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Dra. Thaís Nietsche

Dermatologia

Biografia

Dra. Thaís Nietsche é mestre em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e titulada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Associação Médica Brasileira (AMB). Formou-se médica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 2011 e completou residências médicas em Medicina Interna no Hospital Universitário de Santa Maria HUSM/UFSM em 2015, e Dermatologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2019. Possui Fellow em Dermatologia pela Hautärzte am Marktplatz (Karlsruhe – Alemanha) e Fellow em Cirurgia Dermatológica e Cosmiatria pela Hollywood Dermatology & Cosmetic Specialists (Miami – Estados Unidos). Concluiu o curso anual de Aperfeiçoamento em Cirurgia, Cosmiatria e Laser da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e possui experiência geral em dermatologia clínica, medicina estética/cosmiatria e cirurgia dermatológica.

Artigos

Existem doenças capazes de atrapalhar o tratamento do herpes?

O tratamento do herpes tem como objetivo controlar o quadro para que as crises e, por consequência, os sintomas não venham a tona. Um dos fatores que mais contribuem para a manifestação das crises e acentuação dos sintomas é a fragilização da imunidade. Sendo assim, doenças que afetam diretamente a imunidade tendem a atrapalhar o tratamento contra o vírus do herpes. Quadros que pioram tratamento do herpes “Quando tratamos o herpes, consideramos alguns fatores, como, por exemplo, se é o primeiro episódio ou recorrência/tempo de surgimento das lesões e demais sintomas. Também deve-se levar em conta a presença de doenças, pois existem algumas que relacionam-se à imunossupressão e que podem ser desencadeantes dessa dermatovirose”, explica a dermatologista Thaís Nietsche.  Ainda segundo a especialista, não apenas esse tipo de doença pode atrapalhar o tratamento do herpes. Problemas de saúde mental também podem ser complicadores nesse contexto, até porque contribuem, da mesma forma, para queda da imunidade. “Situações de estresse, depressão e ansiedade também podem comprometer o tratamento do herpes”, afirma a médica. Características do vírus e tratamento adequado Vale ressaltar que o herpes é um vírus extremamente comum e de fácil transmissão, o que faz com que um número grande de pessoas o possua em seu organismo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, estima-se que 99% da população mundial já tenha sido infectada pelo herpes desde a infância, tendo desenvolvido imunidade ao mesmo. Desse total, uma minoria manifesta os sintomas e sofre com crises. No resto dos casos, o vírus permanece em estado latente (“adormecido”). O tratamento contra o herpes deve ser iniciado o quanto antes nos casos em que crises e sintomas se fazem presentes (ainda mais quando vêm com frequência), com suporte de um médico dermatologista. O uso de medicamentos é essencial no processo, especialmente aqueles contendo lisina. Estudos apontam que este aminoácido reduz as infecções de repetição provocadas pelo herpes simples.    Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes/68/ Foto: Shutterstock

O aumento da oleosidade da pele em períodos mais quentes do ano pode intensificar a calvície?

Em períodos quentes do ano, é comum ocorrer aumento de oleosidade na pele, o que, para muitas pessoas, implica apenas no incômodo de uma pele com aspecto mais “melado”. Porém, esse não é o único inconveniente da oleosidade em excesso na pele. Níveis elevados de sebo na pele da cabeça (couro cabeludo), por exemplo, pode facilitar a queda de cabelo.  Oleosidade em excesso e queda de cabelo Contudo, não se pode dizer que o aumento de oleosidade é um fator preponderante para a manifestação da calvície, já que este tipo específico de queda capilar está mais ligada a fatores genéticos. “A calvície é uma condição que pode estar associada a diversos fatores. Considerando sua forma mais conhecida, chamada de alopécia androgenética, os hormônios masculinos e a predisposição genética desempenham papel importante”, afirma a dermatologista Thaís Reginatto Nietsche.  Ainda segundo a especialista, a oleosidade do couro cabeludo ou o excesso da produção de sebo no local pode apenas ser um fator agravante associado à queda de cabelos e não um fator que justifique a calvície. Vale ressaltar que pode haver relação com certas condições, como a dermatite seborreica (caspa). “O excesso de oleosidade não é um fator causal isolado no contexto da calvície. Ele é uma condição que pode predispor a outras alterações do couro cabeludo e que estão associadas à queda de cabelo, como é o caso da dermatite seborreica, popularmente conhecida como caspa”, explica a profissional. Tratamento medicamentoso contra calvície Independente de haver ou não excesso de oleosidade, o quadro de calvície exige tratamento específico contínuo para controlar a queda dos fios e estimular o crescimento nas áreas já comprometidas. A aplicação do remédio adequado é fundamental nesse contexto, já que somente assim será possível estimular o crescimento e fortalecimento dos fios e retardar o processo de queda em curso.   Foto: Shutterstock

O uso de álcool gel pode prejudicar a saúde das unhas e deixá-las mais frágeis?

A pandemia da Covid-19 fez com que o uso de álcool gel entrasse em nossas rotinas como nunca. Com a necessidade de manter as mãos sempre limpas para diminuir a taxa de contágio do coronavírus, todos passaram a sempre manter um frasco de álcool gel por perto, já que ele deve ser aplicado após o contato com qualquer superfície potencialmente contaminada. No entanto, essa frequência de uso pode gerar alguns efeitos colaterais indesejados, como a desidratação das mãos. Isso é capaz de prejudicar a saúde das unhas? Confira! O efeito do álcool gel na saúde das unhas A diminuição da resistência das unhas, que caracteriza a síndrome das unhas frágeis, pode ter diversas causas. Entre elas, estão o uso de álcool gel e a lavagem excessiva das mãos. A unha é composta principalmente por queratina, além de água, lipídeos e minerais. O contato com agentes químicos, como os presentes no álcool gel e no sabão, além de outros produtos de limpeza, pode prejudicar a constituição das unhas, por provocar desidratação e danos a esses elementos que as compõem. Como manter as unhas saudáveis Felizmente, é possível se prevenir contra os danos causados pelo uso frequente do álcool gel nas mãos. Assim como o uso de álcool gel passou a ser um hábito, o mesmo deve acontecer com a hidratação das mãos e unhas. ”Em tempos em que a higiene das mãos é fundamental, podemos manter as unhas saudáveis através da sua constante hidratação, com o uso de emolientes ricos em ceramidas ou fosfolipídeos. O ideal é sempre utilizar um creme hidratante após a lavagem das mãos”, explica a dermatologista Thaís Nietsche. Alguns produtos usados nas unhas, como removedores de esmalte com acetona, por exemplo, também devem ser evitados.  O tratamento para a síndrome das unhas frágeis geralmente envolve tanto a redução da exposição aos agentes agressores (como álcool gel e outros produtos de limpeza) e a suplementação de biotina, um nutriente fundamental para a saúde ungueal. Entretanto, é importante destacar que, apesar da síndrome das unhas frágeis ser uma condição tida como corriqueira, um dermatologista deve sempre ser consultado para que possa investigar outros possíveis fatores e doenças associadas a essa condição e tratá-los adequadamente. Foto: Shutterstock

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