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Dra. Maria Luiza Ducati Dabronzo

Dermatologia

Biografia

Dra. Maria Luiza Ducati Dabronzo é graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Fez residência médica em Dermatologia e complementação especializada em Cosmiatria e Laser no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. É membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atua em São Paulo.

Artigos

O que são os pés de galinha? Como evitá-los quando ficamos mais velhos?

O termo “pés de galinha” se refere às rugas que se desenvolvem na região ao redor dos olhos. Elas aparecem no local pelo movimento repetitivo de abrir e fechar as pálpebras e pelos processos de envelhecimento e flacidez da pele. Ter cuidado com a saúde da pele ao longo da vida é essencial para evitar tais marcas e impedir que elas fiquem muito destacadas na velhice. Como retardar o surgimento dos pés de galinha “Os melhores métodos para prevenir e retardar o aparecimento dos pés de galinha consistem em evitar exposição solar intensa, usando protetor solar (diariamente) e óculos escuros, manter a pele bem hidratada com cremes próprios para essa região e não fumar”, recomenda a dermatologista Maria Luiza Ducati. Alimentar-se de forma equilibrada e dormir bem são outros hábitos de vida que ajudam a evitar o envelhecimento facial. O problema também pode ser combatido por meio de produtos dermatológicos de uso tópico com propriedades específicas para a finalidade em questão. “Os principais ativos que ajudam a evitar o envelhecimento cutâneo são os retinoides, alfa-hidroxiácidos, vitamina C e vitamina E”. Tratamento para os pés de galinha É possível que os pés de galinha apareçam cedo, às vezes antes mesmo dos 25 anos de idade, então isso faz com que seja importante iniciar o tratamento o quanto antes. De todo modo, é recomendado que dermatologista avalie as marcas antes de se começar o tratamento, pois é preciso saber previamente as condições da pele, que é mais delicada na região próxima aos olhos.   “Os tratamentos existentes para as rugas ao redor dos olhos são diversos e incluem cremes específicos contendo retinoide e vitamina C, aplicação de toxina botulínica (promove o relaxamento parcial da musculatura periocular), hidratação cutânea injetável e utilização de lasers fracionados ablativos, que melhoram a textura da pele”. Foto: Shutterstock

Por que sabonetes comuns podem piorar a oleosidade em quem já tem esse tipo de pele?

Um quadro de dermatite é muito incômodo para todo paciente, pois provoca lesões que irritam e geram coceira na pele. A , já que os sintomas tendem a se intensificar com uma carga emocional grande. Por isso, ter um hobby é algo muito importante, pois o prazer trazido ameniza esse estresse. Estresse pode agravar e iniciar quadro de dermatite “A prática de atividades prazerosas pelos pacientes com dermatite, especialmente a atópica, auxiliam no controle do estresse emocional, que é um importante fator agravante da doença”, aponta a dermatologista Maria Luiza Ducati. Em alguns casos de dermatite, o estresse pode ser também um fator desencadeante para o início do quadro. Como a raiva, ansiedade e frustrações tendem a levar a um aumento da vermelhidão e da coceira provocadas pela dermatite, se torna importante que os pacientes com a doença e os seus pais aprendam a reconhecer situações de estresse e procurem métodos que possam reduzi-las ou controlá-las como parte do tratamento. Métodos utilizados no tratamento da dermatite Esses métodos não precisam ser hobbies, necessariamente, ou seja, não é obrigatório fazer coisas que geram diversão e entretenimento. Podem ser somente práticas relaxantes, de alívio momentâneo, como massagens. Até mesmo a psicoterapia e o uso de medicamentos específicos para ansiedade podem ser interessante nesse contexto. Não há uma lista pré-estabelecida de hobbies que ajudam a reduzir o estresse e amenizar a dermatite. As atividades variam de acordo com as preferências de cada pessoa. “Os pacientes devem procurar uma atividade que seja prazerosa, o que é diferente para cada um. Praticar exercícios físicos, ouvir música, ler e meditar são alguns exemplos”. Foto: Shutterstock

Qual é a importância de um paciente com dermatite ter um hobby?

