search
Avatar Dra. Márcia Umbelino

Dra. Márcia Umbelino

Clínica Médica

Biografia

Dra. Márcia Umbelino é graduada em Medicina e atua como clínica médica.

Artigos

Quem tem bronquite tem mais chances de desenvolver doenças pulmonares?

Uma das situações mais desagradáveis que existem é a tosse. A crise, que não tem hora para acontecer, pode chegar e prejudicar muitos momentos e situações do dia a dia. A tosse mais branda vinda de uma gripe já incomoda, quem dirá aquelas causadas por uma bronquite. A doença caracteriza-se pela inflamação dos brônquios, podendo ser aguda ou crônica, e muito mais frequente em crianças. Quais os fatores de risco para bronquite? A médica Márcia Umbelino explica que a doença é causada tanto por vírus como por bactérias. “A bronquite aguda é causada por vírus, como Adenovírus, Influenza, Parainfluenza, vírus sincicial respiratório, herpes vírus humano; e bactérias, como estreptococos, estafilococos etc”. Outros fatores também podem desencadear o problema como alergia respiratória, doença pulmonar crônica, resfriado comum, amígdalas e adenoses hipertrofiados em crianças, o uso de imunossupressores, poluentes atmosféricos, tabagismo, incluindo o tabagismo passivo em crianças, alcoolismo, esofagite de refluxo e deficiência de IGA.   Doenças pulmonares podem ser consequência Não é raro o paciente com bronquite desenvolver complicações pulmonares, como broncopneumonia e insuficiência respiratória aguda. De acordo com a profissional, a doença é tratada com o controle da febre e da tosse, uso de bronquiodilatadores se houver bronquioespasmos e inalação de vapor de água através de vaporizadores. Márcia ainda atenta a outros cuidados. “Não fumar; o descongestionante é usado quando há comprometimento do nariz e dos seios paranasais e usos de medicamentos para tratar os sintomas. A cura deve ser com o  tratamento adequado, já que a doença pode ser grave em lactantes, idosos ou pacientes debilitados”, concluiu.

Saiba mais sobre a asma, a doença que afeta os pulmões

O anúncio da crise pode começar, dentre outros sintomas, com dores no peito e falta de ar. Assim começa a asma, uma infecção respiratória caracterizada pela hiperreatividade das vias respiratórias inferiores com limitação variável do fluxo aéreo, que pode ser revertida de forma espontânea ou por uma intervenção terapêutica. “O problema constitui a quarta causa de hospitalização pelo SUS, com 350 mil internações por ano”, quem afirma é a Dra. Márcia Umbelino. Como a asma se desenvolve? A médica explica que a inflamação dos brônquios está presente em todos os pacientes, mesmo aqueles que não apresentam sintomas, podendo ser observados algumas características nestes. “Lesões no epitélio, alterações do controle autonômico das vias respiratórias, da permeabilidade vascular, um aumento da hipersecreção de muco, mudanças na função mucociliar e aumento da reatividade da musculatura brônquica”. Alguns outros sintomas podem surgir com as crises como tosse seca com expectoração escassa, chiados e um esforço respiratório. Além de respiração prolongada, que é um indicador de broncoespasmos”. Mas a asma tem cura? De acordo com Márcia, não. O que existe é um controle ambiental das causas que podem gerar as crises de asma unido a um tratamento medicamentoso. Para que os sintomas interfiram pouco na qualidade de vida é necessária uma educação de pacientes e familiares e orientação sobre como agir ante a doença. “Nos casos graves, usar de medidas de picos de fluxo com alguns exames; plano de ação nas crises por escrito para os pacientes com asma persistente, moderada ou grave; reduzir as doses de medicamentos após o controle das crises de três a seis meses”, indica. Se com essas ações o controle não for obtido, é necessária a análise de utilização de corticoide oral em casos de exacerbação em períodos curtos. Lembrando sempre que deve-se consultar um profissional em todos os casos. Complicações da asma A asma pode trazer outras complicações ao paciente como o estado de mal asmático, que é uma asma grave, atrapalhando o desenvolvimento das funções diárias e podendo limitar esforços físicos. Márcia cita algumas: “Remodelamento brônquico; insuficiência respiratória; colapso do pulmão; pneumotórax e arritmias cardíacas, muitas vezes causadas pelos próprios medicamentos para o controle da asma”, conclui.

Converse com um dos nossos atendentes