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Dra. Marcela Benez

Dermatologia

Biografia

Dra. Marcela Benez é graduada em Medicina pela Faculdade Técnico Educacional Souza Marques, em 2005, fez residência em 2008 em Clínica Médica, no Hospital Central do Exército, e em Dermatologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em 2010. Obteve título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 2010. Foi professora de Cirurgia Dermatológica e Dermatoscopia durante o período de 2010 a 2012, no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Uerj). Fez capacitação em Dermatoscopia, em 2010, pela UERJ e se especializou em Cirurgia Dermatológica durante o período de 2011 a 2013, no Hospital Geral de Bonsucesso. Atualmente, é professora de Cirurgia Dermatológica no Instituto de Dermatologia Prof. Azulay na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Há dois anos coordena a especialização em Cirurgia Dermatológica do Instituto Azulay. Área de atuação: dermatologia clínica, estética, cirúrgica e dermatoscopia (mapeamento corporal).

Artigos

Por que a oleosidade da pele deve ser contida, e não eliminada?

Existem quatro tipos de pele: a normal, a seca, a oleosa e a mista. A pele oleosa indica que o corpo está produzindo sebo em excesso, o que pode levar a alguns problemas como, por exemplo, uma maior tendência a cravos e espinhas. Para muitos, a solução mais comum é lavar a área com sabonete, mas o que parece ajudar, se feito de forma intensa, pode aumentar a oleosidade da pele. Isso é chamado de efeito rebote. A produção de óleo faz parte do funcionamento do corpo, que cria uma camada de proteção natural, mas quando ele é retirado exageradamente pode causar irritações e induzir as glândulas sebáceas a produzir ainda mais sebo, em uma tentativa de compensação. Segundo a dermatologista Marcela Benez, o controle da oleosidade pode ser feito também a partir da hidratação. “Quando se hidrata a pele oleosa, esta entende que deve-se diminuir a sua produção, mas o contrário também acontece, quando se retira muito a oleosidade”, explica.  Entenda os riscos de usar sabonete comum O sabonete comum pode ser um grande vilão nos cuidados com a oleosidade. Isso acontece porque o pH desses produtos é muito diferente do presente na pele e o seu uso pode causar um desequilíbrio. O pH da pele é levemente ácido e contribui para criar uma barreira de proteção, a sua remoção pode deixar o corpo mais vulnerável a agentes externos, como os fungos e bactérias.  Há sabonetes específicos para esse tipo de tratamento, o ideal é que tenham ativos anti-acne, como por exemplo os ácidos salicílico e glicólico e que sejam hidratantes para evitar o ressecamento e a irritação da pele. Dra. Marcela alerta para a utilização indiscriminada desses produtos, por isso vale lembrar que é fundamental o acompanhamento de um especialista para analisar o quadro, entender as necessidades de cada pessoa e orientar o uso. “Os sabonetes abrasivos e adstringentes em excesso retiram a oleosidade e proteção da pele, esta se torna mais sensível, podendo ficar vermelha, irritada e descamativa”, afirma. Como cuidar da oleosidade da pele? Além de usar os sabonetes indicados e hidratar bem a pele, alguns hábitos simples incorporados ao dia dia também ajudam no tratamento. Ter uma alimentação balanceada, reduzindo alimentos gordurosos, não lavar o rosto excessivamente, usar filtro solar com toque seco para não estimular a oleosidade, tirar a maquiagem sempre antes de dormir e evitar cosméticos comedogênicos, que bloqueiam os poros, são alguns exemplos. Foto: Shutterstock

Saúde capilar: Uma dieta rica em alimentos antioxidantes pode ajudar?

