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Dra. Paula Paixão de Madrid Whyte

Nutrologia

Biografia

Dra. Paula Paixão de Madrid Whyte se formou em Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Fez residência em Clínica Médica no Hospital Mater Dei e possui especialização em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. Participou de importantes cursos e congressos, como o Curso de Nutrição Desportiva, Modelagem Física, Performance e Suplementação Alimentar Belo Horizonte; Workshop para estudo da obesidade ? Belo Horizonte; e Curso Avançado de Fisiologia Endócrina, Tireóide e Adrenal ? São Paulo. É integrante do Núcleo de Nutrologia da Clínica Bruno Vargas e é chefe do setor de Terapia Nutricional do Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais.

Artigos

Cansaço em excesso pode ser sintoma de falta de vitamina D?

A vitamina D é um dos nutrientes mais importantes para o organismo humano. A substância atua, por exemplo, garantindo o crescimento saudável, sendo necessária em quantidades adequadas desde a infância. Entretanto, nem todas as pessoas conseguem suprir a demanda do corpo e a falta da vitamina logo se torna visível. Um dos maiores sintomas da deficiência da vitamina D é o excesso de cansaço, que nada mais é que a associação entre dores musculares, fraqueza e dor óssea. “Baixos níveis de vitamina D estão associados à redução da mobilidade e à fraqueza muscular”, afirma a nutróloga Paula Whyte. Alimentação e luz solar: onde encontrar vitamina D Para impedir essa sensação intensa de cansaço, é importante garantir que o corpo receba as quantidades necessárias do nutriente. “A vitamina D pode ser obtida a partir de fontes alimentares, como óleo de fígado de bacalhau e peixes gordurosos (salmão, atum cavala), gema de ovo e cogumelos”, exemplifica a especialista. No entanto, a principal fonte de vitamina D para a maioria dos seres humanos é a chamada síntese cutânea endógena. Apesar do nome complicado, o processo é bem simples de entender: o contato direto da luz solar com a pele (sem barreiras) faz com que o órgão inicie várias reações químicas que resultam na produção de vitamina D. Falta de vitamina D enfraquece os ossos O cansaço em excesso não é o único problema causado pela deficiência do nutriente. “Tradicionalmente, a vitamina D estava associada apenas a funções do metabolismo e densidade óssea, mas hoje sabemos que sua deficiência pode estar relacionada à obesidade, ao aumento do risco de Alzheimer, de doença cardiovascular e depressão“, destaca a profissional. Segundo Paula, existem evidências que sugerem que a vitamina D atua na prevenção e no tratamento do diabetes, por meio da sua ação no sistema imunológico, na secreção e na resistência à insulina. Dra. Paula Paixão de Madrid Whyte é nutróloga, especializada em Clínica Médica e é integrante do Núcleo de Nutrologia da Clínica Bruno Vargas, em Belo Horizonte (MG). CRM-MG: 49673. Foto: Shutterstock

Por que a vitamina D é importante para o sistema imunológico?

A vitamina D é um nutriente produzido pelo próprio corpo humano, mas pode ser suplementado caso não esteja sendo fabricado em quantidades suficientes para o bom funcionamento do organismo e para a defesa do corpo. O alergista e imunologista José Ângelo Rizzo e a nutróloga Paula Paixão de Madrid Whyte nos ajudaram a entender melhor a relação entre essa substância e o sistema imunológico. Confira! Para que serve vitamina D? Entenda a função dela no corpo   A vitamina D é amplamente conhecida no meio científico por sua ação osteomuscular, que melhora a absorção de cálcio pelo intestino e a função da musculatura do corpo como um todo. Por isso, em casos de doenças como a osteoporose, por exemplo, a suplementação de vitamina D é fundamental. Também há importantes estudos em andamento sobre o auxílio da substância para a imunidade.  “A falta de vitamina D pode, de certa forma, reduzir um pouco a capacidade de nos defendermos contra alguns agentes infecciosos”, explica Dr. Rizzo. “Entretanto, a correção dela vai melhorar um pouco essa situação”, afirma o médico.  Onde encontrar vitamina D: hábitos que fazem a diferença   Para prevenir a deficiência desse nutriente, é possível adotar alguns hábitos. Tomar sol é importante para renovar a vitamina D: a exposição solar deve durar no mínimo 15 minutos e pode ser feita até mesmo na varanda de casa. O Ministério da Saúde, inclusive, diz que tomar sol diariamente pode representar 80% da vitamina D necessária para o nosso organismo.  Uma dieta com alimentos ricos em vitamina D é outra forma de se manter saudável e com os níveis adequados. “A vitamina D pode ser obtida a partir de fontes alimentares, como óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos (salmão, atum, cavala), gema de ovo e cogumelos”, recomenda a Dra. Paula.  Outra opção para equilibrar os níveis dessa vitamina no corpo é a suplementação, que deve sempre ser indicada por um médico. Além disso, é fundamental respeitar a prescrição médica para a dosagem a fim de evitar quaisquer problemas.   Dados do Ministério da Saúde: http://www.blog.saude.gov.br/geral/34330-vitamina-d

Gases: O que fazer para aliviar as dores rapidamente?

