
Dra. Patrícia Lima
Dermatologia
Biografia
Dra. Patrícia Lima é graduada em Medicina pela Faculdades Unidas do Norte de Minas ? FUNORTE. Nos últimos anos, participou de importantes cursos e congressos, como Aperfeiçoamento em Tricologia Médica pelo Centro de Aperfeiçoamento Educacional e Científico CAECI; Pós-Graduação em Dermatologia Clínica ISMD (Instituto Superior de Medicina Dermatologia) e Hospital da Baleia e Curso de Dermatoscopia de lesões cutâneas da Unicamp. Atua no núcleo de Dermatologia da Clínica Bruno Vargas e também como monitora no Hospital da Baleia, em Belo Horizonte.
Artigos
A água dermatológica pode aliviar o desconforto de reações alérgicas leves na pele?
As reações alérgicas leves de pele costumam gerar desconforto por causa dos sintomas que provocam. “Os principais sintomas são coceira local, vermelhidão e a formação de vesículas, que são pequenas bolhas, dependendo do grau da reação”, afirma a dermatologista Patrícia Lima. Para aliviá-los, é possível recorrer ao uso da água dermatológica. Água dermatológica hidrata e pode ser usada durante reações alérgicas A água dermatológica contém, em sua composição, elementos com poder de hidratação, efeito calmante, antioxidante e reepitelização da pele, podendo ser usada em qualquer idade. Suas finalidades, no entanto, não param por aí. “A água dermatológica ameniza irritações e coceira da pele, alivia desconforto após banho de sol e procedimentos estéticos e evita irritação local após se barbear e aliviar”, explica a dermatologista. Quando a reação alérgica chega ao fim, algumas manchas podem permanecer na pele. O problema é chamado de hipercromia pós-inflamatória e deve ser acompanhado por um profissional. É importante também identificar a substância ou agente responsável pela alergia e evitar ao máximo o contato para prevenir novas reações. Hidratantes ajudam a reduzir coceira de reações alérgicas Patrícia acredita que o auxílio médico deve ser procurado assim que o paciente perceber o surgimento de sintomas, para avaliar a intensidade da reação e prescrever os cuidados necessários para tratá-la. Além do uso da água dermatológica, outras medidas podem ser utilizadas para tratar reações alérgicas leves na pele. Alguns hidratantes e emolientes têm efeito calmante e podem ser usados como medida paliativa durante a reação alérgica leve. No entanto, dependendo do grau de desconforto do paciente, em alguns casos, torna-se necessário o uso de cremes ou pomadas à base de corticosteroides e antialérgicos orais para amenizar a coceira, que devem ser indicados por um especialista. Dra. Patrícia Lima é dermatologista e atua na Clínica Bruno Vargas, em Belo Horizonte. CRM-MG: 57812 Foto: Shutterstock
Depois da micose: há formas de reduzir os riscos de novas infecções?
As micoses são infecções provocadas por fungos que se encontram em áreas de mucosa, na pele, nos pelos e nas unhas humanas. Existem vários tipos de fungos responsáveis pelas micoses, mas as diferenças entre eles não eliminam a necessidade prestar atenção às principais formas de prevenção, com o fim do tratamento, para evitar que você tenha novas infecções. Sem cuidados, é possível ter micoses de novo “Depois do término do tratamento das micoses, tanto de pele quanto as de unhas, o fungo pode voltar a causar lesões se o tratamento não tiver sido feito de forma adequada e por um tempo padronizado para seu controle”, afirma a dermatologista Patrícia Lima. Sintomas iguais ou com aspectos pouco diferentes podem aparecer nos mesmos locais em que você teve as micoses anteriormente. Para diminuir as chances de recorrências, é preciso seguir algumas medidas importantes. “Alguns hábitos podem tanto ajudar a evitar o aparecimento de micoses quanto combatê-las durante o tratamento, como secar-se bem após os banhos, não usar roupas molhadas e não compartilhar objetos pessoais, como roupas, utensílios de banho e sapatos”, recomenda a especialista. Você não deve emprestar nem mesmo o alicate de unha. Micose em animais pode ser transmitida para humanos Outra atitude que você deve adotar é, caso tenha animais em casa, observar atentamente se eles estão com fungos e levá-los ao veterinário para fazer o tratamento adequado. Patrícia aconselha ainda a procurar um dermatologista diante de quaisquer alterações na pele e nas unhas para passar por uma avaliação completa e, assim, ter certeza de que as lesões se tratam realmente de um caso de micose. “O tratamento depende da extensão, localização e taxa de recorrência e varia entre o uso de antifúngicos tópicos e medicamentos via oral”, explica a dermatologista Gabriela Itimura. Entre as opções que seu médico pode indicar estão cremes, loções, xampus e sprays, cujo tempo de uso deverá mudar de acordo com o local afetado. Um dos tipos de micose, que afeta as unhas, por exemplo, costumam ter um tratamento mais prolongado e que não deve ser interrompido. Foto: Shutterstock