search
Avatar Dra. Suely Iglesias

Dra. Suely Iglesias

Artigos

O consumo excessivo de carne vermelha pode contribuir para hipertensão?

Muita gente é fã de carne vermelha, seja para consumir em churrascarias ou até mesmo em casa com aquele bifinho. Porém, quem sofre com hipertensão, como é chamada a pressão alta, deve evitar o seu consumo para não contribuir com o agravamento da doença. Toda atenção é pouca sobre o assunto, já que, segundo o Ministério da Saúde, 31,5% da mortes no Brasil são provocadas por doenças cardiovasculares. Mas não se preocupe. Não será necessário eliminar de vez a carne vermelha do cardápio para ter a pressão alta sob controle. No entanto, o paciente precisará realizar uma substituição nas refeições e, neste caso, a opção por carnes menos gordurosas é uma solução saudável. “A carne vermelha contém mais gorduras saturadas que a carne branca. Seu consumo, por isso, não deve ser exagerado. Gorduras saturadas aumentam a liberação de substâncias vasoconstritoras no sangue, o que pode resultar em aumento da pressão arterial”, explica a nutricionista Suely Iglesias. A profissional indica a escolha por carnes mais magras, como peixe e frango, para prevenção e controle da hipertensão. Até cortes mais magros de carne vermelha, como filé mignon e músculo, são recomendados para os pacientes. Vale lembrar ainda que a carne deve ser moderadamente salgada. Outras estratégias para hipertensos Caso você seja hipertenso, um plano alimentar elaborado por um nutricionista pode ajudar a melhorar o controle da hipertensão. Existem algumas estratégias individuais que podem ser moduladas de acordo com suas necessidades: “Há como reduzir a hipertensão com alimentos ricos potássio, cálcio e magnésio. Podemos citar os laticínios desnatados, legumes, verduras e frutas”, afirma Suely.  

Quais são os alimentos ricos em vitamina E mais consumidos no dia a dia?

A vitamina E não é uma das mais conhecidas do grande público, mas tem grande importância para o bom funcionamento do nosso corpo. É capaz de você consumir alimentos ricos no nutriente e não ter a ideia disso. Que tal ficarmos mais íntimos do assunto? “E” de essencial O tocoferol, como também é conhecida a vitamina, é um potente antioxidante para o nosso organismo. Além disso, ajuda a minimizar os efeitos do envelhecimento nas pessoas, acelera a cicatrização de ferimentos, fortalece o sistema imunológico, ajuda na fertilidade masculina e feminina e a nos preservar de doenças sérias e graves. “A vitamina E é responsável por nos proteger de doenças crônicas como Parkinson, Alzheimer, câncer e problemas cardiovasculares”, destaca a nutricionista Suely Iglesias. O que ‘E’, o que ‘E’? As fontes de vitamina E são diversas por meio da alimentação e facilmente encontradas. Ela pode ser obtida em alimentos de origem vegetal e animal. Mas quer ver como consumir o nutriente é mais comum como você imagina? Sua presença pode ser notada em couves, avelã e até no amendoim. No universo das frutas, abacate e mamão são ricas procedências. “Os alimentos ricos em vitamina E são aqueles fontes de lipídios, como óleos vegetais, castanhas em geral e sementes”, exemplifica a nutricionista Caroline Codonho. Cuidado com as dietas Diante de tantos benefícios que a vitamina pode fornecer para o nosso corpo, Caroline chama atenção para algumas dietas que são realizadas sem a indicação de um profissional. “Um grande risco que vejo hoje são as ‘dietas’ irresponsáveis que restringem gorduras e o baixo consumo de vitamina E. Para se ter uma ideia da importância dela, a sua deficiência pode ocasionar até problemas relacionados a anormalidades genéticas”, alerta a profissional. Dra. Caroline Codonho é nutricionista, especialista em fisiologia e metabolismo com aplicação em atividade física e nutrição e especialista em saúde da família e comunidade (medicina preventiva). CRN4 13100445 Dra. Suely Iglesias é nutricionista, formada pela UFRJ, pós-graduada em Fitoterapia Funcional pela Unifil e atende no Rio de Janeiro e Niterói. CRN 95100018-RJ 

Festa Junina: quais são as comidas que devemos evitar para emagrecer?

