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Dra. Marilza Ferreira da Silva

Dermatologia

Biografia

Dra. Marilza Ferreira da Silva é graduada em Medicina pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), pós-graduada e com residência médica em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É associada à Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), funcionária pública concursada do governo do estado e da prefeitura do Rio de Janeiro e atua no Hospital da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Artigos

Um paciente com Alzheimer avançado ainda tem momentos de lucidez?

O pH, sigla para potencial hidrogeniônico, é utilizado para determinar a acidez, a neutralidade ou a alcalinidade de uma substância. A escala do pH vai de 0 a 14 e uma solução de 0 a 6 é considerada ácida. É justamente nesta faixa que se encontra o pH da pele, variando de 4,7 a 5,7, ou seja, levemente ácida. Usar produtos que respeitam esse índice é fundamental para garantir uma pele saudável. Pele tem pH levemente ácido; água dermatológica é recomendada A pele tem importante função de barreira e seu pH desempenha papel coadjuvante muito relevante. Devemos, portanto, usar produtos dermatológicos que respeitem e ajudem a manter sua leve acidez”, afirma a dermatologista Marilza Ferreira. Por isso, é importante procurar na embalagem dos cosméticos, como sabonetes e xampus, a indicação do índice do pH. A , por exemplo, ajuda a manter o pH da pele. Assim, é possível proporcionar o ambiente ideal para a manutenção de uma flora bacteriana adequada e para a produção de lipídios, elementos fundamentais para dar à pele um aspecto saudável e com menor tendência a doenças. Não respeitar a manutenção do pH da pele pode levar à quebra da barreira cutânea, facilitando o surgimento de infecções, coceira e perda de sua vitalidade. Usar produtos com pH diferente pode ressecar a pele Os produtos com pH alcalino, ou seja, com índices 7 a 14 na escala, são os mais prejudiciais à estrutura da pele, contribuindo para seu ressecamento e tornando-a mais sensível. Cosméticos com fragrâncias e corantes também devem ser evitados. Além disso, existem ainda fatores ambientais que alteram o pH da pele, como poluição, sujeira e mudanças de temperatura.   É necessário destacar também que o pH da pele se modifica ao longo dos anos. “À medida que vão ocorrendo alterações hormonais orgânicas e modificações estruturais da pele, seu pH tende a se tornar mais neutro, o que a torna mais frágil, fina e opaca. Tais cuidados são, portanto, extremamente importantes para a manutenção de uma pele saudável”, diz a profissional. Foto: Shutterstock

Herpes: quais precauções são mais importantes para evitar contagiar outras pessoas?

O herpes é uma infecção causada pelo vírus herpes simples e que se manifesta por meio de lesões e bolhas, principalmente, ao redor dos lábios e na região genital. Quem sofre com o herpes deve adotar medidas de precaução para evitar transmitir o vírus para outras pessoas. Beijos e relação sexual desprotegida são formas de transmissão do herpes “De forma geral, o vírus do herpes simples é transmitido de pessoa a pessoa, penetrando no organismo por inalação, ingestão oral, contato sexual, contato mão-boca, contato boca-boca ou por via sanguínea”, afirma a dermatologista Marilza Ferreira. A especialista diz ainda que “devemos evitar o contato direto interpessoal a partir do momento em que se a infecção se manifesta”. Ao perceber o surgimento das feridas, é essencial evitar beijar outras pessoas e até mesmo tocá-las, já que a mão, se tiver entrado em contato com a boca, pode levar o vírus a outro indivíduo. O uso da camisinha durante o sexo também é uma forma importante de impedir o contágio, mas é preciso prestar atenção a regiões com lesões que não são cobertas pelo preservativo. Objetos pessoais podem transmitir o herpes Outro cuidado importante para evitar a transmissão do vírus do herpes é não emprestar utensílios de uso pessoal ou objetos que entram em contato com as lesões, como batons e protetores labiais. “O vírus sobrevive em objetos por poucas horas, tornando-se fundamental não compartilhar talheres, copos e toalhas”, alerta a profissional. Estes cuidados são ainda mais importantes quando o contato é feito com bebês e crianças pequenas, que podem ter dificuldade para comer por causa das dores. Em boa parte dos casos, quem transmite o vírus é a própria mãe. Além disso, as gestantes que estiverem com lesões genitais ativas no dia do parto, pode ser recomendado pelo médico obstetra a realização de parto cesariano, para evitar a transmissão do herpes ao recém nascido. Foto: Shutterstock

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