Um quadro de dermatite é muito incômodo para todo paciente, pois provoca lesões que irritam e geram coceira na pele. A situação pode ficar ainda pior se houver estresse envolvido, já que os sintomas tendem a se intensificar com uma carga emocional grande. Por isso, ter um hobby é algo muito importante, pois o prazer trazido ameniza esse estresse. Estresse pode agravar e iniciar quadro de dermatite “A prática de atividades prazerosas pelos pacientes com dermatite, especialmente a atópica, auxiliam no controle do estresse emocional, que é um importante fator agravante da doença”, aponta a dermatologista Maria Luiza Ducati. Em alguns casos de dermatite, o estresse pode ser também um fator desencadeante para o início do quadro. Como a raiva, ansiedade e frustrações tendem a levar a um aumento da vermelhidão e da coceira provocadas pela dermatite, se torna importante que os pacientes com a doença e os seus pais aprendam a reconhecer situações de estresse e procurem métodos que possam reduzi-las ou controlá-las como parte do tratamento. Métodos utilizados no tratamento da dermatite Esses métodos não precisam ser hobbies, necessariamente, ou seja, não é obrigatório fazer coisas que geram diversão e entretenimento. Podem ser somente práticas relaxantes, de alívio momentâneo, como massagens. Até mesmo a psicoterapia e o uso de medicamentos específicos para ansiedade podem ser interessante nesse contexto. Não há uma lista pré-estabelecida de hobbies que ajudam a reduzir o estresse e amenizar a dermatite. As atividades variam de acordo com as preferências de cada pessoa. “Os pacientes devem procurar uma atividade que seja prazerosa, o que é diferente para cada um. Praticar exercícios físicos, ouvir música, ler e meditar são alguns exemplos”. Foto: Shutterstock

Você sabia que interromper o tratamento pode prejudicar a saúde das suas unhas?

As unhas, assim como todas as partes do corpo, estão sujeitas a problemas de saúde e, por isso, merecem atenção. Se suas unhas forem comprometidas por algum motivo e apresentarem maior fragilidade, esse é um sinal da síndrome de unhas frágeis e é importante buscar tratamento especializado. Após iniciá-lo, é vital que os cuidados sejam mantidos para que os resultados positivos se manifestem.     Tratamento de unhas frágeis pode demorar alguns meses para começar a mostrar resultados “A interrupção precoce do tratamento para as unhas frágeis pode fazer com que o paciente não perceba mudanças significativas na saúde das unhas, já que o tempo médio para a percepção de unhas mais firmes é de aproximadamente 6 meses. O tempo máximo do procedimento costuma ser de um ano”, explica a dermatologista Maria Luiza Ducati. Ainda que a interrupção do tratamento aparentemente não piore o problema, é importante seguí-lo à risca, para que ele seja eficaz e se resolva no tempo previsto. “Não se sabe se a interrupção precoce do tratamento prejudica as chances de recuperação caso os cuidados forem retomados. De tomo modo, o ideal é sempre seguir as orientações de tratamento prescritos pelo dermatologista”.   Importância de identificar as causas da fragilidade nas unhas O dermatologista é o profissional mais qualificado para indicar o tratamento para a síndrome das unhas frágeis, pois esse tratamento deve ser escolhido conforme a causa da afecção. “As causas podem ser: ocupacional/traumática, dermatológica primária ou relacionada a diferentes fatores genéticos ou adquiridos”, afirma Maria. Segundo a especialista, é fundamental identificar e afastar o agente causal e utilizar emolientes e agentes fortalecedores (o que deve ser feito de maneira criteriosa e com cautela). “A suplementação de ferro e vitaminas do complexo B, como a  biotina, também pode ser indicada pelo seu dermatologista”, completa. Foto: Shutterstock

Como manter a pele com aparência jovem mesmo chegando à terceira idade?