As comidas típicas das festas juninas conseguem deixar qualquer pessoa com água na boca. No entanto, quem deseja emagrecer ou passando por um programa de reeducação alimentar deve ficar de olho nos pratos que escolher durante as festas, evitando ou, pelo menos, aproveitando-os com moderação. Doces e frituras devem ser evitados nas festas juninas “Evite doces em excessos, como a cocada, a canjica e o arroz doce. As bebidas açucaradas, como as batidas, o quentão e os refrigerantes, também devem ser evitadas”, afirma a nutricionista Suely Iglesias. Frituras, como os pastéis, e pratos feitos com alimentos embutidos, como o cachorro-quente, também devem ser consumidos com cautela. É importante prestar atenção ainda a alguns ingredientes que até parecem saudáveis, mas que entram no preparo de alimentos que atrapalham o emagrecimento durante as estações frias do ano. É o caso do amendoim, usado no pé de moleque e na paçoca, e da abóbora, utilizada no doce de abóbora, sobremesas repletas de açúcar. Milho cozido é opção para quem quer emagrecer durante as festas juninas Por outro lado, existem diversos pratos típicos que não comprometem o emagrecimento. “Entre os alimentos disponíveis na festa junina, as melhores opções são o milho cozido, o churrasquinho, o curau, o caldo verde e o bolo de fubá”, recomenda a especialista. Para não sair da dieta, o pinhão é outra excelente escolha. Para quem não consegue resistir e comer porções pequenas, o ideal é se alimentar bem antes de ir a uma festa junina. “Opte por preparações pouco calóricas antes da festa. Que tal consumir um prato generoso de salada de folhosos antes de sair de casa? Vegetais como brócolis, couve e espinafre, também são boas escolhas para o pré-festa”, indica Suely. Foto: Shutterstock

Superalimentos: o que são? Quais os benefícios para a imunidade do corpo?

Você já ouviu falar nos superalimentos? De nome, talvez, essa classificação te pareça estranha, mas você vê muitos deles diariamente na mesa, na geladeira ou nas prateleiras do supermercado. Para as crianças, a ingestão de superalimentos é muito importante para a manutenção dos sistemas de defesa do organismo e, consequentemente, da saúde. Para comentar um pouco sobre esse assunto, convidamos a nutricionista Suely Iglesias, que deu dicas sobre a importância de uma alimentação super saudável na vida dos pequenos.  O que são superalimentos?  Muitos são os alimentos que fazem bem para a nossa saúde. Porém, para serem considerados superalimentos, é necessário ser polivalente. “Para considerarmos um alimento como superalimento, devemos atentar para sua composição nutricional. Consideramos a concentração de proteínas, vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes e outros compostos de grande valia, disponíveis em larga escala. Alimentos que contêm nutrientes e compostos bioativos capazes de oferecer um elevado número de efeitos positivos para o nosso organismo irão se encaixar nessa categoria”, explica Suely.  Além de serem ricos em nutrientes e bons para a imunidade, os superalimentos ainda têm outras vantagens. “Todos têm em comum diversas vitaminas, minerais e compostos bioativos em quantidades suficientes para proporcionar benefícios extras: têm nutrientes de excelência para os cabelos e pele, outros são ótimos para promover a saúde da mente, reduzir a glicose no sangue, para regulação do sistema endócrino ou regular o colesterol”, cita a especialista.  O que os alimentos mais poderosos do mundo fazem pela imunidade? Mas afinal, quais são esses superalimentos e o que eles podem fazer pela imunidade dos pequenos? Suely dá a dica de alguns protagonistas dessa seleta categoria:  “Salmão, atum e sardinha: Boas fontes de ômega-3, antioxidantes e atuam na saúde cardiovascular.  Azeite de oliva extravirgem: tem gorduras monoinsaturadas, ômega-9, vitaminas A, E e K, ferro, cálcio, magnésio, potássio e aminoácidos, além de propriedades antioxidantes.  Ovos (galinha, codorna e pato): são boas fontes de colina, que atua na manutenção das membranas celulares e na manutenção da boa visão. Lentilha: rica em fibras alimentares, ferro, vitaminas e proteína vegetal.  Abacate: é fonte de gordura monoinsaturada, benéfica para o organismo. Pode ser um forte aliado na perda de peso e redução das triglicérides. Em sua composição, temos também ácido fólico e vitaminas B6, E e K.  Açaí: ajuda a combater os índices de LDL – o colesterol prejudicial – na corrente sanguínea.  Kiwi: anti-inflamatório, antioxidante, laxativo e anticancerígeno, fonte de vitamina C, E, B6, de potássio, magnésio, cobre, fosfato e fibras alimentares. Auxilia os sistemas imune e cardiovascular. Alho: rico em vitaminas do tipo A e C, essenciais para o bom funcionamento do sistema imunológico.  Iogurte Natural: é fonte de probióticos, microrganismos que ajudam a saúde intestinal, o que é fundamental para a imunidade, uma vez que 80% das células do sistema imunológico ficam no intestino.”  Entretanto, a nutricionista destaca que somente os superalimentos não bastam para garantir a saúde e o bom funcionamento da imunidade das crianças: “É preciso evitar os alimentos minimamente processados, embutidos, enlatados e industrializados de maneira geral. Fazer uma alimentação mais natural, priorizar o consumo de frutas, verduras, legumes, alimentos in natura, carne, peixes e ovos”.  Outros hábitos diários, inclusive alimentares, também são destacados pela especialista para que os superalimentos funcionem: “Também é importante rodiziar os alimentos para ter uma oferta significativa de todos os nutrientes, evitar a monotonia alimentar e lembrar que um alimento sozinho não faz mágica: há todo um estilo de vida, que inclui sono, alimentação, atividade física, para manter o organismo em equilíbrio”.

