AchèAchè
search
Avatar João Henrique Rodrigues Oliveira Silva

João Henrique Rodrigues Oliveira Silva

Nutrição

CRN: 15095

Biografia

João Henrique Rodrigues é graduado em Nutrição pelo Centro Universitário UNA e graduando em Nutrição Esportiva Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional. Já participou de cursos e congressos relevantes, como Medicina e Nutrição Esportiva; Nutrição Eficiente: Alimentos, Complementos, Prescrição, Ciência e Prática e Plano Alimentar em Foco; Novas Diretrizes de Terapia Nutricional em Pacientes Críticos ? ASPEN, dentre outros. Atua no Hospital Militar de Minas Gerais e na Clínica Bruno Vargas, no núcleo de Nutrição. CRN: 15095.

Artigos

Por que a vitamina E é um importante antioxidante para o corpo?

A vitamina E tem papel importante na proteção do organismo contra os efeitos prejudiciais causados pelas espécies reativas do oxigênio, conhecidas popularmente como radicais livres. Segundo o nutricionista João Henrique Rodrigues, a vitamina E atua protegendo a membrana celular e doando um hidrogênio para o radical, transformando-o em uma substância não prejudicial ao corpo. Vitamina E ajuda a combater radicais livres “Os radicais livres são átomos ou moléculas liberados por meio de processos metabólicos, contendo elétrons não pareados em sua órbita externa. São altamente instáveis e reativos e têm a capacidade de reagir com um grande número de compostos que estejam próximos”, afirma o profissional. São encontrados naturalmente no corpo, mas alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo aumentam sua presença. De acordo com Dr. Rodrigues, a deficiência de vitamina E não é algo comum, sendo observada apenas em indivíduos que apresentam dificuldade de absorção atribuída a determinadas doenças ou com anormalidades hereditárias que influenciam na manutenção dos níveis sanguíneos. No entanto, acredita-se que sua falta é responsável pelo aumento da produção de espécies reativas de oxigênio e é associada a lesões e necroses celulares. Falta de vitamina E pode gerar fraqueza muscular e anemia “A deficiência de vitamina E geralmente afeta os sistemas neuromuscular, vascular e reprodutor. Apresentam disfunções neurológicas, podendo desenvolver a perda de reflexos profundos de tendões, prejuízo da sensação vibratória e noção de posição, alterações no equilíbrio e coordenação, fraqueza muscular e distúrbios visuais”, afirma o nutricionista. Há ainda o risco de anemia. O nutriente é adquirido por meio da alimentação. “As principais fontes de vitamina E são os óleos vegetais, germe de trigo, sementes oleaginosas, vegetais folhosos verde-escuros e alimentos de origem animal, principalmente gema de ovo e fígado”, cita João Henrique. Mas, quem não consome a quantidade necessária do nutriente pode recorrer à suplementação prescrita e acompanhada por um especialista. Dr. João Henrique Rodrigues é nutricionista formado pelo Centro Universitário UNA e atua na Clínica Bruno Vargas em Belo Horizonte (MG). CRN-MG: 15095 Foto: Shutterstock

Sal grosso x refinado: há diferença na quantidade de sódio desses ingredientes?

O consumo excessivo de sódio, elemento encontrado no sal de cozinha, tem sido considerado um importante fator de risco para a hipertensão arterial e associado a complicações cardiovasculares e renais. Seu consumo, portanto, deve ser feito com cautela e priorizando sais com menos sódio. Mas, comparando sais bastante utilizados no dia a dia, como o sal refinado e o sal grosso, será que existe uma diferença significativa entre eles? Sal light tem menos sódio que sal refinado e grosso “As quantidades de sódio encontradas no sal grosso e no sal refinado são bem semelhantes, podendo haver apenas diferenças mínimas na quantidade de microelementos”, afirma o nutricionista João Henrique Rodrigues. O sal grosso passa por um processo de moagem com o objetivo de reduzir o tamanho dos cristais de sal, enquanto o refinado é alvo de um processo químico de aquecimento e refinamento, perdendo os traços de minerais que antes estavam presentes. Segundo o especialista, os dois tipos de sais apresentam as mesmas recomendações diárias de uso quando destinados a um paciente hipertenso. Uma melhor opção é o chamado sal light: “O ‘sal light’ possui uma quantidade menor de sódio em sua composição e pode ser uma boa estratégia para o controle da pressão arterial”. Cinco gramas de sal por dia é o suficiente Para ajudar levar a pressão arterial aos níveis indicados, João Henrique recomenda o consumo diário de 2 gramas de sódio por dia, o que equivale a 5 gramas de sal. Porém, cada paciente deve ser orientado por um profissional de forma individualizada, já que há pessoas mais ou menos sensíveis à ação do sal e que respondem de forma diferente ao seu consumo. O sódio, no entanto, não deve ser caracterizado com um vilão. O que atrapalha a saúde é, na verdade, o exagero. “A redução do sal deve ser estimulada de forma gradual, facilitando a adesão dos indivíduos. O uso de temperos naturais são excelentes aliados em substituição ao sal, sendo recomendado utilizá-los nas preparações”, explica o nutricionista. João Henrique Rodrigues Oliveira Silva é nutricionista formado pelo Centro Universitário UNA e atua na Clínica Bruno Vargas em Belo Horizonte (MG). CRN-MG: 15095 Foto: Shutterstock

Converse com um dos nossos atendentes