Os anos passam e o tempo faz com que, naturalmente, venha o envelhecimento da pele. Apesar de não ter nada que evite isso, é possível retardar o efeito provocado por este processo por meio dos cuidados com a pele. A utilização de produtos e técnicas possibilitam manter uma aparência jovem por mais tempo. “A prevenção é a melhor maneira de manter a pele com aparência jovem mesmo chegando à terceira idade. Portanto, é fundamental usar protetor solar diariamente e ter hábitos de vida saudáveis, como não fumar, por exemplo”, comenta a dermatologista Maria Luiza Ducati. Segundo a médica, os produtos que melhor deixam a pele com aparência jovem são os cremes que possuem retinoides ou alfa-hidroxiácidos, pois estes auxiliam na melhora da textura. Tratamentos para manter a pele com aspecto jovem Atualmente existem inúmeros tratamentos para rejuvenescimento da pele. Dentre os mais conhecidos, a Dra. Maria Luiza destaca a toxina botulínica, que provoca o relaxamento da musculatura da face e ajuda a minimizar as linhas de expressão ou rugas acentuadas do rosto; e os preenchedores, que ajudam na restauração do volume e na minimização dos sulcos da face (como o ‘bigode chinês’). “Há ainda outras opções de tratamentos, como os lasers, que, dependendo do tipo, podem melhorar a textura da pele e atenuar rugas e manchas; o ácido poli-L-lático, que promove a restauração do volume perdido no processo de envelhecimento; e o ultrassom microfocado, que atua melhorando a flacidez cutânea, dentre outras coisas”. Alimentos que ajudam a conservar a pele A alimentação também pode ser importante para manter a pele com a aparência mais jovem. “Alimentos ricos em antioxidantes podem ajudar a reduzir a presença no organismo de radicais livres, responsáveis por causar lesão celular e agir no envelhecimento cutâneo. A vitamina A, presente no fígado, leite, ovos, cenoura e tomates, a vitamina C, de frutas cítricas, como morango e brócolis, e a vitamina E, das nozes, óleos vegetais e folhas verdes, são alguns exemplos que podem ajudar a manter a qualidade da pele”. Foto: Shutterstock

Quais são os sintomas visíveis de que a pele está envelhecendo?

O envelhecimento da pele é um processo natural e gradual, o que significa que os sinais que o evidenciam vão surgindo com o passar do tempo. Dentre esses sinais, destaca-se o aparecimento das linhas de expressão ou rugas, que inicialmente se manifestam apenas com a repetição do movimento da pele dos olhos e da região da boca, podendo depois se tornar permanentes. “Ocorre a perda de volume, propiciando a formação de sulcos, diminuição da elasticidade e alterações de textura e pigmentação, que deixam a pele mais áspera e manchada”, aponta a dermatologista Maria Luiza Ducati. Por mais que não seja possível impedir esses efeitos do envelhecimento, dá para retardá-los com métodos dermatológicos, o que resulta no prolongamento da jovialidade da pele. Formas de prolongar a juventude da pele Segundo a médica, além de produtos dermatológicos, podem ser usados a toxina botulínica, para suavizar as linhas de expressão; preenchedores e volumizadores, para diminuir sulcos e restaurar o volume e contorno facial; tratamentos com laser, no intuito de uniformizar a cor da pele e melhorar sua textura; uso de aparelhos de radiofrequência e ultrassom microfocado, os quais ajudam na flacidez. O envelhecimento também pode ser retardado com cuidados pessoais simples e diários, divididos em três etapas: limpeza, tratamento e proteção. “Na limpeza, remove-se qualquer resíduo de maquiagem ou poluição. O tratamento inclui produtos que hidratam e mantém a pele protegida (com a proposta de anti-idade), além de cremes clareadores e ácidos que preservam a textura e coloração uniforme. A proteção consiste no uso diário de protetor solar com proteção UVA e UVB específico para o tipo de pele de cada um”. Causas do envelhecimento da pele O envelhecimento cutâneo é causado pelos fatores intrínsecos (que não podem ser alterados) e extrínsecos (que podem ser alterados). Os fatores intrínsecos são as alterações metabólicas, como diminuição da produção de colágeno e aumento da perda transcutânea de água, e predisposição genética, que determina etnia e tipo de pele. Já os fatores extrínsecos são a exposição ao sol e à poluição, fumo, dieta pobre em alimentos antioxidantes e rica em carboidratos e gorduras etc. Dra. Maria Luiza Ducati Dabronzo é dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atende em São Paulo. CRM-SP: 150813 Foto: Shutterstock

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