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Dra. Mariana Guerra

Endocrinologia

Biografia

Dra. Mariana Guerra realizou residência em Clínica Médica e em Endocrinologia. Possui título de especialista em Clínica Médica pela Associação Médica Brasileira (AMB) e em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), em 2006. É professora da faculdade MULTIVIX, em Vitória (ES) e presidente da regional do Espírito Santo da SBEM, (2017-2018).

Artigos

Diabetes gestacional: conheça mais sobre a variação da doença que afeta mulheres grávidas

Mulheres que nunca tiveram níveis preocupantes de açúcar no corpo podem desenvolver um quadro diabético durante a gravidez, o chamado diabetes gestacional. A placenta produz hormônios que reduzem a ação da insulina e, como resposta, o pâncreas aumenta a produção, mas em alguns casos a quantidade não é suficiente e o nível de glicose no sangue sobe. O problema é mais comum em mulheres acima de 35 anos, com histórico familiar de diabetes ou com hipertensão. A gravidez de gêmeos e o ganho excessivo de peso durante a gestação também contribuem para o desenvolvimento da doença. Riscos para o bebê e para a mãe Segundo a endocrinologista Mariana Guerra, a gestante precisa de atenção e acompanhamento médico, já que o diabetes gestacional pode gerar problemas para o bebê, como dificuldades respiratórias. “O diabetes gestacional oferece risco ao bebê na medida em que não está controlado. A hiperglicemia materna leva a uma produção aumentada de insulina pelo feto, o que fará com que seu peso aumente, chegando a recém-nascidos acima de quatro quilos”, alerta a médica. As consequências para as mulheres também não são boas. Há maior predisposição para infecções urinárias, parto prematuro, maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2 e até mesmo risco de morte. O problema costuma ser assintomático devido às baixas variações na taxa de glicose no sangue, por isso é importante ficar de olho já nas primeiras consultas de pré-natal.   Como funciona o tratamento? O tratamento do diabetes gestacional consiste no monitoramento dos índices glicêmicos várias vezes ao dia, contemplando ainda uma alimentação adequada e a prática de exercícios, se liberada por um obstetra. Se não houver controle da doença, a gestante deve receber injeções de insulina. Depois do parto Após o parto, Mariana explica que o quadro de saúde costuma retornar à normalidade: “A maioria das gestantes tem sua glicose normalizada, já que não há mais a circulação dos hormônios relacionados à gravidez que dificultam a ação da insulina”, diz. A paciente deve ser orientada a repetir os testes cerca de seis semanas depois do parto para confirmar seus níveis de açúcar. Dra. Mariana Guerra é endocrinologista formada Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória-ES. CRM-ES: 7019

O diabético deve monitorar seus níveis glicêmicos de quanto em quanto tempo?

É fundamental que o diabético esteja monitorando sempre seus níveis glicêmicos, seja com exames orientados por profissionais ou por conta própria. O automonitoramento é feito, normalmente, três vezes ao dia, variando entre antes e depois das principais refeições, mas a frequência exata é definida pelo médico que acompanha o tratamento. Automonitoramento da glicemia ainda é pouco realizado entre os brasileiros “Estudos mostram que a dosagem da hemoglobina glicada trimestralmente mostrou benefícios, mas aceita-se avaliação duas vezes ao ano para adultos com controles estáveis. A automonitorização com glicemia capilar é importante para muitos pacientes, principalmente os diabéticos tipo 1, com medição da glicemia de 4 a 7 vezes ao dia”, explica a endocrinologista Mariana Guerra. Para fazer o automonitoramento da glicemia é preciso ter o aparelho adequado e as tiras reagentes, além de saber utilizar os dispositivos da maneira correta. No Brasil, a grande maioria dos pacientes não possui o aparelho e/ou realiza os testes de maneira equivocada, sem regularidade. Por isso há, hoje, um percentual enorme de diabéticos no país sem controle adequado da doença.    Importância do monitoramento da glicemia no tratamento do diabetes O monitoramento da glicemia permite que o paciente faça a correção das glicemias que estão acima das metas, cálculo de dose de insulina para a refeição a ser ingerida, diagnóstico de hipoglicemia, entre outras informações importantes. “O conhecimento do padrão da glicemia educa o paciente para que ele se dedique em buscar o valor estabelecido como ideal e esteja dentro da faixa segura”, afirma Mariana. Segundo a especialista, a falta de controle do diabetes aumenta o risco da hipoglicemia, que poderia ser identificada e corrigida pela informação facilmente acessível ao paciente. “A monitorização faz com que o paciente tenha ciência dos seus níveis glicêmicos, em busca das metas definidas mundialmente para evitar as complicações secundárias da doença, como lesões oculares, renais e em membros inferiores”, completa. Dra. Mariana Guerra é endocrinologista, formada pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019 Foto: Shutterstock

Quais são os primeiros sintomas do diabetes?