Os cabelos costumam dizer muito sobre alguém: o corte, a cor e o comprimento são formas de expressão de estilo, moda e de identidade. Por isso, fios não saudáveis podem afetar a autoestima de muitas pessoas e, além dos fatores estéticos, também podem indicar que a saúde do corpo está comprometida. Nesses casos, será que uma dieta rica em alimentos antioxidantes pode ajudar a saúde capilar? Descubra! Segundo a dermatologista Marcela Benez, é muito importante para a saúde capilar manter uma alimentação balanceada, rica em minerais e proteínas, mas principalmente em alimentos antioxidantes, como algumas vitaminas. “Os antioxidantes agem diminuindo os radicais livres que causam o envelhecimento do corpo como um todo, inclusive do cabelo, resultando em cabelos brancos”, explica a especialista. Alimentos ricos em vitaminas contribuem para a saúde capilar   As vitaminas do complexo B estão entre os nutrientes responsáveis pelo crescimento saudável dos cabelos. Elas melhoram a resistência das fibras capilares e evitam que os fios se quebrem com facilidade. Suas funções antioxidantes também colaboram para combater quadros de caspa e de inflamação no couro cabeludo. Já a vitamina D é importante para evitar a queda dos fios e para manter o sistema imunológico mais forte. A vitamina D é obtida na sua maior parte pela exposição ao sol, mas também está presente em alimentos como ovos, leites e peixes. Já as vitaminas do complexo B podem ser consumidas em alimentos como grãos integrais, feijões, soja, lentilha e grão-de-bico e produtos de origem animal, como gema de ovo, queijos e carnes. Para alguns casos, a suplementação oral dessas vitaminas pode ser indicada.  Outra substância importante para a saúde do cabelo é o óleo de borragem, rico em ômega 6 e que ajuda no combate à inflamação e à queda capilar. Este óleo pode ser aplicado diretamente na pele ou consumido via oral, por meio da ingestão de cápsulas. Agressões de produtos químicos prejudicam a saúde dos fios Dra. Marcela ainda afirma que para garantir que os cabelos se mantenham saudáveis é fundamental evitar as agressões de agentes externos. “Além de uma boa alimentação, diminuir agressões aos fios causadas pelo sol, vento, calor em excesso e escovas progressivas é outra forma de garantir uma boa saúde capilar. Usar shampoos, condicionadores e máscaras que mantêm a qualidade do fio também ajudam”, recomenda a médica. 

O uso frequente de produtos de limpeza pode causar a síndrome das unhas frágeis?

A síndrome das unhas frágeis é um problema que debilita toda a superfície das unhas, torna-as moles e fáceis de quebrar e causa fissuras e descamações constantes. Apesar de os homens também serem diagnosticados com a síndrome, são as mulheres as mais afetadas. O uso frequente de produtos de limpeza é uma das principais causas das unhas fracas.  Síndrome das unhas frágeis pode ser causada por produtos químicos “Produtos com alto teor detergente e substâncias cáusticas agridem a pele e as unhas”, afirma a dermatologista Marcela Benez. Como exemplos, podem ser citados alvejantes, detergentes, desinfetantes, desentupidores de canos e de vasos sanitários, limpadores de forno e de vidro e removedores de ferrugem.  A melhor maneira de prevenir que os produtos químicos entrem em contato direto com as unhas é usar luvas de borracha durante as atividades de limpeza. Outras dicas dadas pela profissional para evitar a síndrome das unhas frágeis são secar bem as mãos após lavá-las, evitando fungos e bactérias, e usar sempre hidratantes para as mãos.  Doutora Marcela chama atenção ainda para outro produto muito utilizado nas unhas e que pode contribuir para o seu enfraquecimento: “A acetona também é outra causa de síndrome das unhas frágeis”. Por isso, é importante dar preferência a removedores de esmalte sem acetona e evitar o uso contínuo de esmaltes, preferindo os exemplares livres de formaldeído.  Como é feito o tratamento das unhas fracas? Já para fazer o tratamento corretamente, a primeira medida é investigar se a causa por trás da síndrome das unhas frágeis é o uso dos produtos químicos ou se existem alterações da tireoide, anemia e deficiências de vitaminas e minerais que devem ser corrigidas. “Além disso, é recomendado aumentar o consumo de alimentos ricos em biotina, zinco e silício, fontes de matéria-prima para as unhas”, conclui a dermatologista.  Foto: Shutterstock

Quais são os problemas mais comuns para quem tem pele oleosa?

Quem tem a pele oleosa sabe que ela pode ser um grande incômodo. A aparência espessa, brilhosa e com poros dilatados, por causa de uma produção de sebo maior que o normal, muitas vezes afeta a autoestima de quem tem esse problema. Mas, para além da questão estética, a oleosidade excessiva pode ter impactos na saúde da pele. Oleosidade pode causar cravos e espinhas “A pele oleosa tem tendência a ter mais cravos, espinhas, hiperplasias sebáceas (glândulas aumentadas de tamanho) e dermatite seborreica”, afirma a dermatologista Marcela Benez. Isso acontece porque a oleosidade em excesso aumenta a chance do corpo desenvolver inflamações. Nos casos de surgimento de cravos e espinhas, eles nunca devem ser espremidos. O ato, que aparentemente resolve o problema, traz riscos de contaminação com bactérias e outros micro-organismos nocivos ao corpo e ainda pode agravar a acne. O ideal é ter o acompanhamento de um especialista para avaliar quais os produtos tópicos mais indicados para cada tipo de pele, grau de oleosidade e acne.  Cuidados com a pele oleosa Segundo a Dra Marcela Benez, em casos de oleosidade em excesso, higienizar a pele adequadamente é fundamental. “É indicado fazer uma higiene com sabonetes próprios para pele oleosa, não lavar a pele mais que duas vezes ao dia e usar cremes e hidratantes próprios para esse tipo de caso”, recomenda. O tratamento é feito com os chamados sabonetes seborreguladores, que contém ácidos específicos para atuar na limpeza e no controle da oleosidade. Vale lembrar que também são importantes cuidados diários como sempre remover a maquiagem antes de dormir, usar protetor solar específico, beber água suficiente, ter uma alimentação equilibrada, evitando ao máximo alimentos gordurosos como frituras, chocolate, amendoim, entre outros. Foto: Shutterstock

Mito ou verdade: Quem tem a pele oleosa deve evitar hidratá-la?

