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Dra. Rosana Neves

Alergia e Imunologia

Biografia

Dra. Rosana Neves é graduada em Medicina pela Universidade de Taubaté (UNITAU), 1989, fez especialização em Alergia e Imunologia pela Faculdade de Medicina do ABC, 1995, e tem o título de especialista em Alergia e Imunologia pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), 1995. Em 2009, se tornou especialista em Homeopatia pela Associação Brasileira de Reciclagem e Assistência em Homeopatia (ABRAH).

Artigos

Quais são as consequências de rinite alérgica não tratada?

A rinite alérgica é uma reação exagerada do sistema imunológico aos alérgenos, que são partículas inaladas consideradas estranhas pelo corpo. Dessa forma, há uma tentativa de proteção do organismo que resulta em sintomas como obstrução nasal e espirros. Quando a rinite não é tratada, corre-se o risco de do surgimento de algumas complicações.   Complicações da rinite não tratada e sinais da doença “A importância de controlá-la de forma adequada está no fato de que essa doença pode facilitar a ocorrência de infecções, como amidalites, sinusites, assim como o desencadeamento dos quadros de asma. A rinite contribui também para alterações de músculos da face, da arcada dentária, assim como perturbações do sono, levando a um baixo rendimento escolar ou no trabalho”, afirma a alergista Rosana Neves. Para que a rinite alérgica seja devidamente tratada, é importante que o paciente saiba e consiga identificar o quanto antes seus sinais clássicos. “Os sintomas são obstrução nasal, coriza, coceira e espirros, com frequência, sendo que essa frequência e intensidade, determinam a gravidade do quadro”. Tratamento da rinite alérgica De acordo com a médica, um dos elementos fundamentais do tratamento da rinite alérgica é o uso de medicamentos específicos. “O tratamento consiste no uso de medicamentos, os quais devem ser devidamente prescritos pelo médico. A ação dos mesmos diminuirá a inflamação da mucosa e, como consequência, os seus sintomas”. A especialista destaca ainda a vacinação e a higiene ambiental como medidas essenciais no tratamento da rinite alérgica. “O uso de vacina para alergia, quando indicado, contribui muito para o controle da doença de forma mais efetiva e prolongada. Os cuidados com os ambientes de casa e trabalho também são de grande importância para o sucesso do tratamento”.   Foto: Shutterstock

O que é o leucograma? Entenda os resultados do exame!

Muita gente não gosta de fazer exames de sangue por causa do medo das agulhas. No entanto, é normal que médicos solicitem esses exames, mesmo com muitas pessoas não sabendo, por exemplo, o que é leucograma, um dos testes importantes para medir a saúde do organismo e que faz parte do exame de sangue, como explica a alergista e imunologista Rosana Neves.  Leucograma avalia as células de defesa do corpo Enquanto o hemograma é bastante solicitado, até mesmo em uma consulta de rotina, o leucograma geralmente é pedido por um médico em situações mais específicas. “O leucograma, em particular, será solicitado para avaliar processos infecciosos, sejam eles causados por vírus ou bactérias, na suspeita de doenças do sangue, infecções parasitárias ou processos alérgicos”, explica Rosana. “O leucograma é um exame de laboratório que avalia a série branca do hemograma, ou seja, avalia a quantidade e a qualidade de leucócitos, as células responsáveis pela defesa do nosso organismo“, afirma a especialista. Os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, são divididos em grupos, cujas células encontradas em maior quantidade no sangue são os linfócitos e os neutrófilos. Resultado do leucograma pode indicar problemas de saúde   O número de leucócitos na corrente sanguínea varia de acordo com a idade do paciente e, claro, com seu estado de saúde. No entanto, é preciso sempre levar o resultado do exame a um profissional qualificado, já que alterações nos leucócitos podem não representar qualquer tipo de doença. Além disso, alguns exames podem trazer também os números de leucócitos em detalhes, citando os valores de neutrófilos e linfócitos. Pacientes com números de leucócitos totais abaixo do indicado podem pertencer a um quadro chamado de leucopenia e quadros graves podem favorecer o desenvolvimento de infecções. Por outro lado, a situação oposta recebe o nome de leucocitose e pode significar a manifestação de uma doença no organismo, seja transitória ou crônica.   Foto: Shutterstock

A bebida alcoólica afeta a imunidade e corta o efeito de remédios?

O raquitismo é uma doença óssea caracterizada pela formação inadequada das placas de crescimento em crianças. O problema faz com que seus ossos se tornem suaves e fracos, o que pode levar a deformidades, e está associado a diversos fatores. A que participam da composição dos ossos é um deles. O raquitismo também pode ser hereditário ou causado pela deficiência de vitamina D.   Deficiências de Vitamina D, cálcio e fósforo podem causar raquitismo   “Essa doença normalmente está relacionada a níveis baixos de vitamina D, cálcio e fósforo”, explica a pediatra Renata Coutinho.  “Todavia, há inúmeras causas associadas ao raquitismo, e todas elas podem afetar os principais componentes que fazem parte da formação óssea. Portanto, podemos ver crianças portadoras de raquitismo com os valores de vitamina D dentro da normalidade”. Para determinar se há ou não a presença de raquitismo, a médica diz que é necessário verificar alterações nos exames laboratoriais, o que engloba todas as manifestações clínicas típicas que permitem que o diagnóstico seja confirmado. Se de fato o causador da doença for a carência de algum nutriente, faz-se necessário a suplementação.   Tratamento e principais riscos do raquitismo   Como o raquitismo é multifatorial, seu tratamento deve ser direcionado para a causa específica. “Ele pode ser, inclusive, consequência de outras doenças, tais como doenças renais de origem genética e doenças do trato gastrointestinal. Pode estar relacionado a desnutrição grave, devendo, neste caso, ser tratado com recuperação nutricional e reposição dos elementos em baixas concentrações”, avalia Renata. Uma das formas de prevenção do raquitismo é a suplementação da vitamina D desde os primeiros dias de vida, já que esse nutriente é fundamental para o organismo desde o nascimento. A evolução do raquitismo pode gerar deformidades ósseas, além de afetar o crescimento de forma irreversível. A doença, no entanto, geralmente é parte de outros problemas clínicos. “Cabe ressaltar que o raquitismo é um diagnóstico clínico que, na grande maioria dos casos, faz parte de alguma outra entidade clínica (desnutrição grave, doença renal, doença genética)”, completa.       Foto: Shutterstock

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