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Sílvia Marinho Ferolla Costa

Nutrição

CRN-MG: 1821

Biografia

Sílvia Marinho Ferolla Costa é nutricionista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva, especialista em Nutrição Clínica pela Faculdade São Camilo. É PhD e Mestre pelo programa de Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto, com área de concentração em Gastroenterologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Titulada como Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Atende na Clínica Bruno Vargas, em Belo Horizonte. CRN-MG: 1821

Artigos

Mês das crianças: quais são os nutrientes mais importantes para o crescimento?

O corpo das crianças precisa receber uma grande variedade de nutrientes, já que essas substâncias são essenciais para o desenvolvimento saudável dos pequenos, atuando em uma ou mais áreas do organismo. Pensando no crescimento durante a infância, a nutricionista Sílvia Ferolla cita os nutrientes mais importantes para as crianças e em quais alimentos é possível encontrá-los. Proteína e vitamina C ajudam na defesa do corpo contra vírus e bactérias “A proteína é encontrada na clara de ovo, leite, iogurte, queijo, quinoa e na carne e é importante para o crescimento, para o sistema imunológico e para o ganho de massa muscular”, afirma a profissional. Já o ômega 3 é essencial para o desenvolvimento do sistema neurológico e está presente em peixes, como sardinha e salmão, e na linhaça. As vitaminas não ficam para trás. “A vitamina A garante o bom desenvolvimento da visão e a vitamina C é fundamental para garantir um bom sistema de defesa e prevenção de doenças”, explica a nutricionista. Sem uma defesa adequada, o corpo fica suscetível a infecções, como gripes e resfriados. A vitamina A é encontrada na gema do ovo e em vegetais e frutas amarelados e alaranjados, enquanto a laranja, o limão e a goiaba são fontes de vitamina C. Falta de ferro pode provocar anemia e atrapalhar crescimento O cálcio também exerce uma função primordial para a saúde: é o responsável pela formação de ossos e dentes e pode ser encontrado em vegetais verde-escuros, além do leite e seus derivados. O ferro, por sua vez, atua na prevenção da anemia, um problema relativamente comum na infância e que pode causar dificuldades no aprendizado e retardar o crescimento. Carnes vermelhas magras e vegetais verde-escuros são boas fontes desse nutriente. A ajuda de um especialista é importante para definir a quantidade de cada nutriente na alimentação, o que varia de acordo com a faixa etária, o sexo e as necessidades nutricionais de cada criança. “Entretanto, é melhor orientar os pais a contar grupos de alimentos, incluindo três frutas diferentes e três porções de leite e derivados ao longo do dia, oferecer carne ou ovo em uma refeição e ofertar pelo menos quatro vegetais ao dia”, diz Sílvia. É necessário também que a alimentação das crianças tenha restrição a doces e produtos industrializados.  Caso não seja possível obter todos os nutrientes na alimentação, pelas mais variadas razões (intolerâncias ou alergias alimentares, por exemplo), é importante conversar com um médico, que pode indicar a suplementação de um ou mais desses nutrientes como uma alternativa.

Por que doenças que prejudicam a absorção de gorduras podem afetar os níveis de vitamina E no organismo?

Para funcionar adequadamente, o corpo precisa receber quantidades adequadas dos mais diversos nutrientes encontrados na alimentação. No entanto, para que seu consumo gere benefícios à saúde, é necessário que o organismo seja capaz de absorvê-los a aproveitá-los, o que nem sempre acontece. Algumas doenças, por exemplo, atrapalham a absorção de gorduras e provocam o baixo aproveitamento da vitamina E. Cirrose e pancreatite impedem absorção de vitamina E Segundo a nutricionista Sílvia Ferolla, a ligação entre os dois problemas é simples: “A vitamina E é uma vitamina lipossolúvel ou, seja solúvel em gorduras. Logo, a má absorção de gorduras prejudica também a absorção de vitamina E”. Com o passar do tempo, a falta da substância atinge níveis acentuados e o corpo passa a sofrer com os baixos níveis do nutriente e com suas consequências. “Existem três causas possíveis para a má absorção de gorduras: doenças do intestino delgado, como espru tropical, síndrome do intestino curto e ileíte; doenças do trato biliar ou hepático, como colestase e cirrose; e insuficiência pancreática exócrina, como pancreatite, câncer e fibrose cística”, alerta a profissional. Para evitá-las, é importante manter um estilo de vida saudável, com boa alimentação e peso adequado. Falta de vitamina E facilita anemias e infecções Entretanto, algumas dessas doenças, como a fibrose cística, têm causas genéticas e são difíceis de prevenir. Diante de qualquer sintoma, é importante procurar o auxílio de um médico, não só porque essas doenças atrapalham o funcionamento do corpo, mas também porque a falta da vitamina E gera problemas para o organismo. “Quando a ingestão do nutriente é inferior às necessidades de vitamina E do organismo, ocorrem danos em tecidos”, alerta Sílvia. Além disso, a especialista afirma que a deficiência de vitamina E está associada ao aumento do risco de infecções e de anemia, já que o nutriente é responsável por aumentar a ação das células de defesa. O paciente também pode apresentar fraqueza muscular e problemas na visão e no equilíbrio corporal. Para as gestantes, a falta da substância também é problemática, já que sua ausência inibe o crescimento do bebê na barriga da mãe. Foto: Shutterstock

Por que quem fez redução de estômago tem dificuldades em absorver vitamina E?

A cirurgia redutora do estômago, conhecida como cirurgia bariátrica, é um procedimento que ajuda pacientes com obesidade mórbida a perder peso. Hoje, é indicada também para outros casos, como pessoas com doenças cardiovasculares e apneia do sono. Uma das possíveis consequências do procedimento é a dificuldade para absorver a vitamina E adquirida por meio da alimentação. Estômago menor absorve quantidade menor de nutrientes De acordo com a nutricionista Barbara Costa, a baixa absorção de vitamina E é resultado direto da diminuição do tamanho do estômago e do intestino. “A diminuição após a cirurgia está ligada à redução da superfície do intestino e, dependendo da técnica, como no tipo de cirurgia bypass, ocorre diminuição da superfície do intestino e do estômago, além de uma diminuição da absorção”, diz a profissional. No entanto, a vitamina E é muito importante para o corpo humano e, diante dessa dificuldade de absorção, é preciso apresentar uma alternativa. “A deficiência de vitamina E está associada ao aumento do risco de infecção, anemia, inibição do crescimento e resultados ruins durante a gravidez tanto para o bebê quanto para a mãe”, alerta a nutricionista Sílvia Ferolla. O nutriente ajuda ainda a combater o excesso de radicais livres e a proteger contra o envelhecimento da pele. Suplementação de vitamina E pode ajudar pacientes depois da cirurgia Independentemente da técnica aplicada na cirurgia bariátrica, Bárbara defende a suplementação da vitamina E no primeiro ano depois do procedimento. “O paciente sofre uma adaptação na ingestão de alimentos e na mastigação, podendo ocorrer intolerância alimentar, diminuindo a ingestão de alimentos e de nutrientes”, afirma a especialista. Para esses pacientes, o auxílio de um nutricionista é fundamental para elaborar um planejamento alimentar balanceado, incluindo alimentos ricos em vitamina E. É o caso sementes oleaginosas, como amêndoas, avelãs, pistache e azeite de oliva, além do abacate e do ovo de galinha, que também são boas fontes do nutriente. Foto: Shutterstock

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