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Dra. Marta Deguti

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As gastroenterites virais podem ser transmitidas pela água?

As gastroenterites virais são infecções que afetam o estômago e o intestino, causando dor abdominal, febre, diarreia, náuseas e vômitos. Os principais vírus que causam essas doenças são o norovírus, rotavírus, enterovírus e adenovírus e a transmissão desses micro-organismos pode ocorrer pelo contato com água, saliva, alimentos ou objetos contaminados. Segundo a gastroenterologista Marta Deguti, alguns cuidados podem evitar a contaminação pela água. “Deve-se ter o cuidado de preparar os alimentos com água potável. Se a região onde a pessoa está não assegurar saneamento básico adequado, deve-se tratar a água com cloro, filtro ou purificador e fervê-la antes de consumir”, recomenda a especialista. Manter a higiene é fundamental para prevenir infecções Além de se certificar de que a água é potável, Dra. Marta explica ainda que algumas medidas simples com a higiene podem ajudar na prevenção das gastroenterites virais. Vale lembrar que se trata de uma doença contagiosa e, por isso, é imprescindível não compartilhar copos, talheres, escova de dentes e outros itens pessoais.  “É indicado sempre higienizar os alimentos com água potável antes de consumir, deve-se lavar as mãos toda vez que for preparar alimentos e após utilizar o banheiro e também ter o cuidado de limpar a caixa d’água periodicamente”, cita a médica. Como é feito o tratamento das gastroenterites virais? As gastroenterites virais não costumam causar grandes complicações. O tratamento, em geral, inclui repouso e hidratação. É recomendado que o paciente tome bastante líquido, uma vez que a perda de líquido causada pela diarreia e pelo vômito pode levar à desidratação. A hidratação do corpo pode ser feita pela ingestão de água, sucos, água de coco, soro, bebidas isotônicas e sopas. É recomendado também evitar o consumo de alimentos gordurosos e açucarados. Por outro lado, uma alimentação leve e rica em frutas, legumes e verduras pode ajudar o corpo a restaurar a imunidade e a combater o vírus. Em alguns casos, pode ser indicado o uso de medicamentos específicos, sob orientação médica.

As gastroenterites virais podem ser transmitidas pela água?

As gastroenterites virais são infecções que afetam o estômago e o intestino, causando dor abdominal, febre, diarreia, náuseas e vômitos. Os principais vírus que causam essas doenças são o norovírus, rotavírus, enterovírus e adenovírus e a transmissão desses micro-organismos pode ocorrer pelo contato com água, saliva, alimentos ou objetos contaminados. Segundo a gastroenterologista Marta Deguti, alguns cuidados podem evitar a contaminação pela água. “Deve-se ter o cuidado de preparar os alimentos com água potável. Se a região onde a pessoa está não assegurar saneamento básico adequado, deve-se tratar a água com cloro, filtro ou purificador e fervê-la antes de consumir”, recomenda a especialista. Manter a higiene é fundamental para prevenir infecções Além de se certificar de que a água é potável, Dra. Marta explica ainda que algumas medidas simples com a higiene podem ajudar na prevenção das gastroenterites virais. Vale lembrar que se trata de uma doença contagiosa e, por isso, é imprescindível não compartilhar copos, talheres, escova de dentes e outros itens pessoais. “É indicado sempre higienizar os alimentos com água potável antes de consumir, deve-se lavar as mãos toda vez que for preparar alimentos e após utilizar o banheiro e também ter o cuidado de limpar a caixa d’água periodicamente”, cita a médica. Como é feito o tratamento das gastroenterites virais? As gastroenterites virais não costumam causar grandes complicações. O tratamento, em geral, inclui repouso e hidratação. É recomendado que o paciente tome bastante líquido, uma vez que a perda de líquido causada pela diarreia e pelo vômito pode levar à desidratação. A hidratação do corpo pode ser feita pela ingestão de água, sucos, água de coco, soro, bebidas isotônicas e sopas. É recomendado também evitar o consumo de alimentos gordurosos e açucarados. Por outro lado, uma alimentação leve e rica em frutas, legumes e verduras pode ajudar o corpo a restaurar a imunidade e a combater o vírus. Em alguns casos, pode ser indicado o uso de medicamentos específicos, sob orientação médica.