Quando se pensa em cuidados com a pele a hidratação é fundamental. Ela contribui para a saúde da pele, renovando a barreira protetora e ainda traz uma melhoria estética, deixando o toque suave e macio. Mas quem tem uma pele oleosa, com produção de sebo excessiva, pode ficar na dúvida quanto à hidratação. Afinal, é verdade que a pele oleosa não deve ser hidratada? Segundo a dermatologista Marcela Benez, a pele oleosa deve, sim, ser hidratada, mas com produtos adequados. “A hidratação da pele, além de melhorar a barreira cutânea e equilibrar seu pH, também contribui para diminuir sua oleosidade”, explica a médica. Como tratar a oleosidade da pele Os sabonetes de limpeza profunda são os principais aliados na hora de controlar a oleosidade. Por terem compostos com ação adstringente e antimicrobiana, ajudam a controlar o sebo fechando os poros e protegem contra micro-organismos nocivos. No entanto, é preciso atenção ao utilizar esses produtos, já que a pele não deve ser lavada mais que três vezes ao dia. Além dessa rotina de limpeza, é recomendado o uso de filtro solar de toque seco, o que ajuda a proteger a pele da ação nociva do sol, mas não contribui para aumentar a oleosidade. O uso excessivo de cosméticos seborreguladores podem deixar a pele mais vulnerável, já que nesses casos a camada de proteção é retirada. Por isso, é sempre recomendado procurar um especialista antes de começar qualquer tratamento. Também é imprescindível que esses procedimentos venham sempre acompanhados de uma hidratação eficaz. Outras medidas para hidratar a pele oleosa Além dos produtos específicos e voltados para a pele oleosa, alguns outros cosméticos podem complementar a rotina de cuidados. A água dermatológica, por exemplo, é um produto que beneficia todos os tipos de pele. Além de ter uma ótima função hidratante, ela contém diversos ativos que ajudam a manter a saúde geral da pele, atuando com ação anti-inflamatória, antifúngica e analgésica.  A hidratação também se faz de dentro para fora, então os cuidados do dia a dia não devem ser deixados de lado. Ter um alimentação balanceada rica em nutrientes como vitaminas e minerais, ingerir água suficiente, evitar hábitos nocivos como tabagismo e consumo de álcool são algumas medidas que colaboram para uma pele mais saudável e hidratada. Foto: Shutterstock

Quais áreas da pele sofrem mais com o ressecamento?

As partes do corpo mais suscetíveis ao ressecamento são os joelhos, cotovelos, pernas e pés. Isso acontece porque essas áreas possuem menos glândulas sebáceas, que são responsáveis pela produção da oleosidade natural do corpo, que lubrifica e impermeabiliza a pele. Coceira, rachaduras e descamação são alguns dos problemas causados pela pele seca. O ressecamento pode ser um sinal de que o corpo está desidratado e ainda favorecer o aparecimento de doenças de pele, uma vez que a condição compromete a barreira de proteção contra fungos e bactérias. Por isso, hidratar bem a pele é mais que um cuidado estético, já que tem impactos diretos na saúde. Cosméticos hidratantes devem ser usados logo após o banho “Essas áreas devem ser hidratadas com cremes dermatológicos diariamente. Devem-se evitar os banhos quentes e o uso de buchas, porque ressecam mais. Além disso, é interessante o uso de sabonetes dermatológicos específicos para esses casos”, indica a dermatologista Marcela Benez. O momento ideal para aplicar os cremes ou loções é logo após o banho, porque a pele ainda está úmida e, dessa forma, o produto consegue aprisionar a água, amplificando a sua ação.  Fatores que contribuem para o ressecamento da pele Algumas práticas como o tabagismo, tomar sol sem proteção e ficar excessivamente exposto a ambientes refrigerados prejudicam a hidratação da pele. Por isso, é altamente recomendado por especialistas incorporar hábitos que previnam o ressecamento, ou seja, além de usar os produtos tópicos hidratantes, o paciente deve ingerir boas quantidades de água, ter uma alimentação balanceada e rica em vitaminas A e C, que são nutrientes que auxiliam na renovação e fortalecimento da pele.  Foto: Shutterstock

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