
Dra. Tatiana de Carvalho Vizani
Nutrição
CRN: 11100437
Biografia
Dra. Tatiana De Carvalho Vizani é nutricionista no Spa Serra Morena, em Petrópolis/RJ. CRN: 11100437
Artigos
Cirurgia bariátrica: conheça os riscos associados ao procedimento que vem sendo banalizado
Reduzir o estômago é seguro? Todo mundo que sofre com obesidade pode realizar a cirurgia? São perguntas como essas que são feitas diversas vezes por pessoas que estão muito acima do peso e buscam uma solução para “não brigar” mais com a balança e ter finalmente uma vida saudável. Saiba mais sobre este procedimento cirúrgico, que vem cada vez mais sendo utilizado no Brasil – houve um aumento de 45% nas cirurgias realizadas pelo SUS de 2010 para 2013, segundo números do Ministério da Saúde. Quem pode fazer a cirurgia? A cirurgia bariátrica não é uma operação simples e não são todos os casos de obesidade que são propícios para a intervenção. Cada paciente tem o caso analisado de forma individual, conta a nutricionista Tatiana Vizani: “A avaliação deve ser individual. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza obesos com IMC acima de 35kg/m2 associado a uma outra complicação como: hipertensão arterial, diabetes, nível elevado de gordura no sangue ou obesos acima de 40 kg/m2 que não tenham obtido sucesso em outros tratamentos”. IMC significa Índice de Massa Corporal e é uma medida utilizada para medir a obesidade. O cálculo do IMC é feito dividindo o peso, em quilogramas, pela altura, em metros, ao quadrado (Xkg/Ym²). Quais são os riscos? Os pacientes que aceitarem fazer a cirurgia precisam conhecer bastante os riscos e os benefícios da mesma. A orientação e os exames antes e depois da operação são fundamentais no processo: “Qualquer intervenção cirúrgica é de risco, os pacientes devem fazer exames laboratorial e clínico, devem ser avaliados por uma equipe multidisciplinar no pré e pós-operatório”, destaca Tatiana. Até a data da cirurgia, o paciente tem que estar com todos os exames em dia e ter sido atendido por nutricionista e psicólogo. Feito isso, há a liberação para a operação de redução do estômago. Estudar o profissional responsável para cirurgia é fundamental para evitar complicações e até a morte. Dieta passo a passo após a cirurgia Uma vez feita a cirurgia, a dieta que vem pela frente é radical e delicada até que tudo se normalize. Tudo isso para o paciente se adaptar às recentes mudanças realizadas no sistema digestivo. E é neste momento que entra o papel importante dos nutricionistas no acompanhamento passo a passo dos operados: “A dieta deve ser evoluída gradualmente e de acordo com a individualidade de cada paciente. Ela se inicia com uma dieta líquida com pequeno volume, evolui para uma dieta pastosa, onde inclui cremes, mingau, purês doces e salgados também em pequenas quantidades. Após uma dieta branda, chega a hora de uma fase de transição com alimentos macios até finalmente uma dieta regular”, relata a especialista. Devido à mudança drástica no comportamento alimentar, o acompanhamento nutricional é indispensável em todas as fases citadas acima para garantir uma adequação dos nutrientes, calorias e uma boa recuperação no pós-operatório.
