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Dra. Mariana Alves Ferreira Martins

Reumatologia

Biografia

Dra. Mariana Alves Ferreira Martins possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (2009) e especialização em Clínica Médica (2013) e Reumatologia (2015) pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Atualmente, é assistente da Reumatologia na Fundação Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto ( Hospital de Base).

Artigos

Osteoartrite: Você sabe o que são os esporões? Confira!

Os esporões são a formação de pequenos segmentos de osso no calcanhar, devido a um processo de calcificação anormal provocado por uma inflamação. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), trata-se de um quadro denominado reumatismo de partes moles ou reumatismo extra-articular, que atinge as estruturas que estão em volta das articulações. Esporões podem prejudicar a movimentação do corpo A condição é resultado de um processo inflamatório, também chamado de entesite, que pode atingir tanto a parte de baixo quanto a região posterior do calcâneo, osso próximo à inserção do tendão de Aquiles. O calcâneo é o maior osso do pé e é fundamental para a redistribuição do peso do corpo quando a pessoa anda, corre ou salta. Por isso, o esporão pode afetar a movimentação e causar dores durante esforços físicos. “Com frequência, o esporão de calcâneo é assintomático. Mas, quando os sintomas se manifestam, a principal queixa é dor de forte intensamente na região do calcanhar, que alivia com repouso e intensifica com o esforço. É importante mencionar que o esporão não é a causa da dor nos pés e sim a inflamação crônica que se instalou nos tecidos ao redor da lesão óssea”, explica a reumatologista Mariana Ferreira. Osteoartrite é um fator de risco para o esporão Dra. Mariana ainda alerta para o fato de que algumas doenças articulares podem favorecer o aparecimento do esporão. “A osteoartrite é um dos fatores de risco para o desenvolvimento do esporão, assim como o sobrepeso e a obesidade, atividades físicas de impacto, uso de sapatos inadequados e idade acima dos 40 anos”, informa a médica. Outras doenças como a gota, fascite plantar e artrite reumatoide também são consideradas fatores de risco. A inflamação e os sintomas podem ser controlados com repouso, compressas de gelo e elevação do pé. Em geral, o tratamento envolve fisioterapia, exercícios físicos e alongamentos específicos para o problema, além do uso de palmilhas ortopédicas para aliviar o impacto e a pressão na região. Vale lembrar que é importante buscar a orientação de um profissional antes de começar qualquer tipo de tratamento e assim que os primeiros sintomas forem notados. Dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR): https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/reumatismo-de-partes-moles/

Osteoartrite: Como o paciente pode escapar do sedentarismo causado pela perda da mobilidade?

Entre muitos pacientes da osteoartrite, é comum observar o sedentarismo provocado pelas dores e pela perda da mobilidade. No entanto, fugir do sedentarismo é importante para o combate à doença. A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) afirma que exercícios físicos incorporados ao tratamento são capazes de melhorar o desempenho funcional das juntas, diminuem a necessidade de medicamentos e ainda trazem benefícios psicológicos. Exercícios físicos devem ser supervisionados O primeiro passo antes de começar as atividades físicas é procurar a orientação de um especialista. A reumatologista Mariana Ferreira explica que as práticas podem diminuir a instabilidade articular por meio do fortalecimento muscular e de medidas posturais. “Os exercícios devem ser orientados e supervisionados, levando em consideração as limitações particulares de cada paciente. São recomendados os exercícios aeróbicos de baixo impacto e os focados na melhora da amplitude de movimento e flexibilidade”, informa a médica. Andar de bicicleta e caminhar, além de fazer pilates, hidroginástica e natação são alguns exemplos de exercícios indicados. “É fundamental para os pacientes com osteoartrite de joelhos o fortalecimento do quadríceps, importante músculo da coxa. Isso pode ser feito por meio da musculação com baixa carga e exercícios isométricos, que poupam a articulação”, recomenda Dra. Mariana. Fugir do sedentarismo diminui risco às articulações A inatividade excessiva pode agravar o quadro de osteoartrite, deixando as cartilagens ainda menos saudáveis e propensas a lesões. Uma articulação pode sofrer um trauma caso uma atividade exceda a capacidade da junta de se proteger. Os exercícios, principalmente os de fortalecimento, atuam nos músculos satélites, cápsulas e tendões e permitem que o corpo possa aguentar melhor o seu próprio peso e absorver o impacto de atividades diárias.  Essas práticas contribuem para o tratamento e, em alguns casos, até reduzem os sintomas de dor e rigidez. Já os exercícios aeróbicos também desempenham um papel importante na saúde como um todo, colaborando para o emagrecimento e permitindo que as articulações que seriam afetadas pelo sobrepeso fiquem menos sobrecarregadas. Dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR): https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/osteoartrite-artrose/

Quando e como começam a se manifestar os sintomas da bipolaridade?