A baixa quantidade de insulina produzida ou a dificuldade de ação deste hormônio provoca uma doença muito conhecida em todo o mundo: o diabetes. A doença interfere nas atividades celulares e dos órgãos, porque a insulina é o hormônio responsável por quebrar as moléculas de glicose adquiridas por meio da alimentação e transformá-las em energia. A doença é muito conhecida, mas existem sintomas que ajudam a indicar que é hora de procurar um médico? Os sintomas aparecem com a doença já avançada Para descobrir se está ou não com diabetes, é importante realizar um exame de sangue a fim de verificar os níveis de glicose no organismo, já que a doença só costuma demonstrar sintomas quando já está avançada. No entanto, os pacientes podem apresentar alguns sintomas. “Devemos estar atentos às queixas clássicas da doença, como poliúria (urinar muito), polidipsia (ter muita sede), polifagia (ter muita fome), emagrecimento e visão turva”, explica a endocrinologista Mariana Guerra. É possível reverter a doença Segundo a médica, alguns casos de diabetes podem ser revertidos, caso sejam tratados adequadamente ainda no começo. “O principal fator de risco para o diabetes é a obesidade. Num estágio inicial, com melhora da alimentação, atividade física e perda de peso, existe a possibilidade de normalização da glicemia e até reversão da doença”, explica Mariana. Se houver suspeitas, o mais indicado é realizar uma consulta com um profissional da área para confirmar ou não a doença. Uma vez confirmada, é hora de seguir a prescrição médica com os cuidados para tratar o problema e evitar possíveis complicações decorrentes do descontrole do diabetes. Além disso, mudanças no estilo de vida são de fundamental importância para a saúde do corpo.   Dra. Mariana Guerra é endocrinologista formada Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019

Tratamento ajuda moradora de Goiás a controlar diabetes

O diabetes é considerado uma doença silenciosa pois seus sintomas nem sempre são suficientes para uma suspeita imediata, e é comum que os pacientes fiquem muito tempo sem saber que possuem esta síndrome metabólica. Com isso, surge o risco de atraso do diagnóstico e tratamento, o que aumenta as possibilidades de alguns problemas sérios trazidos por níveis altos de glicose no sangue. O relato da vendedora de salgados Célia A. M, moradora de Anápolis, GO, exemplifica bem esse quadro. Antes de iniciar o tratamento para diabetes, há cerca de um ano, Célia não sentia nada de anormal e, por isso, foi surpreendida pelo diagnóstico de diabetes. “Eu entendi melhor a situação quando meu médico explicou que a diabetes é uma doença silenciosa”, afirma. Atenção ao nível de glicose no sangue Ela conta que, desde que começou o tratamento, seu médico pede para que ela tenha cuidado para não deixar os índices de glicose subirem muito, pois isso pode ser perigoso. “Uma vez fui parar na emergência porque o nível de glicose no sangue estava muito elevado. Felizmente, minha relação com o meu médico é muito boa. Ele me orienta, me explica tudo direitinho e me deixa tranquila quanto ao tratamento”, diz Célia. Apesar de afirmar que que o remédio que toma ajuda bastante no controle da doença, Célia atenta para a importância de cada um achar, em conjunto com o médico, a dosagem certa do produto para si. “Eu comecei tomando 100g e isso me causava um pouco de cólica. Então meu médico pediu para que eu retornasse para mudar a dosagem. É bom poder contar com a presença de um profissional que promove esses ajustes importantes”, avalia a vendedora. Importância da medicação no tratamento da diabetes O uso de remédio é importante no tratamento, pois eles ajudam o paciente a manter níveis controlados de glicose no sangue. “Temos medicações que estimulam a liberação de insulina, remédios que melhoram a resistência ao funcionamento desse hormônio, os que eliminam açúcar pela urina e aqueles que retardam a absorção do açúcar ingerido”, explica a endocrinologista Mariana Guerra. Além disso, o tratamento do diabetes não está completo sem um profundo processo de reeducação alimentar, com forte redução de carboidratos e gorduras. A prática de atividades físicas regulares também é fundamental, já que ajuda no controle do peso e na manutenção de um estilo de vida mais saudável. Dra. Mariana Guerra é endocrinologista, formada pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019 Foto: Shutterstock

Trocar a medicação usada para controlar o diabetes sem autorização médica pode prejudicar seu tratamento!