Sódio: saiba como reduzir a quantidade dessa substância em sua dieta
Na hora de temperar uma comida, geralmente pensamos no sal como o ingrediente principal. O cloreto de sódio, famoso sal de cozinha, possui 40% de sódio em cada grama, e na medida certa, o ele pode fazer bem a saúde sim, mas atualmente os brasileiros consomem o dobro da quantidade recomendada diária. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que um adulto consuma, no máximo, o equivalente a 5g de sal diariamente. Mas além do sal de cozinha, o sódio pode ser encontrado em diversos alimentos que ninguém se dá conta. Descubra como reduzir a quantidade dessa substância da sua dieta. Alimentos industrializados contém alta quantidade de sódio O sódio está muito presente nos alimentos industrializados, além de molhos como de soja ou prontos, atum enlatado, presunto ou mesmo peito de frango, além do chamado “sódio de adição” usado no preparo e no pós-preparo de alimentos. “Os alimentos naturais tem menos sódio. Tudo que é armazenado, com validade alta, tem alta quantidade de sódio, pois ele é um conservante”, explica a nutricionista Tatiana Vizani. Em excesso, o sódio pode causar malefícios à saúde como hipertensão, além de reter líquido para baixar a pressão, o que deixa o corpo inchado podendo ocasionar em celulites. Mas, se consumido dentro da quantidade diária indicada, o sódio pode controlar o funcionamento do organismo, mantendo a homeostase e fazendo-o funcionar normalmente. Dicas para substituir o sal no dia a dia Não é difícil reduzir a quantidade de sal no dia a dia. É possível começar lendo os rótulos de alimentos industrializados para se conscientizar da quantidade que eles possuem. Evitar também alimentos em conserva – que é feita em sódio – e temperos prontos. “Dê preferência aos temperos naturais na hora de preparar refeições, como pimenta, orégano, alecrim. O sabor do sal vicia, é preciso tirá-lo aos poucos. Não precisa deixar de lado, mas todos esses ajudam a dar mais sabor com menos quantidade de sal nos alimentos”, indica Tatiana. Os sais de ervas que podem ser preparados em casa também ajudam nessa transição, bastando unir temperos secos com um pouco de sal e guardar. “O sal rosa do Himalaia é menos refinado, mas ainda possui sódio em sua composição, então é preciso tomar cuidado. E existe também o gersal, uma mistura de sal e gergelim, uma semente rica em nutrientes, que pode substituir”, completa a nutricionista. Tatiana De Carvalho Vizani é nutricionista. CRN 11100437
Existe alguma dieta ou regime de exercícios que ajude a perder barriga?
Quem um dia não ficou insatisfeito com alguns quilinhos a mais e aquele indesejável pneuzinho na barriga que não sai com muito custo? Esse excesso de barriga aparece por causa da combinação sedentarismo com má alimentação. Mas existe solução! Conversamos com uma nutricionista que deu as melhores dicas para secar a barriga com dieta e exercícios. A barriga inchada é resultado de excesso de sódio, alimentos industrializados e álcool. “Existem as gorduras boas e as ruins e isso pode estar desproporcional na alimentação. A ruim vem de frituras, carnes gordas e a boa, de azeite cru, castanhas”, explica a nutricionista Tatiana Vizani. Para diminuí-la é preciso adicionar alguns alimentos na sua dieta, assim como comer pouco várias vezes ao dia e diminuir a quantidade de sal na produção dos pratos, substituindo por alecrim, manjericão e açafrão para temperos. “Incluir ômega 3, salmão, sardinha, azeite e grãos na dieta. Para ficar com a barriga mais lisinha, o funcionamento do intestino tem que estar adequado, então é bom incluir alimentos com fibras”, continua Tatiana. Controlar as quantidade do que é ingerido também é essencial, pois muitos são calóricos. “Isso não quer dizer que não possam ser comidos nunca, basta ajustar a quantidade e saber se você não tem intolerância a eles. Chá de hibisco e chá verde agem nas gorduras localizadas, mas gestante não pode tomar chá verde. A pimenta também ajuda a acelerar o metabolismo”, completa a nutricionista. Mas nenhuma alimentação fará milagre sozinha. O acompanhamento de exercícios é fundamental, principalmente os que aceleram o metabolismo. “O aeróbico, depois de um tempo, começa a queimar gordura acumulada. Aeróbico de no mínimo 30 minutos e cinco vezes na semana é o ideal e pode ser associado a um exercício de força, como pilates e musculação, que ajudam a aumentar a massa magra também”, indica Tatiana. O exercício abdominal, que muitos creem agir diretamente no pneuzinho, é um adicional que não atua como o aeróbico, mas sim, ajuda a fortalecer a musculatura e melhorar a postura, que também pode ser a causa de uma barriguinha.