AchèAchè
search
Avatar Dra. Nandara Paiva

Dra. Nandara Paiva

Dermatologia

Biografia

Dra. Nandara Paiva é graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e fez residência médica pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto. É pós-graduada em Laser e Tecnologias pelo Instituto de Dermatologia Rubens David Azulay e participa do curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), além de estar no processo de mentoria da Skin of Color Society, sediada em Chicago, nos Estados Unidos. É membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Artigos

Mito ou verdade: Quem tem a pele mais clara precisa usar protetor solar com FPS mais alto?

O fator de proteção solar (FPS) é um índice que mostra quanto tempo a pele fica protegida dos raios solares com o uso do protetor. Com a chegada do verão e dos dias mais quentes, muitas pessoas ficam na dúvida na hora de escolher seu protetor solar entre os diferentes FPS disponíveis nas prateleiras. Muitos acham que quanto mais clara for a pele maior deve ser o número do fator de proteção do filtro solar. Será que é verdade? Descubra! Segundo a dermatologista Nandara Paiva o que varia entre os diferentes protetores é o tempo de reaplicação. “Os filtros têm o mesmo grau de proteção independentemente do fator. Então, se você demorar cinco minutos para começar a se bronzear e usar um FPS de 30, a pele ficará protegida por 150 minutos. Uma pele mais escura, geralmente demora mais a ficar bronzeada, digamos que 10 minutos. Se você usar um filtro fator 30, serão 300 minutos de proteção. A confirmação de que a pele estava protegida é quando, após a exposição, ela não mostra danos como vermelhidão e queimaduras”, explica. Qual a melhor forma de aplicar o protetor solar? Dra. Nandara afirma que aplicar cerca de uma colher de chá para cada região do corpo já é o suficiente para garantir a proteção necessária. “Uma colher de chá no rosto, pescoço e cabeça, para o tórax anterior, outra para o tórax posterior, assim como a mesma quantidade para cada face do membro. O filtro deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição e reaplicado a cada 3 horas”, recomenda. Engana-se quem pensa que o protetor solar é um item para ser usado apenas no verão. Os raios UVA e UVB estão presentes mesmo em dias frios e nublados. A exposição a essa radiação sem proteção pode levar ao envelhecimento precoce da pele, queimaduras, surgimento e piora de manchas, ressecamento e até câncer de pele. Além do protetor, itens como bonés, chapéus, guarda-sol e sombrinha também podem ajudar na proteção. Filtro solar ajuda a prevenir câncer de pele Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele é o tipo mais recorrente da doença no Brasil, atingindo cerca de 180 mil novas pessoas a cada ano. Estima-se que as chances de cura da doença são de 90% nos casos em que ela é diagnosticada no início. A SBD afirma que uma das formas mais eficazes de prevenção deste tipo de câncer são as medidas de fotoproteção, como o uso recorrente de filtros solares.​​​​​​​   Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dezembroLaranja Foto: Shutterstock

A pele com flacidez pode ser recuperada?

