
Dra. Úrsula Maria Elena Bravo Scolari
Ginecologia e Obstetrícia
Biografia
Dra. Úrsula Maria Elena Bravo Scolari é ginecologista e obstetra. Atua em Campinas (SP).
Artigos
É seguro fazer sexo com crise do herpes genital, desde que seja usada camisinha?
O vírus do herpes pode se manifestar no corpo humano de algumas formas. A labial – com feridas em volta ou nos lábios – é a mais comum, mas existe também a genital, que se classifica como DST (doenças sexualmente transmissível). Enquanto o herpes labial é causado pelo vírus tipo 1, o herpes genital é causado pelo tipo 2. Estima-se que 11% da população abaixo dos 50 anos está infectada pelo herpes simples tipo 2, o maior responsável pelo herpes genital, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Como é o contágio do herpes durante o sexo? O contágio do herpes acontece principalmente durante o ato sexual sem o uso de preservativos. “Assim como na labial, é possível se contaminar quando existe o contato entre mucosas na fase ativa da doença ou com a presença de feridas. Durante as relações sexuais orais também pode acontecer”, explica a ginecologista Úrsula Scolari. Entretanto, em muitos casos é comum a herpes genital não apresentar sintomas na pessoa infectada, por isso, mesmo que ela não tenha mais os sinais de lesões presentes (com a doença no estado latente) também pode também contaminar outras pessoas. “Por isso a importância do uso do preservativo durante as relações”, acrescenta a ginecologista. Sintomas do herpes genital em homens e mulheres Os sintomas do herpes genital aparecem como coceira e irritação na região genital, bolhas de tom esbranquiçado e pequenas feridas na área que podem causar dor ao urinar. Nos homens, o herpes genital surge principalmente no pênis, podendo chegar a bolsa escrotal e ânus. Nas mulheres, é comum que a herpes apresente bolhas na região próximo ao púbis, clitóris e outras partes da vulva. É possível fazer sexo seguro tendo herpes? Como a função do preservativo é ajudar a proteger de doenças sexualmente transmissíveis, não existe problema em ter relações sexuais caso os parceiros não apresentem feridas na região. “Mas, se existirem bolhas ou feridas, é melhor não ter relações naquele período porque pode haver contato externo onde a camisinha não protege. Se o herpes for apenas labial, não existe problema, evitando apenas beijos e sexo oral“, aconselha Úrsula. Tratamento do herpes O herpes é uma doença viral incurável, mas é possível minimizar as erupções. A lisina, um aminoácido presente em diversos alimentos do dia a dia do brasileiro, é uma poderosa aliada no tratamento. Além de ser encontrada em carnes, soja, feijão, ovos e lentilha, a lisina também pode ser suplementada por meio de comprimidos ou cápsulas. Converse com seu médico, para que ele recomende o melhor caminho para o seu tratamento. Foto: Shutterstock Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS): https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/herpes-simplex-virus
O que acontece com o corpo de uma mulher entrando na menopausa?
Qual mulher nunca reclamou da menstruação e seus efeitos no corpo? Muitas até chegam a sonhar com o período da menopausa, ou seja, momento em que a mulher para de menstruar, para dar um fim nesse cenário. Entretanto, esse ciclo tem algumas mudanças nos níveis hormonais que também causam alterações no corpo. A ginecologista Úrsula Maria E. B. Scolari explica um pouco mais sobre elas. O que acontece na menopausa? Por volta dos 45 anos de idade inicia-se a menopausa. Toda mulher vai passar por ela, isto é, o período é normal e esperado e não há motivos para preocupação. “Este período se chama climatério. É quando os óvulos com os quais a mulher nasce (cerca de 400) acabam e os ovários param de funcionar e produzir hormônios femininos”, explica a Dra. Úrsula. A fertilidade também acaba e podem ocorrer sintomas por causa destes hormônios que variam em cada mulher. Sintomas como calor e insônia são comuns Fogachos, aquelas famosas ondas de calor, insônia, depressão, falta de ânimo, baixa libido, irritação e dor de cabeça são os sintomas mais comuns. “Pode ocorrer também pele seca, queda de cabelos e vagina seca, mas isso depende muito de cada mulher”, acrescenta a ginecologista. Mais do que as mudanças no corpo, esses sintomas podem causar interferência no relacionamento familiar e conjugal. Por isto, apesar de ser um período comum, aconselha-se que toda mulher tenha um acompanhamento médico. O período dura em média cinco anos, até que o organismo da mulher se acostume com a ausência dos hormônios. “Há aquelas que têm os sintomas por muito tempo. Depois disso ocorre o envelhecimento e, principalmente, o desgaste ósseo (osteoporose)”, afirma Dra. Úrsula. A profissional ainda atenta que este desgaste pode ser controlado com reposição hormonal (quando possível) e outros medicamentos.
O que acontece com o corpo de uma mulher entrando na menopausa?
Qual mulher nunca reclamou da menstruação e seus efeitos no corpo? Muitas até chegam a sonhar com o período da menopausa, ou seja, momento em que a mulher para de menstruar, para dar um fim nesse cenário. Entretanto, esse ciclo tem algumas mudanças nos níveis hormonais que também causam alterações no corpo. A ginecologista Úrsula Maria E. B. Scolari explica um pouco mais sobre elas. O que acontece na menopausa? Por volta dos 45 anos de idade inicia-se a menopausa. Toda mulher vai passar por ela, isto é, o período é normal e esperado e não há motivos para preocupação. “Este período se chama climatério. É quando os óvulos com os quais a mulher nasce (cerca de 400) acabam e os ovários param de funcionar e produzir hormônios femininos”, explica a Dra. Úrsula. A fertilidade também acaba e podem ocorrer sintomas por causa destes hormônios que variam em cada mulher. Sintomas como calor e insônia são comuns Fogachos, aquelas famosas ondas de calor, insônia, depressão, falta de ânimo, baixa libido, irritação e dor de cabeça são os sintomas mais comuns. “Pode ocorrer também pele seca, queda de cabelos e vagina seca, mas isso depende muito de cada mulher”, acrescenta a ginecologista. Mais do que as mudanças no corpo, esses sintomas podem causar interferência no relacionamento familiar e conjugal. Por isto, apesar de ser um período comum, aconselha-se que toda mulher tenha um acompanhamento médico. O período dura em média cinco anos, até que o organismo da mulher se acostume com a ausência dos hormônios. “Há aquelas que têm os sintomas por muito tempo. Depois disso ocorre o envelhecimento e, principalmente, o desgaste ósseo (osteoporose)”, afirma Dra. Úrsula. A profissional ainda atenta que este desgaste pode ser controlado com reposição hormonal (quando possível) e outros medicamentos.