A falta de tratamento para uma parasitose intestinal pode ser perigosa?

Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), as parasitoses intestinais são as doenças mais comuns do mundo, afetando aproximadamente 25% da população mundial. Os sintomas de diarreia, vômito e dor abdominal muitas vezes não são levados a sério e, por isso, nem sempre a ajuda médica é buscada de imediato. Entenda abaixo quais são os perigos de não tratar uma parasitose intestinal. “Diversas são as parasitoses e a falta de tratamento pode ser perigosa. A pessoa pode ficar desnutrida, anêmica, sem energia, ter dores abdominais, diarreia e, em casos extremos, obstrução intestinal e até uma infestação por todo o organismo”, alerta a gastroenterologista Marta Deguti. Tratamento precoce evita maiores complicações  Os sintomas de um quadro de parasitose intestinal são pouco específicos. Por isso, é fundamental buscar auxílio médico assim que perceber os primeiros sinais. Dessa forma, o paciente pode receber o diagnóstico o quanto antes para, em seguida, começar o tratamento, evitando complicações mais graves, como anemia. As parasitoses mais comuns são amebíase, giardíase, ascaridíase, ancilostomíase, mais conhecida como amarelão, enterobíase e teníase. Em todos os casos, a transmissão tem relação direta com as condições sanitárias e de higiene em que a pessoa está inserida, já que o contágio acontece pelo contato com terra, alimentos ou água contaminados. Como prevenir e tratar uma parasitose intestinal Para evitar essas infecções, a SBMFC recomenda adotar algumas medidas de prevenção, como lavar bem os alimentos com água potável, cozinhar ou assar bem carnes e alimentos que apresentam risco de contaminação, ferver e filtrar a água, lavar as mãos antes de comer, andar sempre calçado e evitar contato com terra ou lama que possam estar contaminadas. Segundo a médica, o tratamento pode variar de acordo com o tipo de parasitose e com o grau de comprometimento da saúde do paciente. “Cada pessoa deve ser aconselhada individualmente pelo seu médico. Existem medicamentos antiparasitários bastante eficientes e seguros para tratar, às vezes, em até uma única dose e outros em poucos dias”, explica a especialista. Dados da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC): https://www.sbmfc.org.br/parasitoses-intestinais/

Quando devo suspeitar que sou intolerante à lactose?

A intolerância à lactose* é causada pela deficiência parcial ou total na produção da enzima lactase, presente no intestino delgado. Como boa parte dos brasileiros tem a condição, em menor ou maior grau, é importante saber que sintomas e sinais podem indicar a intolerância para, então, iniciar o manejo. Veja em que casos você deve suspeitar ser intolerante à lactose. Intolerância à lactose pode causar diarreia Segundo a gastroenterologista Marta Deguti, você deve suspeitar ser intolerante à lactose se apresentar um ou mais de um dos sintomas típicos da condição após o consumo de leite ou de produtos derivados do leite, como iogurtes e queijos. Os sintomas mais comuns são diarreia, gases, distensão e dores abdominais. Ao notar esses sintomas, a recomendação é procurar um clínico geral ou gastroenterologista. “É importante fazer o diagnóstico correto porque a intolerância à lactose não se manifesta somente por causa de fatores como idade, etnia e prematuridade, mas também por doenças intestinais que afetam a absorção da mucosa intestinal”, destaca a médica. Auxílio médico ajuda a descobrir intolerância à lactose De acordo com Dra. Marta, os sintomas típicos da intolerância que surgem depois do consumo de produtos com lactose aparecem quando os níveis da enzima lactase de uma pessoa são muito reduzidos. É também possível que surjam sintomas com o consumo exacerbado de produtos com alto teor de lactose. “Há testes laboratoriais, funcionais e genéticos que podem confirmar a suspeita”, cita a profissional. Um desses testes mede os níveis de glicose no sangue antes e até 2 horas depois da ingestão de uma certa quantidade de lactose. Se não houver aumento expressivo na quantidade de glicose, significa que o indivíduo é intolerante. Teste respiratório ajuda no diagnóstico de uma pessoa intolerante à lactose Outro exame bastante utilizado é o teste respiratório, que mede a quantidade de hidrogênio a partir de sopros periódicos feitos em um aparelho antes e depois do consumo de lactose. Quando o indivíduo é intolerante, a lactose chega ao intestino grosso sem ser digerida pela lactase. Consequentemente, as bactérias do sistema digestivo entram em ação, fermentando essa lactose e liberando gases, inclusive o hidrogênio. O aumento no volume do gás eliminado pela respiração é, então, notado pelo aparelho, que permitirá fechar o diagnóstico de intolerância à lactose. Depois de receber o diagnóstico, não é preciso fazer cortes drásticos na alimentação. “O indivíduo pode melhorar dos sintomas sem abrir mão do consumo de todos os lácteos diariamente, seja buscando quantidades e tipos de derivados que melhor se adequam à sua tolerância, como também fazendo a reposição da enzima lactase”, recomenda a gastroenterologista. *A lactase auxilia a digestão da lactose.