Existem diversas medicações para serem utilizadas no tratamento do diabetes e a escolha delas vai depender das particularidades de cada paciente. Antes da medicação ser escolhida, o especialista analisa as características do indivíduo e, a partir delas, define o remédio ideal para você. Portanto, mudar essa medicação sem aconselhamento profissional pode prejudicar o tratamento.      Importância de não trocar a medicação do diabetes sem consultar um médico   “Cada paciente tem um perfil e existem várias medicações para tratamento do diabetes, sendo que cada medicamento possui um mecanismo de ação, dose, efeitos colaterais. Existe até um algoritmo que sugere a cronologia das medicações, sempre respeitando e considerando cada caso. Quando o médico avalia o paciente e prescreve a medicação, devemos considerar que a conduta resultou de uma análise individual”, explica a endocrinologista Mariana Guerra. Quando o médico prescreve sua medicação, ele leva em consideração uma série de variáveis, como idade, peso, tempo de diagnóstico do diabetes, doenças associadas, medicações em uso prescritas por outros especialistas, função dos rins, função do fígado, condição cardíaca, entre outros. “A medicação escolhida contempla, em última análise, uma série de informações importantes reunidas”, pontua Mariana.   Trocar de medicação sem autorização médica pode ser perigoso para a saúde   Segundo a especialista, trocar de medicação sem avaliação médica pode, além de atrapalhar o tratamento, trazer riscos para a sua saúde. “Efeitos colaterais pouco prováveis para um paciente podem ser comuns e muito danosos para outros. Um exemplo seria hipoglicemia com medicações que promovem aumento da secreção de insulina para casos sem indicação deste tipo de abordagem”, afirma a endocrinologista. Em resumo, o mais aconselhado é seguir à risca o uso do medicamento proposto, além do tratamento como um todo, que contempla outras medidas importantes. Além do remédio, é fundamental que você seja bastante disciplinado na manutenção de hábitos de vida saudáveis, fundamentais para o controle do diabetes. Manter uma alimentação equilibrada, sem excessos, e uma rotina de atividade física regular, buscando evitar o sobrepeso e a obesidade, é um passo necessário a todos os pacientes.   Dra. Mariana Guerra é endocrinologista, formada pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019 Foto: Shutterstock

Diabetes no verão: Quais são os cuidados que pacientes precisam ter no calor?

O verão é uma época em que todas as pessoas precisam adotar cuidados especiais para evitarem complicações de saúde, principalmente por conta do risco de desidratação. No caso das pessoas que têm diabetes, os cuidados devem ser levados ainda mais a sério, pois a temperatura e umidade altas trazem riscos aos pacientes. “De maneira geral, todos nós precisamos manter certos cuidados no verão ou em épocas de calor. A preocupação com a hidratação e com a alimentação é ainda mais importante em pacientes diabéticos. O vestuário também deve ser observado, devendo priorizar roupas mais leves, bem como não abusar de atividade física diante de calor excessivo ou sem ingesta adequada de líquidos”, aponta a endocrinologista Mariana Guerra. Boa alimentação e hidratação são fundamentais para os diabéticos no verão A atenção especial com o paciente diabético, segundo a médica, se deve ao fato de que a desidratação (causada pelo excesso de suor), baixa ingestão de água, má alimentação, entre outras causas, podem causar ou agravar uma hiperglicemia (alto nível de açúcar no sangue).. Por outro lado, o calor também pode provocar hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), pois acelera a absorção de insulina. A especialista ressalta a importância de se observar a qualidade da alimentação, a qual deve ser leve e equilibrada, especialmente em épocas quentes. “Lembrando que as frutas e a água de coco, muito ingeridas no verão, possuem açúcar e, portanto, não é permitido excessos, sob pena de descontrole glicêmico”, alerta Mariana. Tratamento de diabetes no verão segue com uso de medicamentos e hábitos saudáveis de vida Com relação ao tratamento durante as épocas mais quentes do ano, o recomendado é manter as medicações normalmente e seguir os cuidados mencionados anteriormente. “Devemos nos preocupar em ter hábitos saudáveis, com foco na manutenção da hidratação”. Praticar exercícios sem se hidratar devidamente, em locais pouco arejados, pode ser perigoso. Dra. Mariana Guerra é endocrinologista, formada pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019 Foto: Shutterstock

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