Suplementação de cálcio: quais são as vantagens dos tabletes mastigáveis?

O consumo de cálcio é estimulado desde a infância, principalmente, por meio do leite e seus derivados. Mesmo assim, nem sempre o organismo recebe o nutriente em quantidades ideais, sendo necessário recorrer à suplementação do cálcio na vida adulta. Os suplementos podem ser encontrados nas farmácias brasileiras em diferentes apresentações, como comprimidos e tabletes mastigáveis. Tabletes mastigáveis de cálcio são mais fáceis de ingerir Os tabletes mastigáveis têm algumas vantagens diante dos comprimidos, como explica a nutricionista Suely Iglesias: “Os tabletes mastigáveis são uma alternativa principalmente para pessoas que têm dificuldade de ingerir cápsulas, como os idosos”. Outra vantagem é que os tabletes têm sabores que facilitam a aceitação do produto pelas pessoas, influenciando o resultado do consumo. Além disso, os tabletes não possuem os efeitos colaterais desagradáveis dos comprimidos, como a prisão de ventre, e garantem a entrega do nutriente de forma prática. O cálcio ganha destaque na alimentação devido a sua importância para a saúde do corpo ao longo de toda a vida: é o cálcio que forma o esqueleto e ajuda a mantê-lo intacto até a chegada da velhice, prevenindo a osteopenia e a osteoporose, que atinge principalmente as mulheres depois da menopausa. O nutriente também é importante para os batimentos do coração, construção dos dentes e secreção do hormônio insulina. Suplementação de cálcio deve ser feita com recomendação médica Na alimentação, o cálcio pode ser encontrado em vegetais verde-escuros, como brócolis, rúcula, couve-manteiga e couve-chinesa, além do feijão, grão-de-bico, além do leite e derivados. Já o consumo os tabletes ou as cápsulas de cálcio é uma atitude que deve ser feita de forma responsável, seguindo a dose certa e sempre com a recomendação médica.  “Antes de iniciar qualquer suplementação, é importante procurar um especialista. Ele irá avaliar sua real necessidade e fará para você a suplementação de forma individualizada”, completa Suely.  Foto: Shutterstock

Quando devo procurar a suplementação de cálcio?

O cálcio é um dos principais elementos encontrados nos ossos e nos dentes e é adquirido por meio da alimentação. Mas, algumas pessoas mantêm dietas pobres no nutriente e o corpo acaba recebendo uma quantidade do mineral abaixo do necessário. Nestes casos, um médico ou nutricionista pode recomendar a suplementação do cálcio, devido a sua importância para a saúde do organismo. Mulheres são mais afetadas pela falta de cálcio “A suplementação de cálcio é indicada quando há carência deste mineral, mas ela deve ser feita de forma criteriosa”, afirma a nutricionista Suely Iglesias. Segundo a especialista, a falta de cálcio pode causar espasmos musculares e nervosos, raquitismo e até osteopenia, condição anterior à osteoporose, que enfraquece os ossos e facilita o surgimento de fraturas. Este reforço feito por meio da suplementação é indicado mais frequentemente para as mulheres depois da menopausa. É a partir desta fase da vida que as mulheres começam a desenvolver osteoporose, devido às mudanças hormonais. Estar em contato direto com a luz solar por 10 a 15 minutos diariamente também é uma atitude importante, já que é assim que a vitamina D, que ajuda a fixar o cálcio nos ossos, é sintetizada pelo corpo. Cálcio atua na coagulação sanguínea e na contração muscular “O cálcio representa 2% do peso de um indivíduo adulto saudável, sendo que 90% se concentra nos ossos”, explica a profissional. Mas, além de estar no esqueleto humano, ele também exerce funções em outras áreas do corpo: participa das contrações musculares, do processo de coagulação sanguínea, da absorção da vitamina B12, da secreção de insulina e da liberação de neurotransmissores. Além da suplementação, é importante adquirir hábitos saudáveis em relação à alimentação, já que uma dieta balanceada oferece, na grande maioria dos casos, a quantidade recomendada do mineral. “O cálcio é encontrado na sardinha, no gergelim, nas amêndoas e nos grãos, como o grão-de-bico e feijão, além de queijo, leite e ovo”, diz Suely. Salsa, rúcula, brócolis e couve-manteiga também são fontes do nutriente. Foto: Shutterstock

Converse com um dos nossos atendentes