Momentos de depressão e episódios de euforia em alternância, com frequência, duração e intensidades variadas, que vão de níveis leves aos mais graves. Esta é a realidade de pessoas que sofrem com o transtorno bipolar. Trata-se de um distúrbio psiquiátrico cujas causas ainda não foram definidas ao certo, mas há evidências de que esteja relacionado a fatores genéticos e a alterações funcionais do cérebro. A bipolaridade costuma atingir jovens entre 15 e 25 anos, mas também é possível diagnosticá-la em crianças e pessoas mais velhas. Apesar de não ter cura, pode ser controlada por meio de remédios, da psicoterapia e de um estilo de vida mais saudável, o que abrange melhores hábitos alimentares, não ingestão de substâncias psicoativas, como a cafeína e o álcool, e diminuição do estresse. Variações entre mania e depressão Os episódios de humor são divididos em três: a mania, com humor expansivo e eufórico, hipomania, uma forma mais branda da mania, e a depressão, caracterizada por sentimentos de tristeza, vazio e baixa autoestima. A psiquiatra Ana Hounie aponta alguns dos principais sintomas do transtorno bipolar: “Nas crianças, os mais perceptíveis sintomas são a irritabilidade, a falta de estabilidade entre mania e depressão, o transtorno de déficit de atenção e a hiperatividade. Entre os adolescentes, o quadro caracteriza-se pela ansiedade, abuso de substâncias psicoativas e traços psicóticos.” Segundo Hounie, estas atitudes merecem atenção, especialmente porque podem ser confundidas como normais devido às mudanças intensas nessas fases da vida. Para ela, os primeiros sintomas aparecem, em 60% dos casos, como crises de depressão, o que torna difícil o diagnóstico do transtorno.    Dificuldade no diagnóstico Na juventude, a manifestação dos sintomas do transtorno bipolar podem trazer prejuízos para a vida adulta. “Na infância e adolescência há maior frequência de irritabilidade e sintomas psicóticos. Esses episódios são graves e comprometem de forma significativa vários aspectos do funcionamento da criança e do adolescente, com sérias consequências para suas vidas na fase adulta”, afirma a psiquiatra. O tratamento da doença deve ser seguido com rigor pelo paciente, para evitar a constante ocorrência de crises e a instabilidade emocional. Muitos costumam usar o álcool e as drogas como válvula de escape, mas é importante saber que eles podem piorar o quadro e anular o efeito da medicação. A família também deve ter acompanhamento psicológico, pois a doença é capaz de afetar a todos.

A osteoartrite pode levar a perda muscular em volta da articulação?

A osteoartrite provoca alguns sintomas, sendo a dor e rigidez articular dois dos mais importantes. A relação entre a doença e a perda muscular em volta da articulação consiste exatamente nesses sintomas, pois eles desestimulam o paciente a se movimentar. Consequentemente, a musculatura do entorno tende a atrofiar.   “A dor articular na osteoartrite pode limitar a movimentação das articulações, que por sua vez leva à perda muscular. Por exemplo, um paciente com osteoartrite de joelhos costuma limitar suas atividades devido à dor. Com isso, ele pode perder parte da musculatura da coxa”, exemplifica a reumatologista Mariana Alves Ferreira.  Importância da atividade física no tratamento da osteoartrite Segundo a especialista, a diminuição do uso das articulação é relevante neste contexto, pois o músculo obedece a lei do uso e desuso. Por isso, é sempre recomendado aos pacientes com osteoartrite a prática de atividades físicas, como medida de tratamento. Em paralelo, deve-se controlar a dor e rigidez com outras medidas, também para que o exercício seja viável.   “A perda de massa muscular deve ser evitada, ou melhor, o fortalecimento muscular deve ser orientado assim que o paciente apresentar o diagnóstico de osteoartrite. É comum a indicação de musculação com baixa carga, por meio de exercícios isométricos – de baixa amplitude, visando proteger a articulação”, explica a médica. Tratamento medicamentoso O uso de medicamento específico é outro ponto fundamental do tratamento, já que permite que a cartilagem já deteriorada pela doença possa se regenerar. Vale lembrar que a osteoartrite consiste no desgaste da cartilagem que fica na extremidade dos ossos, impedindo que os mesmos se choquem durante os movimentos.  Foto: Shutterstock

A rigidez nas articulações pode chegar ao ponto de impedir o movimento?

A rigidez nas articulações está diretamente associada à osteoartrite, doença esta que consiste no desgaste da cartilagem que se localiza nas extremidades dos ossos, com consequente comprometimento dos mesmos. Ou seja, o paciente, além de sofrer com aumento do risco de fragilização dos ossos e dor osteoarticular, precisa ainda lidar com limitação de movimentos gerados pela rigidez articular.   Particularidades da rigidez nas articulações “A rigidez articular é a sensação de que o movimento articular está limitado ou difícil. Algumas pessoas que sentem rigidez articular conseguem movimentar as articulações em sua total amplitude, porém é possível que esse movimento exija do paciente mais força que o normal”, informa a reumatologista Mariana Alves Ferreira. Ainda segundo a especialista, a rigidez articular geralmente ocorre ou é pior imediatamente após acordar ou depois de um repouso prolongado. Para que este e outros sintomas ligados à osteoartrite sejam controlados, bem como o quadro em si, Mariana recomenda ao paciente investir em uma rotina de atividades físicas.   Tratamento contra osteoartrite “A melhora da rigidez articular na osteoartrite ocorre através do fortalecimento muscular, exercícios de movimento/flexibilidade, controle de peso (portanto, ter uma alimentação saudável também é necessário) e medicações para o controle da evolução da osteoartrite”, afirma a médica reumatologista. Como a osteoartrite é uma doença crônica, sem cura, seguir o tratamento a longo prazo regradamente é a melhor maneira de aumentar as chances de ter uma qualidade de vida boa. O uso de medicamento específico é a medida central do tratamento, pois esta é uma das principais formas do paciente conseguir regenerar a cartilagem já comprometida pelo problema.  Foto: Shutterstock

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