Que dificuldades alguém com intolerância à lactose pode ter no dia a dia?

A intolerância à lactose, segundo o Ministério da Saúde, é caracterizada pela incapacidade de digerir a lactose presente nos alimentos por causa da ausência ou deficiência de uma enzima chamada lactase. De acordo com a gastroenterologista Marta Deguti, uma das maiores dificuldades enfrentadas por uma pessoa intolerante à lactose são os sintomas da condição. Intolerância à lactose causa diarreia e dores abdominais “A pessoa intolerante pode ter sintomas como diarreia, gases intestinais e desconforto abdominal após ingerir produtos lácteos”, afirma a especialista. Uma das maneiras de evitar essa situação, segundo a médica, seria evitar o consumo de leite e produtos derivados. Mas, isso nem sempre é possível: “O problema é que eles estão presentes em parte dos alimentos ingeridos rotineiramente, sem que as pessoas se deem conta de que estão consumindo leite ou derivados”. Bolos, massas, molhos e recheios são apenas alguns exemplos de alimentos que podem conter leite, creme de leite, queijo e manteiga em suas composições. Num encontro com os amigos ou almoço em família, fica difícil evitar esses produtos, especialmente porque o uso de alimentos sem lactose não é tão difundido por quem não tem a condição. O que dizer, então, de eventos maiores, como festas de aniversário e festas de casamento, com um cardápio amplo, mas que na maior parte dos casos, não têm refeições livres de lactose? Algumas pessoas conseguem evitar o consumo, mas para outras essa tarefa é mais difícil, o que pode levá-las a episódios de diarreia e dor abdominal. Suplementação da lactase pode ajudar a evitar desconforto O ideal, portanto, é que cada pessoa intolerante conheça os limites do próprio corpo. Após o diagnóstico, é possível iniciar uma alimentação mais restritiva e aumentar pouco a pouco a ingestão de lactose, dando preferência aos alimentos com teor mais baixo, como os queijos duros. Existe também a opção de consumir suplementos de lactase quando optar por comer ou beber algo com lactose ou for a um restaurante, por exemplo. A enzima lactase irá digerir a lactose e evitar os sintomas da intolerância. Esses suplementos podem ser encontrados na forma de sachês, cápsulas e comprimidos. Rótulos dos alimentos atrapalham pessoas intolerantes à lactose Outra dificuldade encontrada pelas pessoas intolerantes à lactose, segundo a gastroenterologista Aline Gonzaga, é entender os rótulos dos alimentos disponíveis no mercado. Como a condição demanda uma diminuição no consumo de lactose, é preciso ficar atento na hora de comprar produtos alimentícios. Para informar o consumidor de forma mais clara, em 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou novas regras para a rotulagem de alimentos. Com a publicação das regras, todos os alimentos com mais de 100 miligramas de lactose para cada 100 gramas ou mililitros de produto devem ter o aviso “contém lactose” na embalagem. Foi criado também o aviso de baixo teor de lactose para aqueles entre 0,1g e 1g a cada 100g ou mililitros do produto, além do já conhecido aviso de “zero lactose” ou “sem lactose”. No entanto, a reclamação persiste: “Geralmente, as letras são minúsculas e difíceis de ler. Se todos os alimentos viessem escritos em letras maiores com ou sem lactose ajudaria muito esses pacientes”, lamenta a médica. Dados do Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2199-intolerancia-a-lactose Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/rotulagem-de-lactose-em-alimentos-tem-regra-publicada/219201/pop_up?inheritRedirect=false

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