A flacidez é um dos problemas de pele mais comuns. Trata-se de um processo em que há uma perda da estrutura que dá suporte ao tecido cutâneo, ou seja, que dá sustentação à pele. Embora ter a pele com flacidez seja algo natural, decorrente do envelhecimento do corpo, existem diversos produtos e tratamentos dermatológicos que prometem reverter esse quadro. Será que é realmente possível recuperar uma pele flácida? Confira! Perda de elastina e colágeno é responsável pela pele com flacidez “A perda de elastina e de colágeno são os fatores que deixam a pele flácida e isso é causado pelo envelhecimento, exposição solar excessiva, tabagismo e por fatores hormonais”, explica a dermatologista Nandara Paiva. No entanto, segundo a médica, há procedimentos e medidas que podem ajudar a contornar a perda de elasticidade da pele.  “Existem práticas que auxiliam na melhora da flacidez, como interromper o tabagismo, otimizar a hidratação, realizar atividades físicas, manter uma dieta equilibrada, se proteger do sol e regular o sono. Além disso, a suplementação oral e procedimentos estéticos que estimulam a produção de colágeno novo também podem ser feitos. Laser, microagulhamento e uso de bioestimuladores são alguns exemplos”, cita a especialista. Glicação e oxidação da pele causam envelhecimento precoce De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a glicação e a oxidação são os principais fenômenos que agem na deterioração da pele. A glicação danifica as fibras de colágeno e elastina e causa a deterioração da estrutura de suporte da pele. Já a oxidação prejudica o metabolismo celular, alterando a função das células do órgão. Os efeitos da oxidação podem ser evitados pelo consumo de alimentos antioxidantes, o que também beneficia a fabricação do colágeno. É recomendado, principalmente, consumir frutas cítricas, como limão, laranja, morango e acerola, que são ricas em vitamina C, nutriente antioxidante e que atua no processo de síntese do colágeno. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): http://www.sbd.org.br/noticias/conheca-os-processos-de-envelhecimento-da-pele-e-saiba-como-retarda-los/ Foto: Shutterstock

A pele do rosto é mais sensível aos efeitos do sol?

A exposição ao sol sem proteção é um dos fatores que mais causa danos à pele. Envelhecimento precoce, surgimento de manchas no rosto ou no corpo, queimaduras solares e até mesmo câncer de pele são alguns exemplos. Isso acontece devido ao contato com os raios ultravioleta (UV), que penetram na pele e provocam diversas alterações. Na hora de se proteger adequadamente dos efeitos do sol, é comum as pessoas se perguntarem se a pele do rosto é mais sensível. Será que é verdade? “Essa região pode ser considerada mais sensível por estar mais exposta do que outras áreas do corpo, que estão cobertas pela roupa. Entretanto, a recuperação da pele do rosto para um mesmo tempo de exposição, é melhor do que no resto do corpo. A pele da face tem muito mais anexos, como as glândulas sebáceas e sudoríparas, do que o corpo, o que acelera o processo de cicatrização”, explica a dermatologista Nandara Paiva. Veja como proteger a pele do rosto dos efeitos do sol De qualquer forma, é fundamental usar protetor solar diariamente, mesmo que a pessoa passe poucos minutos exposta à luz solar. O recomendado é que o filtro solar tenha fator de proteção 30, no mínimo. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), essa é a maneira mais eficaz e recomendada de proteção contra os efeitos nocivos do sol. É indicado também complementar os cuidados com o uso de bonés ou chapéus.  Dra. Nandara traz ainda outra dica para o uso do filtro solar: “O protetor deve ser reaplicado a cada duas horas, tanto pela absorção que pode ocorrer pela pele, quanto pelo contato com as mãos, superfícies e água, uma vez que o toque, o suor, e a água retiram o produto. Nessas circunstâncias, a fotoproteção é insuficiente e a pele fica exposta à agressão solar. Qual é o melhor protetor para o meu tipo de pele? Existe um tipo de protetor solar específico para cada tipo de pele, seja ela oleosa, mista ou seca. A forma do produto (gel, creme, loção, spray ou bastão) também deve ser considerada na hora da compra, porque o filtro solar ideal pode prevenir problemas de pele comuns, como acnes e oleosidade em excesso. A SBD orienta que pessoas com tendência à acne, que tenham pele oleosa ou mista, optem por produtos que não tenham óleo ou gel creme na sua base, como os protetores com toque seco. Já as pessoas com pele seca devem usar os protetores com ação hidratante, enquanto quem tem manchas deve optar por filtros com ação uniformizadora.  Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-diarios-com-a-pele/

Quem toma sol por poucos minutos pode usar filtro solar só no rosto?