A presença de gases no intestino não é algo que deve ser visto com estranheza, já que é a digestão dos alimentos uma das maiores responsáveis por sua produção. No entanto, quando em excesso, os gases podem provocar dores e inchaço na barriga. Se isto acontecer, algumas medidas podem ajudar a aliviar os sintomas rapidamente. Medicações ajudam a aliviar as dores provocadas por gases Para a nutróloga Paula Whyte, o uso de medicações com ação antiflatulenta pode ser bastante útil para aliviar a dor, desde que utilizadas com a orientação de um profissional. A médica também aconselha a comer mais devagar e evitar falar durante as refeições para reduzir a quantidade de ar engolida. Segundo a profissional, o tratamento do excesso de gases intestinais deve ser multifatorial. “Prática regular de atividade física para melhora da motilidade intestinal, uso de probióticos visando uma flora intestinal saudável e uma dieta balanceada são algumas dicas para a melhora dos sintomas”, recomenda a nutróloga. Cuidar da alimentação evita excesso de gases e dores Mudanças na alimentação também podem ajudar as reduzir o excesso de gases e as dores por eles causadas. A nutróloga cita alguns exemplos de alimentos que aumentam a quantidade de gases: “O leite, caso o indivíduo seja portador de intolerância à lactose, adoçantes à base de sorbitol, leguminosas, como feijão, lentilha, grão-de-bico e ervilha, e alimentos ricos em farinha de trigo, como bolo, biscoito e pão, em caso de sensibilidade ao glúten”. No entanto, apesar da Medicina saber que alguns alimentos estão mais relacionados ao problema, Paula acredita que a retirada brusca e permanente de alguns ingredientes, sem o acompanhamento de um profissional, pode gerar deficiências nutricionais importantes. Antes de tomar qualquer atitude, consulte um médico para avaliar a causa do excesso de gases e os possíveis efeitos da retirada de alimentos da dieta. Dra. Paula Paixão de Madrid Whyte é nutróloga, especializada em Clínica Médica e é integrante do Núcleo de Nutrologia da Clínica Bruno Vargas, em Belo Horizonte (MG). CRM-MG: 49673. Foto: Shutterstock

Por que algumas flatulências causam mais barulho que as outras?

A produção de gases intestinais é algo natural. É resultado da aerofagia, que é o ato de engolir ar, mas principalmente, da digestão de alimentos. Porém, a flatulência, ou pum, como é chamada popularmente, pode ser motivo de vergonha em algumas ocasiões, por causa dos ruídos e dos cheiros que podem despertar a atenção de quem está por perto. Barulho do pum é maior quando há mais gases O barulho do pum varia por causa de uma série de fatores. Um deles é a quantidade de gases. “O excesso de gases intestinais pode gerar situações constrangedoras. A intensidade do ruído provocado quando esses gases são eliminados é proporcional à quantidade de gases que está sendo eliminada”, explica a nutróloga Paula Whyte. Associada à quantidade de gases, a força de contração do ânus também influencia na produção do barulho. Quando o corpo força o gás para fora, ele exerce uma pressão sobre as válvulas que controlam o ânus. Em grandes quantidades, os gases fazem uma pressão maior sobre o ânus e saem em maior velocidade. Quando uma das válvulas está contraída, os gases produzem ruído, mas quando está relaxada, a eliminação é feita sem barulhos.   Cheiro do pum depende da alimentação Já a presença ou não de cheiro nos puns depende da comida. “Na grande maioria das vezes, os flatos são gerados por tipos específicos de carboidratos que não são digeridos por nosso organismo e acabam permanecendo por mais tempo na luz intestinal, onde são fermentados pelas bactérias intestinais e geram gases”, afirma Paula. Enxofre, sulfeto de hidrogênio e de carbono são alguns exemplos de gases. Segundo a profissional, a diferença de odor dos flatos reflete o tipo de carboidrato que está sendo fermentado, como lactose, sorbitol, manitol, frutose, fruto-oligossacarídeos e galacto-oligossacarídeos. É importante lembrar ainda que proteínas e gorduras também resultam em flatulências mal cheirosas, como é o caso dos ovos: ao serem fermentados, produzem esses gases em grande quantidade, o que resulta em um cheiro que não é agradável. Dra. Paula Paixão de Madrid Whyte é nutróloga, especializada em Clínica Médica e é integrante do Núcleo de Nutrologia da Clínica Bruno Vargas, em Belo Horizonte (MG). CRM-MG: 49673. Foto: Shutterstock

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