que pode ser e quando é hora de procurar um especialista. Confira!    Dor nas costas: o que pode ser? Saiba as causas mais comuns A dor nas costas é um sintoma muito abrangente, que pode ser ocasionado por diversos fatores. Daniel ressalta as causas mais comuns desse problema. “Má postura e hábitos errados ao sentar, levantar pesos em excesso ou realizar atividades extremas, que podem colocar pressão excessiva sobre a coluna vertebral, levando a dores nas costas, além do estilo de vida sedentário que pode levar à fraqueza muscular e rigidez nas costas, aumentando o risco de dor”, explica o ortopedista.  Além disso, o especialista ressalta que, muitas vezes, a causa da dor na coluna pode ter raízes emocionais e psicológicas. “Fatores como estresse,  ansiedade e depressão podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de dores nas costas”, diz Daniel. Pegar pesado nos exercícios também acaba ocasionando esse problema. “Lesões musculares e nos ligamentos devido a esforços excessivos, levantamento incorreto de objetos pesados ou movimentos bruscos também podem ser motivo de dor”.   Doenças crônicas ou agudas também causam dor nas costas Além de fatores habituais, Daniel lembra que algumas doenças – sejam elas crônicas ou agudas – podem ter a dor nas costas como sintoma característico. O ortopedista elenca as principais. “Uma delas são as hérnias de disco, que ocorrem quando o núcleo gelatinoso de um disco intervertebral se projeta para fora, irritando nervos próximos e resultando em dor, dormência ou fraqueza em um braço, ou uma perna”, diz o médico. Além da hérnia, o ortopedista também ressalta outras razões:    – Degeneração discal, causada  pelo processo de envelhecimento;  – estenose espinhal, onde o estreitamento do canal espinhal pode pressionar a medula espinhal e os nervos, causando dores nas costas e pernas;  – artrite na coluna vertebral, que pode gerar inflamação e incômodo na região;  – escoliose, que tem a ver com a curvatura anormal da coluna vertebral pode resultar em dores, principalmente se for grave;  – dores no nervo ciático; e fibromialgia.   Dores nas costas são normais em casos específicos, mas exigem atenção Quando saber se uma dor nas costas é normal? De acordo com Daniel, o critério para fazer essa classificação é entender o que está motivando o sintoma. “As dores nas costas podem ser consideradas normais quando têm causa conhecida, como, por exemplo, aquelas causadas por um esforço físico excessivo, má postura ou atividade intensa. Elas,  geralmente, melhoram em poucos dias com descanso, alongamento e medidas simples de cuidados em casa”. Porém, é importante ficar alerta aos sinais de que algo pode estar errado. “Elas podem ser motivo para preocupação quando se tornam persistentes, durando por mais de semanas, aumentando em intensidade ou não melhorando com medidas simples, como as citadas acima”, explica o ortopedista.   Quem está mais propenso a ter dor nas costas? A lombalgia é um problema bem democrático: ela pode atingir a todos os públicos e todas as idades. Porém, algumas pessoas possuem maior tendência a apresentar esse sintoma, de acordo com Daniel Oliveira. “Existem vários grupos que são mais propensos a desenvolver problemas nas costas, tais como idosos, já que o envelhecimento está associado ao desgaste natural dos discos e articulações da coluna vertebral; pessoas com sobrepeso ou obesidade, além de pessoas sedentárias, já que a inatividade física causa enfraquecimento dos músculos das costas e abdominais”, comenta.  Outros grupos também podem associar não só o peso ou sobrepeso, mas também condições de saúde. “Pessoas que trabalham por longos períodos sentados ou que fazem trabalhos manuais; mulheres em período de gravidez, devido ao aumento de peso e as alterações hormonais podem colocar pressão adicional na coluna vertebral; pacientes fumantes, pois o cigarro prejudica a circulação sanguínea, afeta a nutrição dos discos intervertebrais e prejudica a capacidade do corpo de se recuperar de lesões nas costas”.  O ortopedista também ressalta que quem já tem ou teve alguma questão genética, ou lesão prévia, além de pessoas que vivem sob forte estresse, também podem estar incluídos nos grupos de riscos. Pessoas que trabalham com muito esforço físico podem ter dores nas costas com maior facilidade – e atletas de alto impacto também não fogem a essa regra.   Você tem postura? Entenda como a dor nas costas pode se relacionar com ela Se você tem uma postura vertebral muito curvada, a famosa “corcunda”, é possível que isso te cause muita dor nas costas. “A postura e os hábitos de vida desempenham um papel crucial no desenvolvimento de dores nas costas”, explica Daniel Oliveira. “Eles podem sobrecarregar a coluna vertebral, enfraquecer os músculos de suporte e aumentar a probabilidade de lesões e dores crônicas nas costas”. A má postura, no entanto, não é apenas a única culpada pelo surgimento da lombalgia, mas também uma série de maus hábitos. “Nisso podemos incluir o uso abusivo de dispositivos eletrônicos, por gerarem tensão adicional no pescoço e nas costas, também devido à postura errada; levantar objetos pesados da forma errada; falta de exercícios físicos; sobrepeso; o hábito de fumar; estresse; falta de alongamento; e permanecer muito tempo na mesma posição”, esclarece o ortopedista.   Quando procurar um ortopedista? Veja como é o tratamento para dor nas costas Já vimos que a dor nas costas é bastante comum, mas é possível viver sem esse incômodo. A depender da origem do problema, ela consegue, até mesmo, ser evitada. “A boa notícia é que muitos problemas nas costas relacionados a postura e hábitos de vida podem ser prevenidos ou aliviados com mudanças simples, como a adoção de uma postura correta ao sentar e ficar em pé, praticar exercícios de fortalecimento e alongamento, manter um peso saudável e fazer pausas regulares durante atividades sedentárias”, diz o médico. Porém, com tantos fatores que desencadeiam uma dor nas costas, fica difícil saber quando é hora de tratar o sintoma com seriedade e procurar o ortopedista. “Elas merecem atenção médica quando estão intensas, súbitas e agudas, especialmente após um acidente ou queda; quando irradiadas, estendendo-se para as pernas, especialmente se vier acompanhada de fraqueza, dormência ou formigamento”. Daniel explica que esses sintomas podem indicar compressão de algum nervo, como uma hérnia de disco. O acompanhamento de outros sintomas também requer um atendimento especializado. “A perda de controle da bexiga ou intestino, juntamente com dor nas costas, pode indicar uma Síndrome da Cauda Equina e requer atenção médica urgente; bem como se a dor nas costas estiver acompanhada de febre, inchaço, vermelhidão ou sensibilidade extrema, que pode indicar uma infecção ou inflamação que requer tratamento médico. Se a dor na região for resultado de um trauma significativo, como um acidente de carro, uma queda de altura ou outro tipo de lesão, também vale atenção especial”.  O tratamento para a dor nas costas também varia muito, dependendo da motivação do problema. “Como forma de aliviar a dor é necessário, primeiramente, saber qual sua causa para, então, escolher o tratamento que será mais efetivo. Entre eles nós temos os tratamentos conservadores, com a prescrição de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares para aliviar a dor e a inflamação”, comenta o ortopedista.  Há também os métodos não medicamentosos, como a fisioterapia, alongamento e terapias. Em outros casos, há necessidade de tratamento. “É possível o uso de injeções de corticosteroides para aliviar a dor e a inflamação localizada, especialmente em condições como hérnia de disco, e tratamento cirúrgico, quando as outras opções conservadoras não tiverem sucesso”, finaliza.

Converse com um dos nossos atendentes