Segundo dados divulgados pela Campanha Nacional do Câncer de Pele, realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mais de 60% dos brasileiros não usam qualquer tipo de proteção para a pele no seu dia a dia, o que pode prejudicar a saúde, já que a exposição à radiação ultravioleta (UV) emitida pelo sol pode causar diversos danos à pele, como queimaduras, surgimento de manchas no rosto e no corpo e até câncer. Mas, será que quem toma sol por poucos minutos precisar usar filtro solar no corpo todo ou pode aplicá-lo só no rosto? Entenda! Usar filtro solar só no rosto pode piorar problemas de pele Segundo a dermatologista Nandara Paiva, a resposta para esta dúvida é: “Depende do horário e das patologias da pele. No caso do melasma, até o calor na sombra pode piorar a mancha. Já pessoas sem alterações na pele podem tomar sol por poucos minutos de exposição, de preferência antes das 10 e depois das 16h”.  Ainda assim, é importante lembrar que o uso do filtro solar é fundamental mesmo para pessoas que fazem trajetos com pouca exposição ao sol e que passam o dia todo em ambientes fechados. De acordo com a médica, as luzes emitidas por lâmpadas também podem causar prejuízos à pele. “A luz artificial pode ser carcinogênica se estiver em uma distância inferior a 50 centímetros e incidir diretamente na pele. Exemplos: celular, televisão e computador. Existe luz artificial que emite calor e isso também influencia no processo de envelhecimento da pele e até na formação de câncer de pele”, alerta a especialista. Entenda como aplicar o protetor solar corretamente A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda aplicar o protetor solar pelo menos 30 minutos antes da exposição solar para que a pele absorva o produto. É recomendado também distribuí-lo uniformemente por todas as partes do corpo, principalmente naquelas que são frequentemente esquecidas, como mãos, pés, orelhas e nuca. A cada duas horas, o filtro deve ser reaplicado, mas esse tempo pode ser menor em casos de transpiração excessiva ou caso haja contato da pele com a água. Na hora de aplicar, também é importante não esquecer de passar o protetor nas áreas do corpo que já tenham alguma mancha, cicatriz e até mesmo tatuagens. O fator de proteção solar (FPS) ideal é de, no mínimo, 30 e vale lembrar que alguns acessórios e tecidos também podem colaborar para a proteção, como roupas de algodão, chapéus e bonés. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): http://www.sbd.org.br//dezembroLaranja/noticias/campanha-de-cancer-de-pele-da-sbd-registra-mais-de-4-mil-casos-da-doenca-no-brasil/ https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-com-a-pele-no-verao/

Os períodos mais frios do ano beneficiam o tratamento contra a calvície?

Embora a calvície não tenha cura, existem tratamentos eficazes para a condição, que permitem reduzir a queda e estimular o crescimento dos fios. Existem alguns fatores que podem atrapalhar o sucesso das medidas adotadas. Será que o clima é um deles? Existe uma época do ano melhor para iniciar o tratamento contra calvície?  Baixas temperaturas ajudam na recuperação do transplante capilar De acordo com a dermatologista Nandara Paiva, apenas um tipo de tratamento contra calvície apresenta melhores resultados no outono e no inverno: “Os períodos mais frios beneficiam quando há necessidade de implante capilar. Neste período, a recuperação do couro cabeludo é melhor”, afirma a médica.  O transplante capilar consiste na retirada de fios de uma área da cabeça não afetada pela calvície e aplicação nas áreas sem cabelo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), esta abordagem é indicada para quem não respondeu bem ao tratamento com medicações.  Clima frio pode atrapalhar quem tem dermatite seborreica “Já para a dermatite seborreica, que também pode contribuir com a calvície, o frio piora o quadro descamativo. Dessa forma, se torna mais difícil o tratamento da queda capilar. Nesses casos, é necessário usar shampoo anticaspa associado ao tratamento da calvície”, explica a especialista.  Por outro lado, quando o paciente não tem dermatite seborreica e deve tratar apenas a queda capilar determinada geneticamente (alopecia androgenética), o clima frio não interfere nos resultados das medidas indicadas pelo médico, como o uso de medicamentos tópicos. O que influencia o tratamento é a higienização dos fios e a regularidade do uso da medicação.  Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD): https://www.sbcd.org.br/procedimentos/cirurgicos/transplante-capilar/

Converse com um dos nossos atendentes